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TIPOS DE CONHECIMENTOS

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Por:   •  19/8/2013  •  1.929 Palavras (8 Páginas)  •  693 Visualizações

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DIANA SHIRAMIZO MOREIRA

THIAGO SILVA DE SOUZA

O Capital

Trabalho de

aproveitamento

do curso de

Metodologia

do curso de

Contabilidade

das Faculdades

Campos Elíseos

SÃO PAULO – 2013

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO.............................................................................................................4

3. EFEITOS IMEDIATOS DA PRODUÇÃO MECANIZADA SOBRE O TRABALHADOR .........................................................................................................5

A) APROPRIAÇÃO DE FORÇAS DE TRABALHO SUPLEMENTARES PELO CAPITAL.

TRABALHO FEMININO E INFANTIL

EXERCÍCIOS...............................................................................................................9

CONCLUSÃO............................................................................................................12

BIBLIOGRAFIA..........................................................................................................13

INTRODUÇÃO

Veremos e resolveremos exercícios referentes à intenção de discutir o processo de transformação que ocorreu com a introdução maquinaria tornando a força masculina dispensável, tendo como referencial teórico a análise que Karl Marx.

3. Efeitos imediatos da produção mecanizada sobre o trabalhador

O ponto de partida da grande indústria constitui, como foi mostrado, a revolução do meio de trabalho, e o meio de trabalho revolucionado assume sua configuração mais desenvolvida no sistema articulado de máquinas da fábrica. Antes de vermos como a esse organismo objetivo é incorporado material humano, consideremos algumas repercussões gerais daquela revolução sobre o próprio trabalhador.

a) Apropriação de forças de trabalho suplementares pelo capital.

Trabalho feminino e infantil

À medida que a maquinaria torna a força muscular dispensável, ela se torna o meio de utilizar trabalhadores sem força muscular ou com desenvolvimento corporal imaturo, mas com membros de maior flexibilidade. Por isso, o trabalho de mulheres e de crianças foi a primeira palavra-de-ordem da aplicação capitalista da maquinaria! Com isso, esse poderoso meio de substituir trabalho e trabalhadores transformou-se rapidamente num meio de aumentar o número de assalariados, colocando todos os membros da família dos trabalhadores, sem distinção de sexo nem idade, sob o comando imediato do capital.

O trabalho forçado para o capitalista usurpou não apenas o lugar do folguedo infantil, mas também o trabalho livre no círculo doméstico, dentro de limites decentes, para a própria família. O valor da força de trabalho era determinado pelo tempo de trabalho não só necessário para a manutenção do trabalhador individual adulto, mas para a manutenção da família do trabalhador. A maquinaria, ao lançar todos os membros da família do trabalhador no mercado de trabalho, reparte o valor da força de trabalho do homem por toda sua família. Ela desvaloriza, portanto, sua força de trabalho. A compra de uma família parcelada, por exemplo, em 4 forças de trabalho,custa, talvez, mais do que anteriormente a compra da força de trabalho do cabeça da família, mas, em compensação, surgem 4 jornadas.

Igualmente, a crise foi usada para ensinar em escolas próprias as filhas dos operários a costurar. Uma revolução americana e uma crise mundial foram necessárias para que jovens trabalhadoras, que fiam para o mundo inteiro, aprendessem a costurar! De trabalho no lugar de uma, e o preço delas cai proporcionalmente ao excedente de mais-trabalho dos quatro em relação ao mais-trabalho de um. Agora, quatro precisam fornecer não só trabalho, mas mais trabalho para o capital, para que uma família possa viver. Assim, a maquinaria desde o início amplia o material humano de exploração,o campo propriamente de exploração do capital, assim como ao mesmo tempo o grau de exploração.

A maquinaria também revoluciona radicalmente a mediação formal das relações do capital, o contrato entre trabalhador e capitalista.Com base no intercâmbio de mercadorias, o pressuposto inicial era que capitalista e trabalhador se confrontariam como pessoas livres, como possuidores independentes de mercadorias: um, possuidor de dinheiro e de meios de produção; o outro, possuidor de força de trabalho. Mas, agora, o capital compra menores ou semidependentes.

O trabalhador vendia anteriormente sua própria força de trabalho, da qual dispunha como pessoa formalmente livre. Agora vende mulher e filho. Torna-se mercador de escravos. A procura por trabalho infantil assemelha-se, freqüentemente também na forma, à procura de escravos negros, como se costumava ler em anúncios de jornais americanos.

“Minha atenção”, diz, por exemplo, um inspetor de fábrica inglês,“foi despertada por um anúncio no jornal local de uma das mais importantes cidades manufatureiras de meu distrito, do qual"O número de trabalhadores aumentou muito, porque se substitui cada vez mais trabalho masculino por feminino e sobretudo trabalho adulto por infantil. Três garotas de 13 anos de idade, com salários de 6 a 8 xelins por semana, deslocaram um homem adulto com salário de 18 a 45 xelins." (QUINCEY. Th. de. The Logic of Polit. Econ. Londres, 1844.Nota à p. 147.)

Como certas funções da família, por exemplo, cuidar das crianças e amamentá-las etc., não podem ser totalmente suprimidas, as mães de família confiscadas pelo capital têm de arranjar substitutas mais ou menos equivalentes. Os labores domésticos que o consumo da família exige,

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