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Período Pré-Socráticos

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Por:   •  29/11/2014  •  1.853 Palavras (8 Páginas)  •  418 Visualizações

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Colégio Modelo – Curso Formação de professores

FILOSOFIA

PERÍODO

PRÉ-SOCRÁTICO

Por:

Maria Luiza Medeiros

Poliana Balla

Sabina Silva

Claudia S. Bento

Nova Friburgo-2014

INTRODUÇÃO

A etimologia da palavra filosofia é muito objetiva, pois, é composta por duas outras palavras gregas: phylos (filo) que significa “amigo ou amante” e Sophia (sofia) que quer dizer “sabedoria” . Então no conceito etimológico, a ideia sobre o que possa vir a ser a Filosofia, numa perspectiva de três faces conceituais.

Filosofia é razão- O filósofo é a razão em movimento na busca de si mesma.

Filosofia é Paixão- O filósofo antes de tudo é uma amante da sabedoria. Toda atitude humana, inicialmente é passional.

Filosofia é Mito- O filósofo é um mítico em busca da verdade velada. Só naquilo que queremos. O mito para a filosofia é vital, pois cria ícones possíveis do mundo das ideias.

A reflexão filosófica nasceu na Grécia no século VI a.C. com os filósofos de chamados pré-socráticos.

Filósofos pré-socráticos é o nome pelo qual são conhecidos aqueles filósofos da Grécia Antiga que, como sugere o nome, antecederam a Sócrates. Essa divisão propriamente, se dá mais devido ao objeto de sua filosofia, em relação à novidade introduzida por Platão, do que à cronologia – visto que, temporalmente, alguns dos ditos pré-socráticos são contemporâneos a Sócrates, ou mesmo posteriores a ele (como no caso de alguns sofistas). Primeiramente, os pré-socráticos, também chamados naturalistas ou filósofos da physis , tinham como escopo especulativo o problema cosmológico, ou cosmo-ontológico, e buscavam o princípio (ou arché) das coisas.

DESNVOLVIMENTO

O Mito na filosofia Grega:

Antes de a primeira filosofia evoluir na Grécia antiga, o retrato predominante do mundo era mitológico. Esse retrato ganhou corpo ao longo de séculos. A mitologia grega se desenvolveu plenamente por volta de 700 a.C., quando Homero e Hesíodo registraram compilações de mitos. As mais célebres são os poemas Ilíada e Odisséia, de Homero.

Há pelo menos duas explicações possíveis para o surgimento da mitologia grega: os deuses representam fenômenos naturais, como o sol e a lua, ou eram heróis de um passado remoto, que foram glorificados ao longo do tempo.

Os Deuses gregos se assemelharam fisicamente aos humanos e revelava sentimentos humanos, com freqüência se comportando de uma maneira tão egoísta quanto qualquer mortal.

As histórias desses deuses falam de uma época heróica, de homens e mulheres com poderes extraordinários e a exemplo do que ocorreu em outras culturas, há também mitos que narram à criação do mundo e da humanidade.

Os mitos são crenças e observações dos antigos rituais gregos, o primeiro povo ocidental, surgindo por volta de 2000 a.C.. Consiste principalmente de um grupo de relatos e lendas diversos sobre uma variedade de deuses.

A mitologia grega tem várias características particulares. Os deuses gregos eram retratados como semelhantes aos humanos em forma e sentimentos. Ao contrário de antigas religiões, como o Hinduísmo ou o Judaísmo, a mitologia grega não envolvia revelações especiais ou ensinamentos espirituais.

Os filósofos Pré-socráticos baseavam-se em mitos peculiares à cada um, pois os mitos eram contados como explicação para a verdade e mesmo sem provas científicas eram inquestionáveis, pois, os poetas que os contavam eram tidos como porta vozes dos deuses.

Os filósofos Pré-socráticos:

Os precursores da Filosofia foram os pré-socráticos, filósofos que buscavam a origem natural do universo e das coisas através de explicações lógicas e fundamentadas na observação e estudo da realidade; eram, em geral, monistas, ou seja, acreditavam que o universo tinha sido gerado através de um único elemento, ou fenômeno. A seguir, os principais deles e suas linhas gerais de pensamento:

> Tales de Mileto (624-548 a.C):

Tales tem uma vasta colaboração para o pensamento filosófico ocidental: era matemático e entre suas várias viagens, uma delas ao Egito, elaborou uma teoria de como se davam as cheias do rio Nilo. Também observou as pirâmides, através de um cálculo elaborado a partir da proporção entre cumprimento da sombra projetada pela pirâmide e sua altura, o que ainda hoje é um importante método geométrico para se medir áreas, o teorema de Tales. Mas como monista/naturalista, Tales também cria que todas as coisas derivariam de um único elemento. Para ele, a origem, o 'arché' das coisas, estava na água.

> Anaxímenes de Mileto (588-524 a.C):

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