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Pesamento Cientifico Sobre O Soial

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Por:   •  1/12/2014  •  2.949 Palavras (12 Páginas)  •  340 Visualizações

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Resumo

3. As principais contribuições do pensamento sociológico clássico.

As principais contribuições pensamento sociológico clássico se da na importância da compreensão das matrizes do pensamento social e a capacidade de explicar o mundo contemporâneo, e uma compreensão de um conjunto de princípios fundamentais que formam a teoria social desses autores e seus principais conceitos.

Émile Durkheim, foi um pensador francês que deu a sociologia o status de disciplina acadêmica, e tinha uma linha de pensamento no positivismo com uma grande influencia do darwinismo social e a crescente valorização da ciência como fonte de obtenção da verdade. Ele via a necessidade de criação de novos hábitos e comportamento do homem moderno visando o bom funcionamento da sociedade.

Para Karl Marx o capitalismo baseava-se na exploração do trabalho, uma exploração oculta e mascarada. Já Max Weber tinha como preocupação racionalidade, pois o capitalismo levou uma crescente racionalização da sociedade, conduzindo a mecanização das relações humanas.

3.0 AS PRIINCIPIS CONTRIBUIÇÕES DO PENSAMENTO SOCIOLÓGICO CLÁSSICO

Nesta unidade, vamos estudar o pensamento sociológico clássico, que consiste na compreensão da realidade social. É usual alunos nos perguntarem qual a razão de se estudar pensadores que viveram no século XIX.

A importância da compreensão das matrizes do pensamento social se deve a sua capacidade de explicar o mundo contemporâneo. A atualidade de suas obras significa que elas não faram corroídas pelo tempo e que são capazes de lançar luz na compreensão do mundo contemporâneo.

Nesta unidade, é importante compreender o conjunto de princípios fundamentais que formam a teoria social desses autores e seus principais conceitos.

3.1 ÈMILE DURKHEIM E O PENSAMENTO POSSITIVISTA

O positivismo é uma corrente de pensamento que surgiu no século XIX na Europa e foi fortemente influenciado pela crescente valorização da ciência como fonte da obtenção da verdade. O positivismo se inspirou no método de investigação das ciências da natureza, e biologia foi considerada como referência. A sociedade era passível de compreensão e homem possuía uma natureza social.

As pesquisas sobre o funcionamento do corpo humano conduziram os positivistas a pensar a sociedade como um grande organismo social, constituída de parte integradas e coesas que deveriam funcionar harmonicamente. Desse modo, conhecer sua anatomia e descobrir as causas de suas doenças.

Outra forte influencia foi o darwinismo social, que consistiu que as sociedades mudariam e evoluiriam no mesmo sentido.

Émile Durkheim (1858-1917) o pensador francês que a sociologia o status de disciplina. Viveu em uma época de crises econômicas e sociais, que causam desemprego e miséria entres os trabalhadores. As frequentes ondas de suicídio eram analisadas como indicio de que sociedade era incapaz de exercer controle sobre o comportamento de seus membros.

Acreditava que os problemas de sua época não eram de natureza econômica, mas de natureza moral, pois a regras de conduta não estavam funcionando. Via a necessidade de criação de novos hábitos e comportamento do homem moderno visando ao bom funcionamento da sociedade.

3.1.1 A RELAÇÃO INDIVIDUO X SOCIEDADE

Ao nascer, o individuo encontra a sociedade pronta e acabada. As maneiras de se comportar, de sentir as coisas, de curti a vida, já foram estabelecidas pelos outros e possuem a qualidade e ser coercitivas (Martins, 1990, p. 49). A imposição do social sobre o individual é o que determina o nosso comportamento, por isso o comportamento social deve ser pautado nas regras socialmente aprovada. Veja como Durkheim, (1985, p.2), exemplifica essa questão: Se não me submeto às convenções mundanas, se ao me vestir não levo em consideração os usos seguidos em meu país e na minha classe, o riso que provoco e o afastamento em que os outros me conservam produzem os mesmos efeitos de uma pena propriamente dita. (...) Não sou obrigado a falar o mesmo idioma que meus compatriotas, nem empregar as moedas legais, mas é impossível agir de outra maneira. (...) Se sou industrial, nada me proíbe de trabalhar utilizando processos e técnicas do século passado, mas, se o fizer, terei a ruína como resultado inevitável. Portanto, não existe espaço para manifestação da individualidade, pois é o social que determina nosso comportamento individual, atuando como uma verdadeira “camisa de força” sobre nossas individualidades.

3.1.2 OS FATOS SOCIAIS E A CONCIÊNCIA COLETIVA

Para Durkheim, a sociologia deveria ocupar-se dos fatos sociais de natureza coletiva, os quais se apresentam ao indivíduo como exteriores e coercitivos. Ele assinala o caráter impositivo dos fatos sociais. Eis aqui um conceito fundamental para analisar a sociedade. Os fatos sociais são todos aqueles que tenham três características:

1. Exterioridade: ou seja, não foi criado por nós, é exterior a nossa vontade.

2. Coercitividade: enquadra nosso comportamento, atua pela intimidação e induz o homem à aceitação das regras a despeito de seus anseios e opções pessoais.

3. Generalidade: qualidade do que é geral, ou seja, atinge um grande número de pessoas na sociedade.

Os fatos sociais podem ser normais ou patológicos. Um fato social normal é aquele que desempenha alguma função importante para sua adaptação ou evolução, como, por exemplo, o crime. Um fato patológico, porém, é aquele que se encontra fora dos limites permitidos pela ordem social.

Os fatos sociais são considerados patológicos quando as leis não funcionam. Quando as regras não estão claramente estabelecidas, estaríamos diante da anomia.

Por consciência coletiva entende-se um conjunto de ideias comuns que formam a base para uma consciência da sociedade. Cada um de nós possui uma consciência individual, que faz parte de nossa personalidade. Existe também uma consciência coletiva, formada pelas ideias comuns que estão presentes em todas as consciências individuais de uma sociedade.

A consciência coletiva está difusa na sociedade e por isso ela é exterior ao indivíduo. Significa que a consciência coletiva não é o que o indivíduo pensa, mas o que a sociedade pensa. Ela age sobre o indivíduo de maneira coercitiva, exercendo uma autoridade sobre o modo

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