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Platão elabora a teoria do inatismo

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Por:   •  28/7/2014  •  Artigo  •  412 Palavras (2 Páginas)  •  382 Visualizações

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a alma é imortal e muda de corpo após a morte. Nessa mudança de corpo, as almas contemplam as idéias perfeitas. O conhecimento do mundo real se dá pela lembrança do mundo ideal.

Assim, Platão elabora a teoria do inatismo. A alma recupera a idéia perfeita antes de encarnar; Adquirimos o conhecimento antes de nascer e o carregamos conosco ao nascer (...) por que o saber é isso: adquirido um conhecimento, conservá-lo e não esquecê-lo.

A ignorância é importante para a sabedoria, pois a pessoa que se considera ignorante sobre algo, não que ela seja "burra", mas sim, que tem humildade para buscar conhecimento, saber, ter curiosidade para cada vez aprender mais.

A alma é o sopro vital, presente em todos os seres. É definida como aquela que tem capacidade de mover por si mesma. Está dividida em três partes: a racional, localizada no cérebro - o ímpeto, localizado no peito e os apetites localizado no ventre.

Morrer para o filosofo é libertar-se do cárcere do corpo.

O corpo como túmulo da alma, significa que o corpo e a alma são duas existências distintas. Uma existência aparente (corpo) e uma existência real (alma). O inteligível (alma) é capaz de conhecer por meio das reminiscências, e o sensível (corpo) participa do inteligível.

Há uma separação entre corpo e alma, sendo o homem um misto, e não uma unidade desses dois aspectos. O aparente se altera, morre e o inteligível permanece, pois é uma realidade estável.

Pensar sobre o corpo exige pensar sobre a existência, sobre a aparência, sobre a vida e a morte, sobre a finitude, sobre o tempo, sobre o sensível e o invisível.

Para o filósofo, o corpo está sujeito aos males da condição humana, sobre a qual se impõe a natureza, devendo portanto, obedecer à alma e serví-la pois, o corpo é ininteligível, multiforme, dissolúvel e jamais igual a si mesmo. Já a alma é inteligível, estável e imortal, devendo pois comandar e dirigir.

Segundo Platão, o corpo é um obstáculo para a alma que busca a verdade.

O material (corpo) é modelado, é o que recebe a essência ou forma divina, se altera e se destrói. Essa alteração é como uma resistência à informação divina, o que justifica sua destruição e morte.

"Ora, a alma pensa melhor quando não tem nada disso a perturbá-la; nem a vista, nem o ouvido, nem a dor, nem prazer de espécie alguma, e concentrada em si mesma, dispensa a companhia do corpo, evitando qualquer comércio com ele, e esforça-se por apreender a verdade." (Fédon)

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