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Questões Existenciais

Por:   •  30/10/2015  •  Abstract  •  688 Palavras (3 Páginas)  •  174 Visualizações

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CMPA – COLÉGIO MILITAR DE PORTO ALEGRE

Trabalho de Filosofia

QUESTÕES EXISTENCIAIS - MORTE

Alunas: Eduarda Müller (00419) e Laura Siqueira (91173)

Turma 203


Dentre os muitos mistérios do universo e da vida, está o debate sobre morte e, principalmente, sobre o que acontece conosco após esta. A morte é conceituada como um processo irreversível em que as atividades biológicas necessárias à caracterização e manutenção da vida em um sistema outrora classificado como vivo cessam. Existem teorias das mais diversas para a vida após a morte, relacionadas geralmente a religião ou ciência. Há os que acreditam que após a morte nossa alma vai para outro plano espiritual (como a Ubanda), aqueles que pensam que nesse plano espiritual podemos ser punidos ou agraciados dependendo de nossas ações em vida (como catolicismo, islamismo e judaísmo) e ainda aqueles que acreditam que nossa alma reencarna (como o espiritismo e o budismo), dentre outros.

A ciência não trabalha com suposições abstratas, logo, tudo que se supõe, é feito com base no que podemos estudar utilizando nossas habilidades cognitivas. Para ela, não existe uma alma ou qualquer tipo de espírito que não possa ser explicado por meio de constatação empírica. A vida é, basicamente, o conjunto de matéria e energia evoluída biologicamente durante milhões de anos. Sendo assim, quando um corpo morre, a vida acaba, não existindo nada após isso. No entanto, muitos cientistas costumam ver o ciclo biológico com um olhar mais filosófico, que diz que a morte inicia um novo ciclo, afinal, o corpo que morreu será decomposto e nutrirá o solo, que por sua vez alimentará as plantas, que servirão de alimentos para animais, que alimentarão, então, novas vidas.

Já para os espíritas, a morte é um tempo de comemoração. Segundo a teoria destes, a morte nada mais é do que um rito de passagem para um novo plano espiritual, e, posteriormente, a reencarnação em outro corpo, que seja digno de receber a sua alma. O espiritismo prega que os espíritos, criados por Deus, encarnam na terra para evoluir, e aqueles que praticam o bem, evoluem rapidamente, alcançando o plano espiritual. Já os que pecam, recebem uma nova oportunidade de elevar o espírito através da reencarnação. Ele prega que Deus é a representação fiel de amor e perdão, logo, não faria sentido Ele condenar seus próprios filhos ao inferno, e, por isso, ele insiste em reencarnar seus filhos em outros corpos, até que estes aprendam a compartilhar o bem.

O ser humano foi agraciado de uma inteligência que lhe permitiu grandes progressos ao longo de sua história, mas também lhe deu a consciência de sua própria mortalidade, seu fim inevitável, aonde suas invenções e progressos não podem chegar. Casos de pessoas reais, que experimentaram de uma morte clínica e conseguiram, por pouco tempo, se enxergar fora de seu corpo e os acontecimentos ao seu redor e logo depois voltaram quando reanimadas, foram relatados já diversas vezes. Assim como pessoas que ao passar pela mesma experiência relataram ver entes já falecidos ou cores que não vemos neste mundo. Então como ter ou não certeza de que não há vida após a morte, já que se abriu a possibilidade de um nível de consciência sem relação com o cérebro humano com as experiências de quase-morte? Mas o fato de ser uma experiência de quase-morte, e não de morte em si, deixa o porém sempre em aberto. Ficamos então com a única certeza de que o debate é contínuo e não temos como ter certeza.

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