Percepção Memória Imaginaçao

JUSTIFICATIVA

A busca do conhecimento é a grande aventura humana no grande universo da existência. Conhecer é começar a examinar as contradições das aparências à essência da opinião ao conceito, como afirmavam os filósofos socráticos. Mas como conhecer? O tema justifica-se pela ideia de entender o processo do conhecer.

Há varias maneiras de dividir as atividades do intelecto. Para efeito didático, escolhemos da tradição filosófica as seguintes: a percepção, a memória e a imaginação, de forma que, este trabalho tem importância social, pois estas faculdades estão presentes no cotidiano da vivencia humana.

 

OBJETIVO GERAL

Conceituar e apresentar à comunidade escolar as diferenças e semelhanças entre percepção, memória e imaginação, mostrando através do processo ensino aprendizagem as varia formas de ver o mundo.

 

REFERENCIAL TEÓRICO

Como pensamos? Há várias maneiras de dividir as atividades do intelecto. Para efeito didático, escolhemos, da tradição filosófica, as seguintes; percepção, memória e imaginação.

Percepção é o exame das sensações, podemos partir disso para conhecer o mundo. Por meio da percepção, nós não apenas ouvimos o som em uma festa, mas podemos compreender o ritmo, verificar se as pessoas estão felizes e enxergar seus movimentos de dança etc. Argumenta Descartes, que: “A percepção pode por em dúvida sua própria existência, já que para duvidar é preciso existir” (DESCARTES, 1991). Looke diz: “A forma de conhecermos o mundo é adquirida ao longo do tempo, o conhecimento provem de nossa experiência”.( CHAUÌ, 2011)

A memória é uma evocação do passado. É a capacidade de reter e guardar o tempo que passou, salvando-o da perca total. É a primeira e fundamental experiência de tempo. É a garantia da própria identidade, é dividida em passado, presente e futuro. É uma percepção interna chamada introspecção e vai além do individual e do coletivo. Marcel Proust diz: “A memória é garantia da nossa própria identidade, o modo de podermos dizer “eu” reunindo tudo o que fomos e fizemos com tudo o que somos e fazemos”(CHAUÍ, 2011).

Condenada pela tradição filosófica, a imaginação encontra um lugar de importância na Filosofia Contemporânea, em especial com Jean-Paul Sartre. A imaginação como criação de imagens que podem libertar o indivíduo da relação imediata com o mundo. Ao imaginarmos um mundo que não existe, poderíamos julgar o mundo que existe. A imaginação desenvolve os indivíduos e pode levá¬-los a fazer as mais diferentes proposições. Hoobes diz que: “A imaginação é a condição fundamental das atividades mentais, ligando-a diretamente com a sensação. Na realidade a imaginação nada mais que uma sensação enfraquecida e vagarosa diante de seu objeto”(HOOBES, 1991). A imaginação seria diretamente reprodutora da percepção na área fantasia. Por isso filosoficamente, a palavra ”imaginação” é usada como sinônimo de percepção ou como um aspecto da percepção.

METODOLOGIA