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Socrates: As Duas Classes Acusadoras

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Por:   •  21/11/2014  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.536 Palavras (7 Páginas)  •  978 Visualizações

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Exórdio

Neste primeiro capitulo, mas conhecido como Exórdio, a introdução, Sócrates expõe as questões de sua defesa. Dando inicio a defesa falando sobre os acusadores até quase fizeram ele se esquecer de quem ele era, todas as coisas que eles falaram eram calúnias, o que desmentiam todos os fatos que ele colocou e ainda disseram que não era um bom orador. Além disso, Sócrates afirmou que o que ensinava não era nada fora do comum, e tinha discursos diferentes dos outros, apenas o que lhe era sensato e o que sabia que era realidade, para finalizar disse que era a primeira vez que ia a um tribunal, aos setenta anos de idade, e que sentia como um estrangeiro, pois seu linguajar e sotaque eram diferentes; uma coisa ele teve certeza, que sempre pensa, e diz se é justo ou não. Terminando com uma frase muito interessante: "Nisso reside o mérito de um juiz; o de um orador, em dizer a verdade".

As Duas Classes Acusadoras

Defende, em primeiro lugar, as primeiras calunias contra ele e dos primeiros acusadores; depois dos recentes, que tinha junto deles , acusadores, que nada dizem de verdadeiro. Desses, tendo muito medo. Mais temíveis são aqueles encarregados da nossa educação desde meninos, fazendo acreditar em acusações falsas. Mostrando a Atenienses, os seus acusadores temíveis, pois acham que os investigadores daquelas matérias não acreditavam em deuses. Sendo que os seus acusadores são inúmeros e vêm acusando a muito tempo. Depois falavam convosco quando vós éreis crianças ou rapazes, e a acusação era feita a inteira revelia, sem defensor algum.

Ciência e Missão de Sócrates

Sua missão era nos deixar justamente e Maiêutica Socrática, onde a auto-reflexão, expressa no "conhece-te a ti mesmo", põe o Homem na procura das verdades universais que são o caminho para a prática do bem e da virtude. Sócrates aplicou-a para questionar os supostos "detentores do conhecimento", que na verdade eram os nobres, que diziam-se mais sábios que o resto da população, e logo, que podiam controlá-los, pois eram superiores. Sócrates, em praça pública, questionava os nobres e suas atitudes, e estes, nada sabiam responder. Mostrou para todos que os nobres apenas tinham mais dinheiro, mas em relação ao resto, eram iguais ao povo.

Acusações Antigas

Meleto, moveu um processo contra Sócrates. Os caluniadores afirmam em sua difamação que "Sócrates é réu de pesquisar indiscretamente o que há sob a terra e nos céus, de fazer que prevaleça a razão mais fraca e de ensinar aos outros o mesmo comportamento."

Na comédia de Aristófane, não querendo menosprezar ninguém de tal conhecimeto um Sócrates transportado pela cena, apregoando que caminhava pelo ar e proferindo muitas outras sandices sobre assuntos de que não entende nada. Pedia que vós informeis mutuamente e que digam aqueles que alguma vez ouviram discorrer, por pouco sobre tais assuntos em algumas de suas conversas, para que ficasse assim sabendo se é do mesmo estofo tudo oque se fala dele por ai. Não tinha fundamento nenhum, pouco falará a verdade quem disser que ele ganhava dinheiro lecionado.

Achava bonito poder ensinar como Górgias de Leontino, Pródico de Ceos e Hípias de Élis, que eram capazes de ir cidade e cidade persuadindo os moços, que podiam frequentar um de seus concidadões a sua escolha e de graça.

Cálias filho de Hipônico pagava a sofistas mais dinheiros que todos os outros reunidos.

A Denúncia de Meleto

Meleto acusa Sócrates de corromper a juventude fazendo-a acreditar em deuses estranhos ao povo, ele porem nega a acusação e afirma que o acusador nunca se preocupou com a juventude, o réu pergunta quem pode tornar os jovens melhores, Meleto afirma que todos podem, exceto o réu. Sócrates faz uma equiparação a cavalos, se todos os que o montam os tornam melhores, ou penas os viciam, apenas um pode domá-los os outros apenas o tornam piores. Sócrates afirma não corromper a juventude e se corrompe não é por vontade própria. Meleto o acusa de falar que o sol é pedra e a lua é terra, mas esta é uma teoria de Anaxágoras, Meleto se contradiz, e afirma que o réu não acredita em deus algum, mas outrora afirmou que o mesmo acreditava em demônios, como pode alguém acreditar em demônios e não em deuses, já que os demônios são filhos bastardos dos deuses. Os argumentos de Meleto são destruídos, Sócrates afirma que se for condenado não é por causa destas acusações, mas pela inimizade adquirida com os falsos sábios, e por causa dos boatos á seu respeito.

Justificação de Sócrates

Sócrates responde a uma possível pergunta do povo, se não se envergonha de se dedicar a uma ocupação que pode levá-lo a morte? Ele diz que não, e não tem medo da morte, pois, ela não é conhecida e talvez seja o maior bem que possa acontecer ao humano. O réu praticamente já sabia de sua condenação, pois não era lucro para a sociedade deixá-lo a solta para alienar mais jovens, e se o fizessem a proposta de deixá-lo ir, mas que ele não filosofasse mais, ele não aceitaria, pois o que ele esta fazendo é uma vontade dos deuses.

Quem perderia mais com a condenação

O réu afirma que os atenienses perderiam mais com a sua condenação, pois estariam desrespeitando a vontade dos deuses, o réu seria uma dádiva dos deuses ao povo ateniense, servindo ao povo para exortado, o ensinado a ser virtuoso. Afirmando que ser condenado por ser o que ele é, pelo que pensa, causara um dano maior a ele do que ao próprio.

Abstenção da política

Diz ser

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