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Tales

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Por:   •  4/11/2013  •  Artigo  •  994 Palavras (4 Páginas)  •  545 Visualizações

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Tales

Tales deduziu essa sua convicção “da constatação de que a nutrição de todas as coisas é úmida”, de que as sementes e os germes de todas as coisas “tem natureza úmida”. Pág 30

A secagem total significa a morte. Assim, como a vida está ligada à umidade e esta pressupõe a água, então a água é a fonte última da vida e de todas as coisas. Tudo vem da água, tudo sustenta sua vida com água e tudo acaba na água. Pág 30

A água de Tales deve ser pensada em termos totalizantes, ou seja, como a physis líquida originária da qual tudo deriva e da qual a água que bebemos é apenas uma das manifestações. Pág 31

Anaxímenes

O “princípio” deve ser infinito, sim, mas que deve ser pensado como ar infinito, substância aérea ilimitada. Escreve ele: “Exatamente como a nossa (ou seja, o princípio que da a vida)”. Pág 34

“O ar está próximo ao incorpóreo (no sentido de que não tem forma nem limites, como os corpos e é invisível) e, como nós nascemos sob o seu fluxo, e necessário que ele seja infinito e rico, para não ficar reduzido”. Pág 34

Ademais, o ar se presta melhor do qualquer outro elemento às variações e transformações necessárias para fazer nascer as diversas coisa. Ao se condensar, resfria-se e se torna água e, depois, terra; ao se distender e dilatar, esquenta e torna-se fogo. Pág 34

“Anaxímenes diz que o frio é a matéria que se contrai e condensa, ao passo que o calor é a matéria dilatada e distendida”. Pag34

“O homem deixa sair da boca o quente e o frio: com o efeito, a respiração esfria se for comprimida pelos lábios cerrados, mas, ao contrário, torna-se quente pela dilatação se sair da boca aberta”. Pág 35

Anaximandro

O termo usado por Anaximandro é a peiron, que significa aquilo que é privado de limites, tanto externos (ou seja, aquilo que é infinito espacialmente e, portanto, quantitativamente) como internos ( ou seja, aquilo que é qualitativamente indeterminado). Pág 31 e 32.

Esse infinito “parece-se com o divino, pois é imortal e indestrutível”. Pag 32

“De onde, as cosas extraem o seu nascimento aí também é onde se cumpre a sua dissolução segundo a necessidade; com efeito, reciprocamente sofrem o castigo e a culpa da injustiça, segundo a ordem do tempo”. Pág 32

Anaximandro pensava no fato de que o mundo é constituído de contrários, que tendem a predominar um sobre o outro (calor e frio, seco e úmido etc.) A injustiça consistiria precisamente nessa predominância. Pág 32

E, como o mundo nasce da cisão dos contrários, nisso se identifica a primeira injustiça, que deve ser expiada com a morte (o fim) do próprio mundo, que, depois, renasce ainda segundo determinados ciclos de tempo, infinitamente. Pág 33

Eis como é explicada a gênese do cosmos: de um movimento, que é eterno, geram-se os primeiros dois contrários fundamentais, o frio e o calor, geraram-se os primeiros dois contrários fundamentais, o frio e o calor; originalmente de natureza líquida, o frio teria sido em parte transformado pelo fogo-calor, que formava a esfera periférica, no ar; a esfera do fogo se teria dividido em três, originando a esfera do sol, a esfera da lua e a esfera dos astros; o elemento líquido teria se recolhido às cavidades da terra, constituindo os mares. Pág 33

Anaxágoras

“O nascer e o morrer: com efeito, coisa alguma nasce e morre, mas sim, a partir das coisas que existem, se produz um processo de composição e divisão. Assim, eles deveriam chamar corretamente o nascer de compor-se e o morrer de dividir-se”. Pág 62

As “sementes” (spérmata) ou elementos dos quais derivam as coisas deveriam ser tantas quantidades das coisas, precisamente” sementes com formas, cores e gostos de todo tipo”, vale dizer, infinitamente variadas. Pág62

Assim, pode se dividir qualquer semente que se queira (qualquer substância qualidade) em partes sempre menores que as partes assim obtidas serão sempre, da mesma qualidade, ao infinito. Precisamente por essa característica de serem divisíveis em partes que são sempre iguais é que as “sementes” foram chamadas de “homeomerias”. Pág 63

Que quer dizer “partes semelhantes”, “partes qualitativamente iguais”. Pág 63

Inicialmente, essas homeomerias constituíam uma massa em que tudo era “misturado junto”, de modo que “nenhuma se distinguia”. Pág 63

“Tudo está em tudo”. Ou ainda: “Em cada coisa há parte de cada coisa”. Pág 63.

“ Efetivamente, como se poderia produzir cabelo daquilo que não é cabelo e carne daquilo que não é carne?.” Assim, é por esse motivo que o pão ( o trigo), depois de comido e assimilado, torna-se cabelo, carne e todo o resto: porque no pão estão as sementes “de tudo”.Pag 63

“Todas as outras coisas têm parte de cada coisa, mas a coisa, mas a inteligência é ilimitada, independentemente e não misturada a alguma coisa, mas é só em si mesa.” Pág 64

Demócrito

O nascer nada mais é “ um agregar- se de coisas que existem” o morrer “um desagregar-se, ou melhor, um separar-se dessa coisa. Mas a concepção dessas realidades originárias é muito nova: trata-se de um “infinito número de corpos, invisíveis pela pequenez e o volume”. Tais corpos são indivisíveis, sendo por isso á-tomos ( em grego, átomo significa o não divisível) e, naturalmente, incriados, indestrutíveis e imutáveis. Pág 64

O átomo, portanto, é a forma visível ao intelecto. Pág 67

Átomos, vazio e movimento constituem a explicação de tudo. Pág 67

“É opinião o frio e opinião o calor; verdade os átomos e o vazio.” Pág 67

Bibliografia

Historia da Filosofia- São Paulo: Paulus-1990 Vol 3.

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