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Teorias Iluminismo De Autonomia Segundo Rousscou E Kant

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Por:   •  16/9/2013  •  435 Palavras (2 Páginas)  •  670 Visualizações

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teorias da moralidade de Rousseau e Kant, começando por um breve histórico do

pensamento moral iluminista, movimento o qual ambos os filósofos pertenceram. Logo

analisarei a teoria de Rousseau, sua influência sobre Kant, a teoria moral de

Kant, fechando com a analogia, feita por Bárbara Freitag, dos pensamentos filósofico-

morais dos dois filósofos, à peça que deu nome ao seu livro, “Antígona”.

1. A MORALIDADE NA ILUSTRAÇÃO O Iluminismo, surgido no século XVIII,

caracterizou-se por uma brusca mudança das idéias. Ele trouxe a revolta contra as

autoridades, contra o autoritarismo, contra o poder da Igreja. Foi marcado pelo

racionalismo, a crença inabalável na razão humana. Para os iluministas, sua tarefa era

a de criar um alicerce para a moral, a ética, a religião, que estivesse em sintonia

com a razão imutável do homem. Esse período na Europa era marcado pela

superstição e incerteza e os iluministas teriam a tarefa de “iluminar” a população,

criando, assim, a Enciclopédia e a pedagogia. Acreditavam ainda que, quando

conhecimento e razão se estivessem difundido, a humanidade faria grandes

progressos. Além disso, pregavam o retorno à natureza, principalmente na teoria de

Rousseau, ou seja, todo o mal estaria na sociedade civilizada, já que o homem seria

bom por natureza. Criaram ainda o cristianismo humanista, que seria a religião

natural, uma religião em consonância com a “razão natural” do homem (GAARDER,

1995). O pensamento iluminista culminou com a Declaração Universal dos Direitos do

Homem e do Cidadão, que pregava os direitos naturais do cidadão, ou seja, para

se ter esses direitos basta nascer como ser humano. Consistiu basicamente na luta

contra a censura, pelo direito à liberdade de pensamento, contra a escravidão e para a

inviolabilidade do indivíduo. Então as três principais características das teorias morais iluministas foram o racionalismo, a existência de uma lei interior inata e a igualdade entre os seres humanos.

2. A TEORIA MORAL DE JEAN – JACQUES

ROUSSEAU

Como, em uma palavra, perguntando

sempre aos outros o que somos e não

ousando jamais interrogarmo-nos a nós

mesmos sobre esse assunto, em meio a tanta

filosofia, humanidade, polidez e máximas

sublimes, só temos um exterior enganador e

frívolo, honra sem virtude, razão sem

sabedoria e prazer sem felicidade

(ROUSSEAU).

Rousseau, citado por FREITAG (1992), em

seu pensamento filosófico, traz a idéia de

um princípio inato que permite às pessoas o

julgamento de bom e mau, justo e injusto,

certo e errado e chamou-o de consciência.

Para PADOVANI & CASTAGNOLA (1984),

este filósofo foi a figura mais singular desta

época, reconhecido em toda parte como o

criador de uma teoria filosófica de grande

valor que traz uma discussão entre o

problema pedagógico, representado no

Emílio e o problema político, exposto em O

Contrato Social. Rousseau fundou, então,

uma teoria que apresenta os caminhos para

a felicidade individual e da sociedade.

No Emílio, Rousseau traz a idéia de que a

tarefa do educador não é a de ensinar a

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