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Por:   •  14/9/2013  •  361 Palavras (2 Páginas)  •  571 Visualizações

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O que vem a ser o padrão toyotista de produção?

Ele se origina no pós-guerra japonês, com a necessidade de destruir o sindicalismo de classe, por meio dos chamados “expurgos vermelhos”; essa produção se distancia daquele sistema de produção em série, em larga escala, própria do fordismo. No toyotismo, a produção é flexível. não há grandes estoques (o estoque é mínimo); a acumulação é flexível, adequada às alterações ocorridas cotidianamente no mercado.

Observação de Beth da Luz: pode ser que esteja presente aqui a obsolescência programada das mercadorias, ditada pela voracidade do consumismo.

No processo produtivo toyotista o trabalhador tem que ser polivalente pois precisa saber operar com várias máquinas ao mesmo tempo.

O autor denomina “sindicalismo de envolvimento”, a característica sindical dos tempos atuais em que o trabalhador deve ser convencido de que a empresa é a sua casa. Nessa direção, os ciclos de controle de qualidade (CCQs) se fundamentam nessa ideologia de adesão aos ideários empresariais.

Entretanto, com o fenômeno da globalização, esse modelo de produção foi exportado para outros países do mundo, da Itália aos Estados Unidos, do Japão a América Latina. É a própria lógica do capital que se mundializa.

O sindicalismo japonês não supõe a eliminação do sindicato e sim a conversão do sindicato combativo, autônomo, num sindicato de empresa, do qual, aliás, o “sindicato participativo” pode ser o primeiro passo para chegar a um sindicalismo participativo de empresa.

Nessa modalidade de produção, o trabalhador toma-se vigia de si próprio. Ele e o déspota de si mesmo. Não é preciso dizer que esse sistema de flexibilização do trabalho supõe a flexibilização (ou a desmontagem) dos direitos do trabalho. Um sistema de produção flexível supõe direitos do trabalho também flexíveis. ou de forma mais aguda, supõe a eliminação dos direitos do trabalho.

Essa flexibilidade produtiva necessita:

► do trabalhador disponível;

► do trabalho parcial;

► do trabalho de terceiros;

► do trabalho precário.

O autor chama essas várias formas de trabalho de subtrabalho, uma subproletarização dos trabalhadores, de modo que flexibiliza e dá efetividade a um modo de produção que é essencialmente destrutivo e que também destrói a mercadoria for

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