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Teoria Iluminista

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Por:   •  16/9/2014  •  795 Palavras (4 Páginas)  •  366 Visualizações

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teorias da moralidade de Rousseau e Kant,

começando por um breve histórico do

pensamento moral iluminista, movimento o

qual ambos os filósofos pertenceram. Logo

analisarei a teoria de Rousseau, sua

influência sobre Kant, a teoria moral de

Kant, fechando com a analogia, feita por

Bárbara Freitag, dos pensamentos filósofico-

morais dos dois filósofos, à peça que deu

nome ao seu livro, “Antígona”.

1. A MORALIDADE NA ILUSTRAÇÃO

O Iluminismo, surgido no século XVIII,

caracterizou-se por uma brusca mudança

das idéias. Ele trouxe a revolta contra as

autoridades, contra o autoritarismo, contra

o poder da Igreja. Foi marcado pelo

racionalismo, a crença inabalável na razão

humana. Para os iluministas, sua tarefa era

a de criar um alicerce para a moral, a

ética, a religião, que estivesse em sintonia

com a razão imutável do homem. Esse

período na Europa era marcado pela

superstição e incerteza e os iluministas

teriam a tarefa de “iluminar” a população,

criando, assim, a Enciclopédia e a

pedagogia. Acreditavam ainda que, quando

conhecimento e razão se estivessem

difundido, a humanidade faria grandes

progressos. Além disso, pregavam o retorno

à natureza, principalmente na teoria de

Rousseau, ou seja, todo o mal estaria na

sociedade civilizada, já que o homem seria

bom por natureza. Criaram ainda o

cristianismo humanista, que seria a religião

natural, uma religião em consonância com

a “razão natural” do homem (GAARDER,

1995).

O pensamento iluminista culminou com a

Declaração Universal dos Direitos do

Homem e do Cidadão, que pregava os

direitos naturais do cidadão, ou seja, para

se ter esses direitos basta nascer como ser

humano. Consistiu basicamente na luta

contra a censura, pelo direito à liberdade de

pensamento, contra a escravidão e para a

inviolabilidade do indivíduo.

Então as três principais características das

teorias morais iluministas foram o

racionalismo, a existência de uma lei

interior inata e a igualdade entre os seres

humanos.

2. A TEORIA MORAL DE JEAN – JACQUES

ROUSSEAU

Como, em uma palavra, perguntando

sempre aos outros o que somos e não

ousando jamais interrogarmo-nos a nós

mesmos sobre esse assunto, em meio a tanta

filosofia, humanidade, polidez e máximas

sublimes, só temos um exterior enganador e

frívolo, honra sem virtude, razão sem

sabedoria e prazer sem felicidade

(ROUSSEAU).

Rousseau, citado por FREITAG (1992), em

seu pensamento filosófico, traz a idéia de

um princípio inato que permite às pessoas o

julgamento de bom e mau, justo e injusto,

certo e errado e chamou-o de consciência.

Para PADOVANI & CASTAGNOLA (1984),

este filósofo foi a figura mais singular desta

época, reconhecido em toda parte como o

criador de uma teoria filosófica de grande

valor que traz uma discussão entre o

problema pedagógico, representado no

Emílio e o problema político, exposto em O

Contrato Social. Rousseau fundou, então,

uma teoria que apresenta os caminhos para

a

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