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Principais Filosofos

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Por:   •  21/9/2013  •  1.573 Palavras (7 Páginas)  •  627 Visualizações

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Friedrich Nietzsche

Este genial pensador alemão nasceu em Röcken, a 15 de outubro de 1844, e tornou-se um dos mais importantes filósofos da Alemanha do século XIX. Friedrich Nietzsche nasceu no seio de uma família protestante – o pai e os dois avôs eram pastores -, ele cresceu praticamente direcionado para a mesma vocação. Entre as crianças, seu apelido era ‘o pequeno pastor’, pois era um aluno exemplar e obediente. Perdeu o pai logo cedo e foi criado pela mãe, duas tias e a avó. Com os colegas ele fundou uma sociedade artística e literária, graças à qual esboçou seus primeiros poemas e produziu suas primeiras melodias.

Com dezoito anos, perdeu a fé no Deus Cristão, o que fez com que passasse o resto de sua vida à procura de uma nova divindade. Na faculdade passou por um período de esbórnia. A princípio, devido ao seu excesso de espírito crítico, sentiu dificuldades para as práticas do fumo e da bebida, mas com o tempo fumar, beber e namorar se tornaram constantes em sua vida.

Na Universidade de Bonn, em 1865, conheceu Schopenhauer através de sua obra O Mundo Como Vontade e Idéia que impressionou seus pensamentos para sempre, chegando a referir-se a ele como “um espelho no qual descobri repentinamente o mundo, a vida e a minha própria natureza retratada como uma grande aterradora”. Mesmo passando a denunciar, como uma forma de decadência, o pessimismo, continuava sendo um homem infeliz, onde a alegria da vida não passava de mais uma auto-ilusão.

Mesmo míope e filho de mãe viúva, Niestzsche foi convocado ao serviço militar, de onde em pouco tempo se ausentou após uma contusão sofrida ao cair de um cavalo. Por tão pouco tempo de experiência militar, suas ilusões quanto aos soldados se mantiveram e a vida de resistência, obediência, disciplina e comando continuavam a empolgar sua imaginação.

Para Friedrich Nietzsche, na luta da vida é preciso de força e não de bondade, de orgulho e não humildade, de inteligência no lugar do sentimento coletivo; que ao contrário das massas, os gênios são os verdadeiros objetos da evolução; que os destinos e as diferenças são arbitrários ao poder e não a “justiça”; que a democracia e a igualdade são opostas à natureza da sobrevivência e da seleção.

Suas críticas sobre as culturas e as religiões ocidentais levaram-no a considerar que os socialistas alemães, os ingleses darwinistas e os positivistas franceses, mesmo rejeitando a teologia cristã, não foram capazes de negar as idéias morais nascidas de seus princípios. Para Nietzsche o Budismo e o Cristianismo eram “religiões da decadência”, sendo o primeiro muito mais realista – idéia expressa em seu livro O Anticristo. Olhou por trás das ideologias que mobilizavam a sociedade humana, indo além dos valores aceitos pela civilização. “Segundo ele, a religiosidade, a moralidade e a política serviam apenas para mascarar a realidade obscura.”.

‘’A vida vai ficando cada vez mais dura perto do topo. ’’

Sócrates

Sócrates nasceu em Atenas, provavelmente no ano de 470 aC, provinha de uma família humilde , tornou-se um dos principais pensadores da Grécia Antiga. Podemos afirmar que Sócrates fundou o que conhecemos hoje por filosofia ocidental. Foi influenciado pelo conhecimento de outro importante filósofo grego: Anaxágoras. Seus primeiros estudos e pensamentos discorrem sobre a essência da natureza da alma humana.

Sócrates era considerado pelos seus contemporâneos um dos homens mais sábios e inteligentes. Em seus pensamentos, demonstra uma necessidade grande de levar o conhecimento para os cidadãos gregos. Seu método de transmissão de conhecimentos e sabedoria era o diálogo. Através da palavra, o filósofo tentava levar o conhecimento sobre as coisas do mundo e do ser humano.

Conhecemos seus pensamentos e ideias através das obras de dois de seus discípulos: Platão e Xenofontes. Infelizmente, Sócrates não deixou por escrito seus pensamentos.

As crenças de Sócrates, em comparação às de Platão, são difíceis de discernir. Há poucas diferenças entre as duas ideias filosóficas. Consequentemente, diferenciar as crenças filosóficas de Sócrates, Platão e Xenofonte são uma tarefa difícil e deve-se sempre lembrar que o que é atribuído a Sócrates pode refletir o pensamento dos outros autores.

Se algo pode ser dito sobre as ideias de Sócrates, é que ele foi moralmente, intelectualmente e filosoficamente diferente de seus contemporâneos atenienses. Quando estava sendo julgado por heresia e por corromper a juventude, usou seu método de elenchos para demonstrar as crenças errôneas de seus julgadores. Sócrates acredita na imortalidade da alma e que teria recebido, em certo momento de sua vida, uma missão especial do deus Apolo Apologia, a defesa do logos apolíneo "conhece-te a ti mesmo".

Sócrates também duvidava da ideia sofista de que a arete (virtude) podia ser ensinada para as pessoas. Acreditava que a excelência moral é uma questão de inspiração e não de parentesco, pois pais moralmente perfeitos não tinham filhos semelhantes a eles. Isso talvez tenha sido a causa de não ter se importado muito com o futuro de seus próprios filhos. Sócrates frequentemente diz que suas ideias não são próprias, mas de seus mestres, entre eles Pródico e Anaxágoras de Clazômenas.

Sócrates não foi muito bem aceito por parte da aristocracia grega, pois defendia algumas ideias contrárias ao funcionamento da sociedade grega. Criticou muitos aspectos da cultura grega, afirmando que muitas tradições, crenças religiosas e costumes não ajudavam no desenvolvimento intelectual dos cidadãos gregos.

Em função de suas ideias inovadoras para a sociedade, começa a atrair a atenção de muitos jovens atenienses. Suas qualidades de orador e sua inteligência, também colaboraram para o aumento de sua popularidade. Temendo algum tipo de mudança na sociedade, a elite mais conservadora de Atenas começa a encarar Sócrates como um inimigo público e um agitador em potencial. Foi preso, acusado de pretender subverter a ordem social, corromper a juventude e provocar mudanças na religião grega. Em sua cela, foi condenado a suicidar-se tomando um veneno chamado cicuta, em 399 AC.

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