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O Realismo Aristotélico

Por:   •  19/4/2018  •  Resenha  •  469 Palavras (2 Páginas)  •  2.517 Visualizações

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Realismo aristotélico

Aristóteles causou grande influência na filosofia ocidental de vários aspectos, ele constituiu uma explicação desde o mundo físico até os astros, a metafisica e outros tantos. Suas teorias são atemporais, na teoria do conhecimento questiona coisas como ser, vir a ser, substancia, forma, matéria, ato e potência, essência, experiência, além de suas críticas à antigos filósofos.

Suas criticasse baseavam na seguinte forma, os primeiros filósofos indagavam sobre o princípio de tudo, do cosmo, estavam apenas ligados as experiências sensíveis, apenas utilizavam algo natural para explicar as coisas, porém não questionavam como essas tais “coisas” haviam surgido ou apenas eram o que eram. Segundo Aristóteles, eles ignoravam a essência do movimento do princípio de inteligibilidade.

Após esses os que os sucederam se atinham apenas a razão das coisas, ignoravam os sentidos, a experiência. Entretanto, ele defende que o que é eterno e imutável não pode gerar; o que muda é material e sensível, daí surge o realismo. Rejeita o materialismo e o idealismo. Conclui que todos que o antecederam falharam na tentativa de explicar as causas. Criticou a ideia de Platão que dizia que tudo provem do mundo inteligível, afirma que todos os homens têm por natureza o desejo de conhecer e por isso sustenta anda mais sua crítica, pois mostra que o conhecimento do homem se dá através da relação dos sentidos com o mundo.

Desenvolve então que o ser a partir de seus sentidos criam os primeiros contatos com o mundo pela memória, que daí surge a capacidade de aprender, reter informações que produz conhecimento que depois pode ser recordado. Podemos chamar de experiência que é o primeiro grau para o conhecimento “experiências sensíveis”, o segundo é o das artes uteis e práticas, para se ter ciência se deve perguntar o porquê daquilo para chegar a sua essência.

Define o conhecimento universal como o grau mais elevado, pois o conceito particular se dá por experiências que são singulares e variam, tem mudanças. A partir das impressões que as pessoas têm é analisada as características em comum, formando o senso comum. Essa etapa é chamada de intermediaria entre o sensível e o inteligível, nesse momento é necessário usar o raciocínio para formar as ideias comuns e diferentes das coisas. Essa capacidade apenas os seres humanos são dotados e se dá por meio dela a ciência, que é formada de fatos.

O conhecimento inteligível está contido na alma, é o último passo para o conhecimento, essas teorias estão diretamente ligadas a metafisica, fala que todo ser tem uma essência e existência individual, todo ser pertence a uma espécie e tem qualidade e quantidade. A tese das quatro causas se denomina da seguinte maneira: causa formal, a substancia, o porquê; causa material, a matéria nela contida; causa eficiente, que é onde se inicia o movimento e causa final, finalidade, para onde todos tendem (motor imóvel).

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