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Teorias Da Educação

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Por:   •  14/10/2013  •  1.683 Palavras (7 Páginas)  •  348 Visualizações

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AS TEORIAS DA EDUCAÇÃO E O PROBLEMA DA MARGINALIDADE

De acordo com estimativas de 1970, 50% dos alunos das escolas primárias

estavam em condições de semianalfabetismo ou de analfabetismo em potencial

na maioria dos países da América Latina isto sem levar em conta o grande

contingente de crianças que seguem sem aceso à escola e que portanto já se

encontram marginalizadas.

Como interpretar este dado: a grosso modo podemos dizer que no que diz

respeito à questão da marginalidade, as teorias educacionais podem ser

classificadas em dois grupos.

Num primeiro grupo temos aquelas teorias que entendem ser a educação um

instrumento de equalização social portanto de superação da marginalidade.

Num segundo grupo estão as teorias que estendem ser a educação um

instrumento de discriminação social logo um ponto de marginalização,

denominam-se as teorias do 1º grupo as não críticas e a do 2º grupo de teorias

crítico-reprodutivistas.

AS TEORIAS NÃO-CRÍTICAS

A pedagogia tradicional , sua organização inspirou-se no princípio de que a

educação é direito de todos e dever do estado. Nesse quadro é marginalizado

quem não é esclarecido assim a escola surge como um antídoto à ignorância mas

com o passar do tempo, a escola não conseguiu alcançar seu objetivo

(transformar súditos em cidadãos) pois nem todos nela ingressavam e os que

ingressavam nem sempre eram bem sucedidos.

A pedagogia nova, marginalizados são os anormais os desajustados, essa

marginalidade ocorre por sentimentos de rejeição assim a educação será um

instrumento de correção da marginalidade na medida em que cumprir a função

de ajustar de adaptar os indivíduos à sociedade incutindo neles o sentimento de

aceitação dos demais e pelos demais esse tipo de escola fracassou por causa dos

elevados custos.

A pedagogia tecnicista, marginalizado será o incompetente, o ineficiente o

improdutivo. A educação contribuirá para superar o problema da marginalidade

na medida em que formar indivíduos eficientes, capazes de dar sua parcela de

contribuição para o aumento da produtividade da sociedade.

Esse tipo de escola fracassou, por causa dos escasso de ensino concedido e dos

altos índices de evasão e repetência.

AS TEORIAS CRÍTICO-REPRODUTIVAS

Teoria do sistema de ensino enquanto violência simbólica, violência simbólica é a

denominação econômica exercida pêlos grupos ou classe dominantes sobre os

grupos dominados. A violência simbólica se manifesta de vária formas: a

formação da opinião pública através dos meios de comunicação de massa, a

pregação religiosa, a propaganda, a moda etc.

Marginalizados são os grupos denominados pela pela força material ou cultural;

assim a função da educação é a reprodução das desigualdades sociais, através

dos meios de comunicação criam-se hábitos nas classe definidas.

Teoria da escola enquanto aparelho ideológico de estado, a educação é utilizada

para denominar a classes menos esclarecidas. A grande maioria possui apenas a

escolaridade básica ou o segundo grau, os poucos que se formam em

universidades, controlam o ensino para garantir seus interesses, assim a

marginalidade é a classe trabalhadora.

Teoria da escola dualista, a escola cumpre duas funções: contribui para a

formação da força de trabalho e para a inoculação da ideologia burguesa.

A escola é duplamente um fator de marginalização, converte os trabalhadores em

marginais, não apenas por aceitarem a cultura burguesa mas também por afastálos

do movimento proletário, que defende a igualdade a todos.

Para uma teoria crítica da educação, em relação da questão da marginalidade

ficamos, pois, com o seguinte resultado: enquanto as teorias não-críticas

pretendem ingenuamente resolver o problema da marginalidade através da

escola se jamais conseguir êxito, as teorias crítico-reprodutivistas explicam a

razão do suposto fracasso, e que a utilização da escola como instrumento de

dominação e exploração.

ESCOLA E DEMOCRACIA

A teoria da curvatura de vara, a teoria da curvatura de vara foi enunciada por

Lênin da seguinte maneira: “quando a vara está torta, ela fica curva de um lado e

se você quiser endireitá-la, não basta colocá-la na posição correta, é preciso

curvá-la para o lado oposto”.

O homem livre, na antigüidade grega, a pedagogia não implicava problemas

políticos muitos sérios pois o homem, o ser humano era identificado com o

homem livre, o escravo não era considerado homem ser

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