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A Teoria da Psicanálise vai marcar o século XX

Por:   •  14/7/2015  •  Resenha  •  832 Palavras (4 Páginas)  •  252 Visualizações

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A teoria da Psicanálise vai marcar o século XX como a explicação que mais provocou reviravolta na comunidade científica desse campo de pesquisa. Duane P. Schultz e Sydeny Ellen Schultz (2010, p. 323) enfatiza que essa teoria emerge no contexto das pesquisas em psicologia, mas ela recebe atenção especial de todos pois apresentava ao mundo a descoberta do inconsciente.

Em termos cronológicos, a psicanálise se entrecruza com as outras escolas de pensamento psicológico (...). Consideremos a situação em 1895, ano em que Freud publicou seu primeiro livro, marcando o começo formal do seu novo movimento. Naquele ano, Wundt tinha sessenta e três anos. Titchener, com apenas vinte e oito, só estava em Comeu há dois anos e começava a desenvolver seu sistema de psicologia estrutural. O espírito do funcionalismo começava a se desenvolver nos Estados Unidos, mas ainda não se formalizara em escola. Nem o comportamentalismo nem a psicologia da Gestalt tinham começado: Watson tinha dezessete anos e Wertheimer, quinze. E, no entanto, à época do falecimento de Freud, em 1939, todo o mundo psicológico se modificara. A psicologia wundtiana, o estruturalismo e o funcionalismo eram história. A psicologia da Gestalt estava sendo transplantada da Alemanha para os Estados Unidos, e o comportamentalismo se tornara a forma dominante de psicologia americana. Freud alcançara proeminência internacional, mas sua posição já estava se partindo em subescolas e movimentos derivativos.

Na verdade, ao longo da história outros pesquisadores/pensadores estudaram a mente. E as abordagens explicativas sobre as patologias da mente convergiam basicamente em três: perversidade, a possessão demoníaca e a feitiçaria. Nesse sentido, elas explicadas a partir de causas externas.

Contrariamente a essas explicações, a Psicanálise vai nortear o rumo para as causas internas e, depois de muitas análises na clínica (terapias), Sigmund Freud (1856-1939) vai descobrir o inconsciente humano e impulsionar o desenvolvimento desta teoria. Essa descoberta ocorre a partir de suas análises com os sonhos, das quais resulta o seu livro Interpretação dos Sonhos (1900).

Nos sonhos, de acordo com S. Freud, existem dois tipos de conteúdo: o manifesto e o latente. O conteúdo manifesto é aquele que o paciente recorda de seu sonho e conta ao terapeuta sentado no divã. E o conteúdo latente é o significado oculto ou simbólico, pelo qual o terapeuta interpreta a partir do conteúdo manifesto. Além disso, os símbolos nos sonhos deveriam ser considerados universais e particulares, mas o terapeuta deve focar a experiência particular de cada pessoa.

Outra contribuição de S. Freud é a estrutura da personalidade, formada pelo id, ego e superego. O id é constituído de “pulsões” que, de acordo com esse teórico da mente, são inatas. Ele é amoral e busca a satisfação imediata, o prazer, sem considerar as circunstâncias objetivas; ele recusa qualquer tipo de dor ou sacrifício. O ego, por sua vez, é o controle do id; é definido por Freud como o “princípio da realidade”, e faz uma “supervisão” das pulsões imediatas do id. A relação entre o id e o ego foi comparada a relação entre o cavaleiro e o cavalo, como segue abaixo.

Freud comparou o relacionamento entre ego

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