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Teoria Da Psicanalise

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Por:   •  6/10/2013  •  1.550 Palavras (7 Páginas)  •  424 Visualizações

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TEORIA DA PSICANALISE

Ate na educação e moralidade a teoria psicanalista buscou formular interpretações, problematizando assim o excesso de poder e de repressão que o processo educacional atua nos indivíduos, levantando a hipótese de que várias histerias que acontecem em nossa civilização estão ligadas aos tempos em que a criança está desenvolvendo um processo de aprendizagem e de interação social. Freud não escreveu muito sobre a influência da psicanálise na educação e até chegou a afirmar que educar é uma tarefa impossível devido à subjetividade inconsciente de cada pessoa.

Freud: Psicanálise e Educação

Sigmund Freud, nasceu em 1856 em Frieberg, território pertencente à Áustria, e que atualmente está anexado a Tchecoslováquia. Filho de família judaica, Freud aos 4 anos muda-se para Viena e lá vai passar a maior parte de sua vida, somente aos 82 anos que ele vai morar em Londres e lá que aos 82 anos morre.A vida colegial foi um marco fundamental para a vida de Freud, ora, desde novo que devido ao seu alto grau de inteligência, as expectativas depositadas no futuro desse garoto foi muito grande, não só pelos seus familiares, como também pelo próprio Freud, onde ele mesmo reconhecia a sua sapiência e consagrava os seus estudos como uma forma de não cair em uma mediocridade intelectual no futuro, justamente por isso que ele dedicava-se aos estudos antes, durante e depois do tempo em que ia escola.A educação foi fundamental para a vida do jovem Sigmund Freud, além de seu gosto pelos estudos, ele também tinha em sua mente que somente por esse caminho que uma pessoa pertencente a uma família de recursos econômicos pequenos poderia ascender socialmente e culturalmente, a fim de freqüentar os grandes círculos sociais vienenses.Ao se formar em medicina, se especializou em doenças mentais, onde atuou como neurologista estando em um campo onde a clientela sofria as chamadas doenças nervosas psicoses, neuroses, esquizofrenia, e histerias. Nessa época os tratamentos estavam centrados em eletroterapia, massagens, hidroterapia ou até mesmo a hipnose. Diga-se de passagem, que é válido destacar essa ultima forma de tratamento, uma vez que, foi a que Freud mais adotou, antes da criação da psicanálise.Dr. Freud se destacou muito dos demais profissionais de sua área, devido à notória preocupação em além de descrever e classificar os sintomas que estava os seus pacientes, buscava também as causas reais de tais enfermidades. Atuando assim como um arqueólogo da mente em suas consultas, sempre anotando e estudando essas doenças.Com isso, ele destacou os seguintes pontos iniciais nesses estudos sistemáticos sobre a mente humana:

 Existe uma relação entre o trauma (fato desencadeante) e os sintomas, embora o paciente na maioria das vezes não se lembre desses traumas na maioria das vezes (por isso que ele usou muito da hipnose em seus tratamentos).

 O fator desencadeante teria sido reprimido pela pessoa e afastado da consciência, devido à natureza insuportável do trauma.

 A vida sexual geralmente está presente em tais traumas, devido a impossibilidade de se descarregar idéias de conteúdo sexual pelo diálogo constante, uma vez que há uma repressão social muito grande a respeito de certos assuntos.

 O ego expulsa alguns assuntos insuportáveis para fora da consciência, a fim de proteger o aparelho psíquico de perturbações perigosas à integridade.

Nesse contexto, é valido destacar algum espaço sobre a questão da moralidade transmitida pela educação (na época em que Freud foi contemporâneo, ele presenciou uma Europa totalmente inseria na era Vitoriana), pela noção de pecado e de vergonha reprimia por demais a sexualidade, logo, Freud achava que alguns distúrbios da sexualidade resultavam dessa atuação rígida da moral.É importante dizer que, Freud não pregava a idéia de uma barbárie da moral, mas ele problematizava a questão do excesso de moralidade e os seus efeitos psicológicos humanos, nesse contexto, ele aceitava a idéia que, na própria busca de prazer que está inerente a qualquer ser humano está também o próprio desprazer, ou seja, o ser humano já possui um recalque natural em suas estruturas mentais que busca um controle natural sobre o comportamento humano, ou seja, esse recalque por si só, já mantém o homem como um indivíduo cultural, assim o homem além de preservar os seus instintos sexuais naturais ele também irá preservar os seus instintos culturais (comunicação, coletividade, crença etc.). Logo podemos afirmar que a teoria freudiana problematizava não a moralidade, mas o excesso do recalque provocado pela própria moral, que iria somar ao desprazer natural do homem, tornando a sociedade humana totalmente impregnada de valores éticos e morais, suprimindo assim os instintos naturais.Pois bem, quando Freud desenvolveu a Psicanálise, ou seja, uma teoria do funcionamento da mente humana e um método exploratório de sua estrutura, destinado a tratar os comportamentos compulsivos e muitas doenças de natureza psicológica supostamente sem motivação orgânica.Nessa ocasião interessou-se pelo caso de uma paciente, relatado por Josef Breuer, um especialista em doenças nervosas a quem devotou grande respeito. A paciente de Breuer, Bertha Pappenheim, - na ficha médica "Fraulein Anna 0." -, de 21 anos, era depressiva e hipocondríaca (um quadro na época denominado "histeria"); ela se acreditava paralítica em algumas ocasiões, ou não conseguia beber água mesmo estando com sede, e se sentia incapaz de falar seu próprio idioma, o alemão, recorrendo ao francês ou inglês para se comunicar. Breuer submeteu-a a hipnose e ela relatou casos de sua infância, e essa recordação fazia que se sentisse bem após o transe hipnótico. O médico, Joseph Breuer aceitou partilhar com Freud o seu método terapêutico que designou "catarsis" e que consistia em levar o paciente a recordar, pela hipnose ou por conversação, o trauma psicológico sofrido,

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