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Relacionando As Diferentes Teorias (Behaviorismo, Gestalt E Psicanálise) Aos Contextos Históricos E Sociais Que As Tornaram Possíveis.

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Por:   •  3/11/2013  •  1.461 Palavras (6 Páginas)  •  1.319 Visualizações

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UNIVERSIDADE PAULISTA

FÁBIO B. M.

TEORIAS E SISTEMAS EM PSICOLOGIA

Relacionando as Diferentes Teorias (Behaviorismo, Gestalt e Psicanálise)

aos Contextos Históricos e Sociais que as tornaram possíveis.

ARARAQUARA-SP

2013

FÁBIO B. M.

TEORIAS E SISTEMAS EM PSICOLOGIA

Relacionando as Diferentes Teorias (Behaviorismo, Gestalt e Psicanálise)

aos Contextos Históricos e Sociais que as tornaram possíveis.

Trabalho de Teorias e Sistemas em Psicologia do curso de Psicologia

ARARAQUARA-SP

2013

1. INTRODUÇÃO

Este é um trabalho com a finalidade de relacionar três teorias da Psicologia aos contextos históricos e sociais que as tornaram possíveis.

As teorias são: Behaviorismo, Gestalt e a Psicanálise.

Durante o presente trabalho buscaremos esses contextos que funcionaram como terreno fértil para o aparecimento do conhecimento epistemológico destas três teorias.

Várias barreiras precisaram ser quebradas ao logo da história para que novos conhecimentos pudessem ser gerados. Sem essas mudanças na história da humanidade, talvez pudéssemos ainda estar presos a concepções extremamente diversas das que possuímos na atualidade.

O surgimento da Psicologia como ciência é fruto destas mudanças nos contextos histórico-sociais. E a multiplicidade de teorias e abordagens que surgiram, também é fruto de todos esses acontecimentos.

2. FORÇAS CONTEXTUAIS NA PSICOLOGIA

A Psicologia é influenciada por fatores externos ao seu campo de conhecimento e existência. Os acontecimentos externos influenciaram e ainda influenciam o seu desenvolvimento. A cada nova descoberta dos outros ramos das ciências, mudanças econômicas, sociais, política, religiosas; tudo isso gera adaptações aos novos contextos e por muitas vezes o surgimento de novos questionamentos. Com todo esse material, novas teorias e abordagens nascem e é sobre esses fatores externos que iremos falar agora.

2.1. Psicologia e seus antecedentes

Segundo Schultz e Schultz (2006), temos um paradoxo ao falarmos sobre o ponto inicial da psicologia. Podemos dizer que ela é uma das disciplinas acadêmicas mais antigas, e ao mesmo tempo, uma das mais modernas. Pesquisar sobre a natureza humana e o seu comportamento é algo que existe desde o século V a.C., época de Platão e Aristóteles, que se empenharam em resolver questões como memória, aprendizagem, motivação, pensamento, percepção e comportamento anormal. Essa é uma das formas de datar a sua origem, mas também podemos dizer que a psicologia moderna surgiu há cerca de 200 anos, filha da filosofia e de outras abordagens científicas, quando se procurou dar um caráter mais científico à psicologia, trazendo-a para mais perto do cientificismo de outras disciplinas já consideradas ciência, como a matemática, física, biologia, entre outras.

A partir do final do século XVI, diversas mudanças ocorrem no período histórico que chamamos de Renascimento, caracterizado pelo fim do Feudalismo, com todo o seu Teocentrismo, e o início do Capitalismo, quando Deus deixa de ser o centro e a instituição Igreja deixa de ser a detentora de todo o conhecimento e de toda a verdade, para o homem passar a ocupar este lugar, dando então lugar ao Antropocentrismo. Isso gera uma mudança na maneira como o homem busca o conhecimento. A ciência passa a ser o berçário do conhecimento.

As novas descobertas influenciam a maneira como o homem passa a enxergar o meio em que vive e ao mesmo tempo a forma como ele mesmo se enxerga. A subjetividade vai ganhando espaço, e novos questionamentos vão surgindo.

Todas essas novas descobertas vão influenciar os teóricos das abordagens da Psicologia das quais nos propomos a falar.

2.2. Mecanicismo

“Mecanicismo: doutrina para a qual os processos naturais são determinados mecanicamente e explicados pelas leis da física e da química” (Schultz e Schultz, 2006).

Segundo Schultz e Schultz (2006), a ideia do mecanicismo surgiu na física, tendo como expoentes o físico italiano Galileu Galilei (1564-1642) e do matemático e físico inglês Isaac Newton (1642-1727).

Conforme essa teoria, o universo é constituído de átomos em movimento, e que a sua movimentação resulta de uma causa direta. Acreditavam que se conseguissem dominar as leis de funcionamento do universo, poderiam prever o comportamento futuro. Desta forma esse comportamento estaria sujeito às leis de medição. Todos os estudos e descobertas necessitavam de métodos de medição, a cada novo dispositivo a ideia de se medir qualquer coisa era reforçada.

Dentro deste universo mecânico, surge a ideia do Determinismo, acreditando que qualquer ação é determinada por eventos do passado, podendo-se prever as mudanças que ocorrerão.

Outra doutrina que surge segundo Schultz e Schultz (2006) é a do reducionismo, doutrina que busca explicar os fenômenos complexos em um nível mais simples.

Diante de tudo isso, seria o ser humano uma máquina? Previsível, organizada, observável e mensurável? Segundo Schultz e Schultz (2006), Descarte e outros filósofos adotaram os robôs como modelos para os seres humanos. Obedecendo às leis mecânicas e os métodos experimentais e quantitativos aplicados ao universo físico seriam também aplicados à natureza humana.

2.3. Empirismo

“Empirismo: a busca do conhecimento mediante a observação da natureza e a atribuição de todo conhecimento à experiência” (Schultz e Schultz, 2006).

O matemático francês René Descartes, simbolizou a transição científica para a era moderna. A busca do conhecimento por meio da observação

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