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O SURGIMENTO DO MOVIMENTO FENOMENOLÓGICO: OS PRIMEIROS MOMENTOS

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Por:   •  6/4/2014  •  1.247 Palavras (5 Páginas)  •  1.946 Visualizações

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O Surgimento do Movimento Fenomenológico: Os Primeiros Momentos

Edmund Husserl foi a inspiração para a obra de Spigelberg “O Movimento Fenomenológico” de 1976. Tomando a partir daí uma direção para incluir a Fenomenologia no mundo.

Com a “Atitude Fenomenológica”, muitos pesquisadores puderam se aprofundar em seus objetivos no estudo. Muitos agregados da filosofia até mesmo da psicologia, usavam a fenomenologia para justificar a procura pela verdade.

No final do século XIX, Franz Brentano, Karl Stumpf e Edmund Husserl dariam início à fenomenologia, porém o “Movimento Fenomenológico” se deu graças a Husserl que ganhou vários seguidores em todo o mundo a partir de 1910, ano também em que ele passa a inspirar o início da “Fenomenologia”. Husserl tinha grande interesse em astronomia e acreditava que partindo da matemática encontraria respostas para suas duvidas sobre fundamentação. Assim, seguindo essa linha, Husserl acaba se aproximando de Franz Brentano e da filosofia, passando a se dedicar a ela com o intuito de tentar entender as demais ciências.

Sob a influência das discussões epistemológicas de Wilhelm Dilthey, Husserl cria a “Ciência Eidética”. Lembrando que sua obra sobre o assunto nunca foi publicada, pois sua busca pela exatidão se tornou incansável. Rumores especulam que sua obra provia de 30 mil páginas, alguns até diziam chegar a 40 mil.

Brentano influenciou Husserl a ingressar na Universidade de Halle, e ele acabou por se tornar assistente do psicólogo e professor de filosofia, Karl Stumpf que seguia a linha de Brentano opondo-se a Wundt. Stumpf foi a principal peça para um novo circulo de pesquisadores que seguiam seu estudos, coordenados por Oswald Külpe. E seguiu para a Universidade de Berlim sob a influência de Christian Von Ehrenfels e do próprio Stumpf que assumiu a Psicologia da Gestalt, método formado por Max Wertheimer, Wolfgang Köler e Kurt Kofka.

Em 1900 foi publicada A Crítica do Psicologismo nas Investigações Lógica, sendo esse o primeiro movimento de Husserl. Após as discussões sobre sua teoria, ele conduz sua busca à “Redução Fenomenológica”, pois a fenomenologia assim como a filosofia, se fortalece da duvida, foge do padrão da época em que tudo pode ser explicado por meio de métodos científicos, enquanto a fenomenologia busca respostas distintas sobre um mesmo termo. Na “Redução Fenomenológica” ou “Epoché”: Retornando à consciência e tentando não se influenciar pelo mundo ao redor. Precisamos olhar as coisas, pelo que realmente são.

A época em que Husserl se tornara professor foi crucial para a construção da fenomenologia. Então a partir da expansão de seus círculos de alunos e pesquisadores o “Movimento Fenomenológico” começou a se destacar, ganhando o nome de “Circulo de Munique” que se iniciou em 1904. Em 1905 seu grupo se ampliou formando o “Circulo de Göttingen” formado por um grupo de filósofos.

Husserl se aposentou em 1928 em Freiburg e nesse período de 1920 e 1930 o Existencialismo se aproximou da fenomenologia.

Existencialismo: O Ser e Seus Múltiplos

Foi a mídia quem apropriou o termo “Existencialismo” em 1910, designando aspectos sociais da vida na França, tendo como um de seus intelectuais Jean-Paul Sartre. Em 1945 Sartre declara que: “Minha filosofia, é uma filosofia da existência. O existencialismo, eu não sei o que é”. (Apud Russ, 1984, p.39). Muitos termos referentes ao existencialismo foram criados por vários historiadores, temos Jean Wahl, Heisman, Heidegger, Kierkegaard, Jaspers, Luijpen e Régis Jolivet. Tendo também alguns autores como, Nicola Albagnano, T. R. Giles, Jean Beaufret, Norberto Bobbio, trabalhavam em conjunto, deixando de lado as denominações sem sucesso sobre o assunto.

Søren A. Kierkegaard era um pastor protestante dinamarquês e marcou o primeiro momento do Existencialismo na história. E depois foi usado como peça chave no século XX para o desenvolvimento e evolução da teoria. Kierkegaard acreditava que vivemos em um mundo de ideologias, e que nossas escolhas e atos são subordinados inconscientemente pelo modo em que vivemos, pela nossa sociedade dominadora. Passamos tanto tempo pensando no que queremos para ser feliz que nos esquecemos do termo “o que precisamos para ser feliz?”

Martin Heidegger marcou um momento especifico entre Fenomenologia e Existencialismo, explorando o que é o Ser. E através de Franz Brentano, Heidegger chega a Husserl tornando-se seu assistente em Freiburg. Sendo que, antes desse momento, Heidegger teve que travar uma batalha interna entre a teologia e a filosofia, pois para continuar no mundo acadêmico Heidegger contava com a ajuda da Fundação em Honra de Santo Tomás de Aquino, e isso acabava obrigando-o a trabalhar com a escolástica.

Heidegger se tornou amigo de Husserl e também de Karl Jaspers. Ele criou laços com Husserl

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