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Teorias étnicas

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Por:   •  7/10/2014  •  1.084 Palavras (5 Páginas)  •  193 Visualizações

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1. Ética das virtudes

De acordo com a teoria ética das virtudes, uma ação é boa quando ela, em circunstâncias semelhantes, é praticada por uma pessoa virtuosa. O filósofo que produziu uma formulação exemplar da teoria ética das virtudes foi Aristóteles, sendo que, afirmou que a virtude é um traço de caráter manifestado no agir habitual, em oposição a manifestações ocasionais desta ou daquela virtude, ou seja, a virtude é um agir que é emanado de um caráter firme e inabalável. Há dois tipos de virtudes, as morais e as intelectuais.

As virtudes intelectuais estão relacionadas com a parte racional e dependem da educação e da experiência, como por exemplo a prudência, que é a virtude da razão exigida especialmente dos motoristas. Já as virtudes morais consistem no hábito em praticam o bem, além de serem o meio-termo entre uma falta e um excesso (vícios). Entre as virtudes morais elencadas por Aristóteles destacam-se:

• Coragem: é o meio termo entre os extremos da covardia e da temeridade. O covarde foge do perigo, já o temerário não sabe medir o perigo, ou seja, é audacioso;

• Temperança: é o meio termo entre os extremos da insensibilidade (falta) e a intemperança (excesso);

• Liberalidade: é o meio termo entre os extremos da prodigalidade (poucos ganhos e gasta tudo) e a avareza (ganha muito e gasta nada);

• Magnificiência: é o meio termo entre os extremos da ostentação e vulgaridade;

• Magnimidade: é o meio termo entre os extremos da pretensão pusilanimidade. Relacionada às grandes honrarias;

• Amabilidades: é o meio termo entre os extremos da irascibilidade e a apatia;

• Veracidade: é o meio termo entre os extremos da jactância (excesso) e a falsa modéstia (falta);

• Espirituosidade: é o meio termo entre os extremos da bufonaria (excesso) e o enfado (falta);

• Disposição anônima: é o meio termo entre o ambicioso e o desmabicioso (não tem o desejo pela honra);

• Modéstia: é o meio termo entre os extremos do acanhamento e o não- acanhamento, entre o recatado e o impudente;

• Justa indignação: é o meio termo entre os extremos da inveja (não querer o sucesso do outro) e o despeito (felicidade pela desgraça do outro);

• Justiça: é o meio termo entre os extremos de ganhar muito e não receber nada. É considerada a “excelência moral perfeita”, porque quem a possui pode aplicar em relação a si próprio e ao próximo.

Enfim, cada virtude tem valor por uma razão diferente, e segundo Aristóteles as virtudes são importantes porque a pessoa virtuosa terá uma vida melhor, ou seja, as virtudes são necessárias para orientarmos bem as nossas vidas. Portanto, apesar das suas diferenças, as virtudes têm todas o mesmo tipo geral de valor, uma vez que são todas qualidades necessárias para uma vida humana bem sucedida

2. Ética das normas

Esse tipo de ética não descreve o modo como às pessoas pensam ou se comportam, mas sim prescrevem o modo como às pessoas devem pensar e comportar-se, chamando-se assim de ética normativa. O seu principal objetivo é formular normas válidas de conduta e de avaliação do caráter, além de estudar sobre que normas e padrões gerais aplicam-se em situações de problema efetivos, sendo também chamada ética aplicada.

Essa classe pode ser a humanidade em geral, mas também podemos pensar na ética médica, ética empresarial, como um conjunto de padrões que os profissionais em questão devem aceitar e observar.

3. Ética das consequências

As éticas de consequências afirmam que as ações morais são boas ou más em virtude do que se segue delas. Estas éticas supõem que não se trata somente de boas ou más consequências me relação a quem executa as ações, mas também para todas as outras pessoas envolvidas e, em última instância, boas ou más para a humanidade, ou, pelo menos, para o maior número de pessoas.

No século XIX, John Stuart Mill criou o “utilitarismo”, um tipo de teoria consequencial. Também é uma teoria que tem por objetivo a felicidade das pessoas: o que é bom ou mau para a maioria deve ser lago que acarrete a felicidade ou o contrário para essas pessoas. O utilitarismo clássico combina o consequencialismo, o principio de que o valor dos atos está nas suas consequências, com o hedonismo, o principio de que o bem e o mal se reduzem a estados de bem-estar e sofrimento, e propões que o valor de uma ação está na sua utilidade em maximizar o bem-estar e minimizar o sofrimento agregados dos seres sencientes.

Atualmente, o utilitarismo

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