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Resumo Teoria Das Relações Interpessoais De Peplau - Processo De Cuidar

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Por:   •  13/4/2014  •  751 Palavras (4 Páginas)  •  16.122 Visualizações

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TEORIA DAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS DE PEPLAU: ANÁLISE FUNDAMENTADA EM BARNAUM

Vitória de Cássia Félix de Almeida, Marcos Venícios de Oliveira Lopes, Marta Maria Coelho Damasceno.

A autora vislumbrou a enfermagem como um processo interpessoal por meio do qual, enfermeira e paciente podem obter crescimento e desenvolvimento pessoais. Para ela os elementos que se fazem fundamentais na pratica da enfermagem são o paciente, a enfermeira e os acontecimentos que envolve ambos durante uma situação de cuidado, pode-se dizer que seus fundamentos são de desenvolvimento e de crescimento.

Peplau considera que na medida em que cada enfermeira compreenda sua própria função tanto mais ela compreenderá a situação do paciente e a forma como esse a concebe. O objetivo da assistência de enfermagem é ajudar os indivíduos e a comunidade a produzir mudanças que influenciem de forma positiva em suas vidas, ao incluir nos objetivos as mudanças em âmbito comunitário,Peplau evidencia que reconhece o papel da família, da sociedade, da cultura e do ambiente nas mudanças, mesmo que seja o ambiente hospitalar o contexto predominante na teoria.

Em sua teoria Peplau opta por descrever o processo de relação interpessoal da enfermagem em quatro fases: orientação,identificação, exploração e resolução. Na fase de orientação, o paciente apresenta uma necessidade e solicita ajuda profissional. A enfermeira, inicialmente, identifica as necessidades do paciente, o qual, durante a interação, fornece muitas pistas a respeito de como vizualiza a dificuldade de que está experimentando e oferece à enfermeira a oportunidade de reconhecer suas carências de informação e compreensão acerca do problema, o que destaca a importância de, na fase de orientação, estar atento a qualquer necessidade do paciente mesmo que pareça irrelevante ou de menor importância.

Na fase da identificação a enfermeira no desempenho das ações de cuidado,pode levar o paciente a identificá-lo como uma figura familiar ou culturamente importante em suas lembranças, também comenta que alguns pacientes se identificam tão facilmente com a enfermeira que esperam que ela atenda à todos os seus desejos, desconsiderando o fato de que, o relacionamento interpessoal pressupõe que haja uma interação entre ambos.

A terceira fase do processo refere-se à exploração no máximo da relação para obtenção dos melhores resultados. A última fase denominada de resolução é caracterizada mais como um fenômeno psicológico em que o paciente abandona os laços adquiridos e prepara-se para retornar para casa. O ideal seria que essa faze coincidisse com a resolução de seu problema clínico, o que em muitos casos não acontece, pois o paciente mesmo recuperado não apresenta o desejo real de concluir a enfermidade.

A relação interpessoal enfermeiro-paciente faz parte da própria natureza da enfermagem e, continuamente, a visão holística apresentada pela autora na qual suas experiências, expectativas, valores e crenças do indivíduo devem ser valorizadas a qual é uma forma de produzir uma enfermagem humanitária. Chamamos a atenção que para um relacionamento interpessoal satisfatório, faz-se necessário que os enfermeiros estejam atentos às suas próprias necessidades e desenvolvam um processo de auto-conhecimento,pois é difícil interagir

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