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Sete Sabios

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Por:   •  13/11/2013  •  754 Palavras (4 Páginas)  •  306 Visualizações

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Os sete sábios da Grécia

José Alves Martins

Homens de Estado que meditavam, principalmente, sobre como reger e governar

Diz a lenda que, certo dia, alguns pescadores de Mileto encontraram uma trípode de ouro (vaso precioso que se consagrava aos deuses ou se concedia como prêmio ao vencedor de jogos públicos) e que o oráculo de Delfos, consultado sobre ela, ordenou que a entregassem ao mais sábio dos homens. Ela então foi oferecida a Tales de Mileto, mas este declinou da honra, afirmando que havia outros mais sábios do que ele.

Mesma atitude foi adotada pelos demais aos quais também foi oferecida a trípode. Até que, ao chegar a vez de Sólon, este a ofertou ao deus Apolo, querendo com isso dizer que só um deus podia ser considerado sábio.

Assim como essa, muitas outras lendas foram criadas em torno dos sete sábios da Grécia, homens de grande prestígio e influência na época em que viveram, ou seja, o período compreendido nos séculos VII e VI antes de Cristo.

A fama de sua sabedoria era tal no mundo grego que a maioria das máximas e preceitos conhecidos por todos era a eles atribuída, chegando algumas dessas sentenças a ser inscritas nas paredes do templo de Apolo, em Delfos.

Tales de Mileto, considerado o primeiro filósofo grego, é citado também entre os sete sábios, o que pode sugerir um nexo entre esses sábios e os fundadores da filosofia.

Como se viu, essa plêiade de sábios situa-se historicamente na passagem do século VII para o VI antes de Cristo. Nesse período, as cidades gregas vivem clima de tensão. Paira no ar perigo iminente de dissolução social. É nesse cenário de tensão e de perigo que esses homens surgem e se impõem.

Excesso de AMBIÇÃO. Sensíveis às ameaças de caos social, observa um historiador, eles preconizavam uma norma de vida que expressasse a justa medida entre o excesso de ambição e prepotência dos ricos proprietários, donos também do poder, e o excesso ao qual também estavam tentados os segmentos colocados à margem da vida da pólis aristocrática. Excesso que levaria à subversão da ordem estabelecida, acrescenta ele. Foi essa a problemática vivenciada e pensada pelos sábios.

Sua sabedoria, no entanto, nada tem a ver com o conhecimento das "coisas divinas". Concentra-se tão-somente na preocupação com a vida em sociedade. À semelhança da filosofia, suas sentenças também se fundamentam no pressuposto da existência de uma ordem racional, situada acima dos caprichos dos indivíduos.

"Não é mais a sabedoria religiosa dos videntes ou sacerdotes. Trata-se de uma sabedoria ético-política, baseada no bom senso, na capacidade de intuir a gravidade do momento histórico e de apontar caminhos que se revelem claros e razoáveis. No entanto, não se trata ainda de filosofia, que implica questionamentos, crítica, avaliação de razões, afirmações e conclusões justificadas", observa ainda aquele estudioso.

Não há consenso a respeito da lista dos sete sábios. Da relação de Platão (428-348 a.C.), constam: Tales de Mileto (640-546 a.C.), astrônomo, matemático, filósofo e estadista; Pítaco de Mitilene (650-569 a.C.), famoso por sua feiúra física, foi

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