TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Resumo Atividade Avaliativa Para Definição da Segunda Nota Parcial do Seminário da obra da República de Platão

Por:   •  26/10/2021  •  Dissertação  •  1.222 Palavras (5 Páginas)  •  152 Visualizações

Página 1 de 5

Atividade Avaliativa para definição da segunda nota parcial do Seminário da obra da República de Platão.

        O livro VI vai se conecta ao livro V, quando todos concordam que o filósofo é o mais indicado para governar a cidade, “uma vez que o filósofo é o indivíduo capaz de aprender o ser eternamente imutável, e os demais não, por se perderem os não filósofos na esfera do múltiplo e variável, a qual deles compete dirigir a cidade?”. Ele conhece a essência das coisas, sendo capaz de guardar as leis e os bons costume da cidade; que não se submete a mentira; é moderado, justo, bom e de uma alma superiora. “como terá de esforçar-se ao máximo, desde moço, o verdadeiro amante do conhecimento para alcançar toda a verdade”.

 Adimanto diz que o filósofo por estudar muito se tornam rudes, “[...] podemos afirmar que com uma educação viciosa as almas mais bem dotadas se tornam particularmente ruins”. (491e). porém, para a população os filósofos de valores são inúteis e tagarelas, “aliás, não é de admirar que a maioria não dê crédito a nossas palavras, pois nunca viram concretizado o que acabamos de expor, senão apenas frases artificialmente justapostas[...]” (498e).

            Desta forma, as qualidades que o filósofo possui imaginadas pelo povo, são na verdade fruto de um engano. Pois, ama a verdade, tem coragem, dotado de memória, inteligência, boa capacidade de aprender, magnanimidade e graça, amigo da justiça e da temperança. Sendo assim de fato úteis para a cidade. Estas qualidades tem como objetivo aqueles que miram ser verdadeiros filósofos, pois nenhum jeito conseguirá um impostor participar de verdadeira filosofia. Os philodoxos, que foi visto no último livro, os que têm uma mera opinião das coisas. Estes são os sofistas, mercenários do saber, que buscam mais agradar a multidão do que a busca pela verdade. Sendo assim os sofistas adorados, e os filósofos odiados visto que falam da essência que poucos conhecem.

Na própria sociedade grega, surgem o sofista e o filósofo, sendo que este último, está em posição menos favorável. Pois, são alvos de críticas, calúnias e intrigas contra a sua da vida privada e processos públicos, servindo assim de empecilho para que governe e salve a cidade.

           Adimanto, intrigado pergunta: as formas de governo existentes em nosso tempo são adequadas à filosofia? Sócrates responde com um retumbante: “nenhum!” pois para ele, o fato de não convir à natureza do filósofo, vê na contingência de acomodar-se às novas condições ambientais. Somente o filósofo pode governar, tanto as cidades como os particulares, só assim poderão livrar-se de seus males.

            Para a formação do atual filósofo, Sócrates é crítico severamente, pois deve-se ter uma educação gradual conforme o crescimento do adolescente, ter vigor físico e domínio da dialética. Serem livres de atividades secundárias para que se ocupem inteiramente com a filosofia. Assim, no final de suas vidas vejam coroado no outro mundo esse método de vida com a sorte merecida.

            A hostilidade para com os filósofos se deve por causa dos intrusos, falsos, ou maus filósofos que buscam a individualidade, levando sempre a discussão para o terreno pessoal. Já o verdadeiro filósofo visa transformar a cidade ao transformar as leis, buscando o justo, o belo, a temperança e as virtudes. Por essa razão o governante deve conhecer dentre todas as coisas, o bem, já que todas as outras virtudes se tornam úteis a partir dele. No entanto, o que seja o bem não é algo unânime na discussão.

            Contudo, Sócrates sente dificuldades em tratar sobre o bem e propõe falar sobre o filho do bem, prometendo pagar a dívida sobre o pai posteriormente. Ele começa discernindo sobre os sentidos, mas em especial a visão que precisa de um terceiro elemento: a luz

            o sol é a causa da visão, mas não é a visão. No mundo das essências o Bem é o mesmo que o Sol para o mundo das coisas sensíveis.

Quando a alma se fixa em algo iluminado pela verdade e o ser, ela compreende, sabe e parece possuir inteligência; mas quando se fica no que está mesclado com obscuridade, no que vem a ser e deixa de ser, ela opina e fica turva, muda suas opiniões voluvelmente e parece privada de inteligência.

...

Baixar como (para membros premium)  txt (6.7 Kb)   pdf (63.4 Kb)   docx (9.5 Kb)  
Continuar por mais 4 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com