Noção do Devir

PUC – São Gabriel

Filosofia: Razão e Modernidade

Nome: Isabela Pereira 2º período, André Luiz 1º período, Alan Moreira 1º período, Nicholas Padom 1º período

Turma: 201

Dinâmica: A noção de “devir” em Heráclito

Questionário

1. Desenvolva as ideias centrais do item: “o mundo como devir” (falar dos exemplos “rio” e da “vela acesa”.

1. O que quer expressar Heráclito com o enunciado: “a luta dos contrários” (justificar o uso do termo “polemos”). Analisar a frase: “o que se opõe a si mesmo está em acordo consigo mesmo, harmonia e tensões contrarias como as do arco e da lira.

1. Como é possível chegarmos ao dizer que pode falar-se unidade entre a multiplicidade. Explique o modo de Heráclito refletir acerca da unidade (destaque exemplo)

1. É relativista Heráclito? Em que sentido?

Respostas

1. O item como devir é saber que o mundo é uma mudança continua e constante. A permanência é uma ilusão. O rio permanece em constante mudança e nos também, exemplo que não podemos entrar duas vezes no mesmo rio. A vela nos remete a ilusão de que a chama é permanente e tanto a cera quanto o fogo se transformam.

1. Ele quer expressar que a harmonia do mundo surge das tensões dos opostos ou seja aquilo que se opõe, acaba em harmonia. Portanto a luta dos contrários traz a harmonia e justiça. O uso do termo “polemos” é uma representação no sentido geral, qualquer tipo de guerra, em grego significa “pai” e “rei”, ou seja, na filosofia de Heráclito está relacionado com a harmonia entre as tensões dos opostos. São coisa contrarias que se complementam, como arco e a lira, que mesmo com as cordas tensas produz melodias e acordes perfeitos.

1. A multiplicidade é unidade e a unidade, multiplicidade, pois cada contrário nasce do seu contrário e faz nascer o seu contrário, ou seja, inseparáveis. Para Heráclito a unidade primordial é múltipla, “tudo um”, significa que a multiplicidade tensa, contraditória ou em luta é a unidade e a comunidade de todas as coisas. Exemplo “a beleza traz dentro de si a feiúra e a feiúra traz dentro de si a beleza.

1. Sim, pois ele questionava e contrariava todas as verdades pré-definidas por outros filósofos a respeito do ser, afirmando que o mundo é o resultado da tensão gerada entre os contrários, que cada coisa “é e não é” ao mesmo tempo, que tudo está em constante transformação.

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