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Teorias Éticas

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Por:   •  21/10/2013  •  885 Palavras (4 Páginas)  •  308 Visualizações

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Teoria Ética de Platão

A ideia principal é demonstrar que a vida na sua essência é pautada na ética tal como concebida pelos gregos, e que tal afirmação continua vigente, devendo-se honrar crenças e valores, aproximando-se o discurso da ação.

Segundo Platão, a Ética é uma característica da ação humana, um elemento muito importante na produção da realidade social, toda pessoa humana possui um senso ético, uma espécie de “consciência moral”, e por isso está sempre avaliando e julgando as ações. Uma pessoa que conheça a essência geral do bem sabe que só pode ser feliz se agir demonstrando a adoção de condutas tidas como adequadas.

As principais qualidades morais citadas por este filósofo seriam: a sabedoria, a coragem, a temperança e a justiça que desempenham a sua função no comportamento ético em relação ao bem comum e a coletividade.

Teoria Ética de Aristóteles

A Ética, nas obras de Aristóteles, é considerada como uma parte ou um capítulo da política, que antecede a própria política. Diz respeito ao indivíduo, enquanto a política considera o homem na sua dimensão social.

A teoria ética filosófica objetiva estabelecer o bem tanto ao indivíduo quanto à sociedade num todo.

O comportamento ético é o que se considera prudente. “(...) os homens tornam-se arquitetos construindo, e tocadores de lira tangendo seus instrumentos. Da mesma forma, tornamo-nos justos praticando atos justos.” (ARISTÓTELES, II)

A Ética serve como condução do ser humano à felicidade. Acredita que o exagero é motivador para a criação de conflitos com outros indivíduos ou com a sociedade.

Aristóteles afirma a necessidade da responsabilidade para uma ação ser considerada como moralmente válida. Não há moralidade em uma ação irresponsável, ou naquela em que o sujeito não agiu com pleno conhecimento.

As virtudes intelectuais são as melhores, porque a melhor parte do homem é aquele que concebe um princípio racional. Feliz é aquele que vive as virtudes dentro da “polis”. É aquele que vive uma vida intelectual, sendo capaz de dirigir bem a vida, deliberando de modo correto o que é bem ou mal para si. Há uma medida para todas as ações humanas, que é o justo-meio.

Teoria Ética na Idade Média

Na antiguidade, todos os filósofos entendiam a ética como o estudo dos meios de se alcançar a felicidade e investigar o que significa felicidade. Na Idade Média, a filosofia foi dominada pelo cristianismo e pelo islamismo, e a ética se centralizou na moral como interpretação dos mandamentos e preceitos religiosos.

A Ética cristã, em resumo, é o conjunto de valores morais total e unicamente baseado nas Escrituras Sagradas, pelo qual o homem deve regular sua conduta pela qual poderá agradar a Deus que já o redimiu. Por ser baseada na revelação divina, acredita em valores morais absolutos, que são à vontade de Deus para todos os homens, de todas as culturas e em todas as épocas.

No renascimento e nos séculos XVII e XVIII, os filósofos redescobriram os temas éticos da antiguidade, e a ética foi entendida novamente como o estudo dos meios de se alcançar o bem estar, a felicidade e o bom modo de conviver tendo por base sua fundamentação pelo pensamento humano e não por preceitos das tradições religiosas.

Espinoza, em sua obra Ética, afirma que a felicidade consiste em compreender e criar as circunstâncias que aumentem

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