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Superação da metafisica pela logica da linguagem (carnap)

Por:   •  6/3/2018  •  Resenha  •  947 Palavras (4 Páginas)  •  297 Visualizações

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A falta de significado de toda a metafísica.

Os exemplos de enunciados metafísicos foram retirados de um único tratado, citando com prioridade um enunciado de Hegel: “o puro Ser e o puro Nada são, portanto, um e o mesmo”. A metafísica de Hegel tem o mesmo caráter lógico do sistema moderno de metafísica (sistema de Heidegger). Há varias espécies de erros lógicos no sistema metafísico, e a maioria deles que são cometidos quando pseudoenunciados esteja baseada nas deficiências lógicas que contaminam o uso do verbo “ser” em nossa linguagem.

A primeira falha está na ambigüidade do verbo “ser”. O “ser” as vezes é usado prefixada ao predicado. Dizer que “está faminto” não quer significar existência “eu sou”.

A segunda falha está na forma do verbo em seu segundo significado, o significado de existência. A existência não é um predicado, vindo a ter completa consistência depois do advento da lógica moderna, em que, a forma sintática pela qual ela introduz o símbolo de existência é de tal modo que ele como um predicado, não pode ser aplicado a símbolos para objetos, e somente a predicados. Desse modo usando a forma predicativa da palavra “ser”, como “eu sou”, “Deus é”.

Erro como esse é encontrado no “cogito, ergo sum” de Descartes. Um primeiro erro esta na conclusão “eu sou”, onde o verbo “ser” encontra-se no sentido de existência. Aqui a sentença viola a regra lógica onde a existência se conecta apenas a um predicado, pois no enunciado não tem a forma “a existe”, mas “existe algo de uma tal espécie”. Um segundo erro esta na transição de “eu penso” para “eu existo”. Se do enunciado “P(a)” um enunciado existencial esta sendo deduzido, então este ultimo pode apenas asseverar a existência com respeito ao predicado P, não com sujeito a da premissa. O que se deduz é que se eu penso, eu existo, pois o que se segue de “eu penso” não é “eu sou”, mas “existe algo que pensa”. A circunstancia em que nossa linguagem expressa a existência por um verbo (“ser” ou “existir”) em si mesma não é uma falha lógica, é apenas inapropriado. Facilmente a forma verbal nos leva a concepção errônea de que a existência é um predicado. Isso leva a modos de expressão logicamente incorretos e sem sentido.

Outra violação da sintaxe lógica é a “confusão de tipos” dos conceitos. Nesse caso, um predicado é usado como um predicado, ainda que de tipo diferente, as vezes conduzindo a expressões sem sentido.

Chega-se a conclusão de que diversos enunciados metafísicos não tem significado, tendo uma tarefa difícil a metafísica: propor descobrir e formular uma espécie de conhecimento que não seja acessível a ciência empírica. Uma sentença pode ser usada apenas para asseverar uma proposição empírica, se algo estivesse além da experiência não poderia ser nem questionado.

Existem dois tipos de enunciados, os que são verdadeiros apenas em virtude de sua forma; e as contradições, que são as negações dos enunciados. Esses são enunciados empíricos, e qualquer enunciado que não se encaixe em um deles não terá sentido, será um pseudoenunciado. Já que todos os enunciados ou são de natureza empírica ou pertencem as ciências factuais, apenas sobra o método da analise lógica, que apesar de eliminar palavras sem sentido, clarifica conceitos e proposições significativas, estabelece fundamentos lógicos para as ciências factuais da matemática. Os enunciados são em parte analíticos e em parte empíricos.

A metafísica

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