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Nietzsche

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Por:   •  30/5/2014  •  Tese  •  919 Palavras (4 Páginas)  •  326 Visualizações

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Em 15 de outubro de 1844, em röcken, na Prússia, nasce Friedrich Wilhelm Nietzsche, Filho de pastor protestante. Nietzsche cresceu na alemanha, que sofria influências e transformações que iriam influenciar no pensamento de Nietzsche. Do contexto do século XIX, onde a modernidade começava, a ciência aparecia intensa e havia uma paixão pelo progresso, Nietzsche aparece como filósofo e crítico da cultura ocidental. Em 3 de janeiro de 1889, cai vitima da loucura e vem a falecer aos 56 anos em 25 de agosto de 1900.

A base do pensamento nietzscheano é a cultura grega pré-socratica. Nessa época não existia a idéia de “verdade” como hoje, o pensamento era fundado no devir, a vida como transformação constante: “toda transformação é movida por uma força que mantem tudo num fluxo de constante transformação” - Heráclito. Porem no mundo pós-socrático esse pensamento foi deixado de lado e se deu espaço à busca da verdade e a razão. Com isso nietzsche tenta resgatar o pensamento pré-socrático e se coloca como crítico ferrenho a platão e a historia da filosofia dizendo que a história do pensamento humano (criação da idéia de verdade) é a negação da vida. diante dessa crítica pela busca da verdade Nietzsche cria uma linha nova de pensamento filosófico, enquanto os outros filósofos perguntam o que é ou não verdade nietzsche indega: pra que e por que a verdade?

Sob esta influência Nietzsche publica, em 1872: O nascimento da tragédia. Mostrando que a civilização grega pré-socrática é a civilização da afirmação da vida em meio a tragicidade da mesma.

Além da influência grega Nietzsche sofre influência de Schopenhauer, devido principalmente a sua negação do sobrenaturalismo e transcendentalismo.

Para Nietzsche o mundo é tudo que existe, não há objetivo, pois se houvesse já teria sido alcançado. O mundo apresentasse como um “caos eterno”, nada é além de vontade de potência, e esta é um jogo de forças constituindo ao mundo seu seu eterno movimento. Assim é criado a doutrina do “eterno retorno” onde as forças que constituem o mundo são finitas e o número de combinações entre as mesmas também é finito, porém o mundo é eterno. Logo se o número dos estados por que passa o mundo é finito e se o tempo é infinito, todos os estados que hão de ocorrer no futuro já ocorreram no passado.

A partir dai, ao contrário do pessimismo de Schopenhauer, Nietzsche luta pela afirmação e valorização da vida, e cria uma alternativa as ilusões criadas pela religião e pela ciência, desferindo críticas ao valores morais, a modernidade e a cultura ocidental, especialmente ao cristianismo o qual ele se refere como o platonismo do povo. Nietzsche examina como surgem os valores e constata que não existem desde sempre, mas são “humanos, demasiado humanos”. Apareceram em algum momento e em algum lugar.

Nietzsche acredita que em vez de esperar que um poder transcendente justifique o mundo, o homem tem de dar sentido à própria vida; em vez de aguardar que venham redimi-lo, deve amar cada instante como ele é, mudar esse pensamento moderno de calorizar o amanhã, o progresso, esquecendo de viver o agora, deixando de valorizar o nosso corpo, os nossos prazeres, para assegurar um mundo para depois da morte. Nesse contexto Nietzsche mostra a necessidade da transvaloração dos valores, a desconstrução de toda a ética e moral vigente na cultura ocidental.

Assim, em 1882 Nietzsche publica: A gaia ciência, onde ele apresenta a promessa de um novo destino para a humanidade e anuncia a morte de Deus. Assim, a moral cristã

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