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Questinário Unidade L E Ll Homem E Sociedade Unip Interativa

Trabalho Universitário: Questinário Unidade L E Ll Homem E Sociedade Unip Interativa. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  2/6/2014  •  1.017 Palavras (5 Páginas)  •  988 Visualizações

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RÉPLICA

Senhores e Senhoras, entendo a dificuldade, o trabalho da defensoria em fazer o maior esforço pra defender o caso, é uma tarefa totalmente descabida defender um caso de canibalismo. Nos dirijo a vcs para fazer um apelo. O que nos deixa com muito medo é imaginar que hoje aqueles assassinos podem sair daqui à solta por aí, em liberdade, isso nos amedronta.

Ora, tão desprovida está a defesa de argumentos que trás inverdades tentando confundi-los, inverdades como a de que o alimento havia acabado. Já falamos anteriormente e volto a afirmar no vigésimo dia ainda havia comida...é incoerente dizer que 03 dias depois estavam em Pleno Estado de necessidade. O tempo é muito curto, não condiz com o Estado de necessidade.

A princípio pode parecer um simples caso de Estado de Necessidade, mas conforme a Lei, a Doutrina e a jurisprudência para que se caracterize o estado de necessidade é necessário que estejam presentes um perigo atual, real, efetivo, não possível ou provável e que não haja dolo por parte do agente e nem sacrifício de um bem juridicamente tutelado. A vida é um bem tutelado.

Imaginem o caos social que seria se as pessoas saíssem por ai comendo uns aos outros porque estão com fome. Segundo a ONU mais 850 milhões de pessoas passam fome no mundo, a cada 08 habitante 01 passa fome. Quantos já vimos morrer de fome e nunca vi nenhum deles pedir permissão ao Estado para comer seus companheiros. Quem esta em estado de necessidade não argumenta, não debate, nem faz contratos, contratos onde a vida é o objeto negociado? Não. A vida é um direito fundamental. Isso foi uma trama macabra

Senhores, é preciso estar atentos, a responsabilidade da decisão recai sobre vcs. A defesa quer legitimar ato de tamanha barbaridade.

E ainda dizem: Como condenar esses filhos pródigos, no seu retorno para o lar social? Pobres coitados, esperam sair em liberdade para encontrar suas famílias. Ótimo, assim como Róger que também tinha família.

O que pretende então a defesa é dizer: olha esses 04 assassinos tem direito a felicidade, a viver em harmonia com suas famílias, e vão dizer o que a família de Roger que aguarda pela condenação, vcs não tem direito a felicidade. E querem que os senhores endossem esse absurdo.

A defesa quer nos fazer crer que Roger foi um Márter, que ele foi um herói, que Roger se doou pela salvação dos 04 companheiros. Isso não é verdade, Roger foi uma vítima ele se opôs ao lanço dos dados ele estava coagido. Roger estava sozinho diante de 04 cruéis assassinos. Talvez ele tenha dito por favor não me matem eu tenho família, mas não ouve piedade, seu destino estava traçado.

E agora vem a defesa dizer que as provas são insuficientes, ora senhores são réus confessos, Quem não matou, colaborou, não sabemos quem foi o autor, nem os coautores, nenhum negou autoria do crime e o nosso código penal em seu artg 29 preconiza: Quem de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominado,. As declarações são exclusivamente dos réus.

A materialidade do crime se comprova com o corpo dilacerado de Roger.

E a autoria se comprova com a confissão dos réus. Querem prova maior que a confissão dos réus?

Percebam srs e sras, a defesa quer usar como argumento o direito natural...Mas que direito natural é esse? Tinha algum primitivo ali? Não. Não falamos de pessoas leigas, eram todas esclarecidas. Sabiam que o estado viria puni-los. Foram regidos por esta lei. A vida sim é um direito natural. A concepção de um direito natural pressupõe que exista uma ordem que não seja resultado

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