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Questões Sobre Sócrates e Platão

Por:   •  15/11/2018  •  Pesquisas Acadêmicas  •  527 Palavras (3 Páginas)  •  180 Visualizações

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Questões referentes ao texto “Platão e as ideias”:

  1. Que pretendia Sócrates com o diálogo?

A busca pelo autoconhecimento. Desatrelar-se à arrogância do saber, admitindo sua própria ignorância. Uma vez liberto de tais vícios, estaria o interlocutor disposto a absorver o que lhe fora dito de forma a enriquecer o ser, cada vez mais tomando posse de sua alma. Diferente de diálogos e debates, onde o verdadeiro intuito é a sobreposição de ideias pessoais, defendidas com base em argumentos “racionais”.

  1. Em que a dialética platônica é diferente do diálogo socrático?

Se difere de forma em que a dialética platônica procura um viés mais pragmático, sem se preocupar tanto com a origem das coisas, mas como elas as são. Dessa forma, há uma quebra da busca do conhecimento por meio do psicológico e embate de consciências, dando espaço a hipóteses que explicam o porquê de tal fenômeno, problema ou comportamento.

  1. Em que consiste o "método dos geómetras" que Platão adota?

Considerando o esquema de hipóteses supracitado, levante-se uma hipótese acerca de um problema. Verifica-se então, se tal hipótese é satisfatória, se ela se sustenta em si mesma e se não existe outra hipótese mais geral para explicar tal fenômeno, e assim sucessivamente. Forma-se assim uma série de hipóteses interdependentes onde se busca uma que se satisfaça e sustente em si mesma, estando hierarquicamente acima das outras hipóteses criadas.

  1. Que Platão entendia por "idéia"?

Com base na aplicação da forma dos geômetras, entende-se que tudo aquilo que é, possui uma forma, ideia ou essência perfeita, eternas, imutáveis e incorpóreas. Não existem no espaço-tempo, mas em si mesmas. Não se pode alcançar tais ideias com nossos sentidos, pois nossos sentidos só estão aptos para captar o sensível, mas se pode alcançar com o intelecto, pois são inteligíveis.

  1. Que significava a reminiscência para Platão?

Para conhecer algo incorpóreo e intemporal, também se supõe que devemos ter algo de incorpóreo e eterno, algo semelhante às essências e ideias – a alma. A alma dessa forma, já teria contemplado as ideias e essências antes de se alojar à carne que a aprisiona, esquecendo-se assim, do conhecimento adquirido por ela. No entanto, por sentidos temos conhecimento do sensível, que são cópias imperfeitas das essências que a alma aprendera. Sendo assim, são condutores para  um reaprendizado da alma e sua memória. Tem-se então, que o conhecimento nada mais é que um reconhecimento.

  1. Que representa, na filosofia de Platão, a idéia do Bem?

Quando se percorre todas as hipóteses sugeridas pelo “método dos geômetras”, tem-se uma verdade absoluta, que passa a ser não-hipotética. Assim como existe a essência para cada objeto sensível, também o é para as essências e ideias, criando assim uma superessência a qual Platão nomeara de Bem. Esse Bem seria como um sol, fonte da luz que fará ser conhecidos todos os objetos e ideias.

  1. Que relação existe, para Platão, entre filosofia e política?

Na República, o filósofo é aquele que se liberta da caverna de ilusões e se depara com o Sol – Bem – que ilumina a realidade. Sendo o que chegou ao topo da escalada do conhecimento, é então atribuída a ele a obrigação de assumir as tarefas políticas e o encargo de governar.

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