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Teoria Do Conhecimento

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Por:   •  9/9/2014  •  437 Palavras (2 Páginas)  •  226 Visualizações

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1. A Palavra conhecimento vem do latim (cognitio) e resulta da relação entre o sujeito e o objetivo. Como formas de apropriação do conhecimento, podemos destacar a direta e indireta. A forma direta ocorre quando o sujeito enfrenta a realidade e opera "com" e "sobre" a mesma. Na indireta, o conhecimento é obtido por intermédio de símbolos gráficos, orais, mímicos etc. No recorte 1, prepondera a apropriação do conhecimento de forma indireta, introduzindo a matematização e a experimentação, o que tornou a natureza manipulável e desvendável permitindo, como conseqüência, o advento da Tecnologia. No recorte 2, prepondera a propriação do conhecimento de forma direta, quando o sujeito enfrenta a realidade e opera sobre a mesma.

2. No primeiro texto, Heráclito compara as coisas com a corrente de um rio - que não se pode entrar duas vezes na mesma corrente, nada fica parado, nada volta a ser o que é, nada realmente é, a águas passam, tudo muda, ninguém é algo a vida inteira, e Raul Seixas tem essa ideia em mente, prefere ser essa metamorfose ambulante, prefere mudar de opinião sempre, do que ser a mesma coisa o tempo inteiro, ou ter uma opinião formada sobre tudo. Ninguém tem que ser algo o tempo todo, podemos pelo menos por um minuto não ter essa obrigação se "ser" algo? podemos não ter que nos definir e não ter que manter essa definição por tempo indeterminável? Hoje na nossa sociadade todos tem que "ser" algo, tem que ter uma opinião sobre tudo e essa opinião nunca pode mudar, temos que nos definir, carregamos uma pressão todo o tempo, e muitas vezes nem nós mesmo sabemos o que somos ou o que queremos, essa é a vida, as coisas mudam, eu, particularmente, concordo plenamente com o que disse Raul Seixas, "prefiro ser essa metamorfose ambulante...".

3. A base da filosofia de Heráclito é que "tudo se move", "tudo escorre", nada é permanente, imóvel e fixo, tudo muda e se transforma, sem exceção: "que não se pode entrar duas vezes na mesma corrente". Parmênides aponta para o principio de não-contradição, ou seja, afirma a impossibilidade e que os contrários coexistam ao mesmo tempo. E os dois contrários supremos são precisamente o "ser" e o "não ser": Havendo ser, é necessário que não haja o não-ser. O ser é imutável e imóvel, não tem um passado, pois o passado é aquilo que não é mais e não futuro porque o futuro é aquilo que ainda não é, sendo portanto um "presente" eterno, sem início nem fim. Uma filosofia é o oposto da outra, mas ao mesmo tempo as duas estão certas.

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