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Nicolau Maquiavel

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Por:   •  20/11/2013  •  680 Palavras (3 Páginas)  •  665 Visualizações

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NICOLAU MAQUIAVEL:

O CIDADÃO SEM FORTUNA, O INTELECTUAL DE VIRTÙ.

O autor indaga sobre o termo maquiavelismo, que usado, tanto em espaços eruditas como no dia-a-dia, nos remete a relacionar Maquiavel com o mal, o tirano. Leva-nos a refletir “quem foi este homem capaz de provocar tanto ódio, mas também tanto amor”.

O capítulo relata a biografia de Nicolau Maquiavel que nasceu em Florença, na Itália em 1469. Foi escritor, diplomata e um grande pensador político.

Maquiavel viveu em um cenário conturbado, onde os governantes não duravam mais de dois meses no poder.

Essa Itália de Maquiavel era dividida em pequenos Estados, que disputavam poder entre si.

Para aumentar ainda mais o caos, França e Espanha invadiram os Estados italianos. Em 1498, “Savonarola, que substituíra os Médicis, é deposto, enforcado e queimado.

Acompanham sua queda todos os detentores de cargos importantes na república florentina. Maquiavel passa então a ocupar a Segunda Chancelaria, posição de considerável responsabilidade na administração do Estado.”

Sua carreira diplomática foi interrompida quando os Médicis voltaram ao poder.

Maquiavel foi demitido, censurado e proibido de deixar o território florentino.

“Em fevereiro de 1513 foi considerado suspeito, acusado de tomar parte na fracassada conspiração contra o governo dos Médicis. Foi por isso torturado, condenado à prisão e a pagar uma pesada multa.”

Maquiavel, buscando voltar às funções públicas, dedica aos Médicis seu livro e pede intervenção de amigos. Em 1520, é encarregado de escrever sobre Florença a pedido dos governantes. Porém, com a queda dos Médicis, Maquiavel passa a ser visto pelos republicanos, como aliado ao antigo governo tirano. Tornou-se inimigo da República. Nicolau Maquiavel morre então em junho de 1527.

A VERDADE EFETIVA DAS COISAS

A preocupação principal de Maquiavel era falar sobre o Estado. “Não o melhor Estado, aquele tantas vezes imaginado, mas que nunca existiu. Mas o Estado real, capaz de impor a ordem. [...] Seu ponto de partida e de chegada é a realidade concreta.”

Como fazer reinar a ordem, como instaurar um Estado estável? Para Maquiavel, “a ordem, produto necessário da política, não é natural, nem a materialização de uma vontade extraterrena, e tampouco resulta do jogo de dados do acaso. Ao contrário, a ordem tem um imperativo: deve ser construída pelos homens para se evitar o caos e a barbárie, e, uma vez alcançada, ela não será definitiva, pois há sempre, em germe, o seu trabalho em negativo, isto é, a ameaça de que seja desfeita.” A política é o resultado das ações concretas dos homens em sociedade.

NATUREZA HUMANA E HISTÓRIA

O autor descreve a percepção de Maquiavel quanto à natureza humana. Segundo o pensador, “os homens são ingratos, volúveis, simuladores, covardes

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