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A Geografia do Brasil

Por:   •  3/5/2022  •  Dissertação  •  1.031 Palavras (5 Páginas)  •  126 Visualizações

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RICARDO RUFINO DA COSTA

R.A. 8094660

PORTIFÓLIO: GEOGRAFIA URBANA E DA POPULAÇÃO

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Atividade no Portfólio

Baseado na leitura do texto Discussões urbanas (REANI, 2013 – Unidade 2, Tópico 10) responda as seguintes questões:

1) Explique o que é a segregação sócio espacial urbana.

segregação espacial é a dignidade de grupos sociais ou étnicos dentro de um determinado retilíneo. É uma forma de separação de pessoas que fazem parte de uma população e é levada a residirem em lugares onde a infraestrutura e a distância irão dificultar o deslocamento para o trabalho, lazer, comércio, centros urbanos e outras atividades que fazem parte da vida em sociedade. Com a segregação socioespacial ainda há desprovimento de políticas públicas para agregarem qualidade de vida aos moradores de regiões frágeis. Geralmente são pessoas mais carentes financeiramente. Pode ocorrer em diferentes escalas, entre elas a infra-urbana, a urbana regional ou a nacional. refere-se à periferização ou marginalização de determinadas pessoas ou grupos sociais por fatores econômicos, culturais, históricos e até raciais no espaço das cidades. Pode-se dizer que a segregação urbana é a representação ou reprodução espacial e geográfica da segregação social, estando quase sempre relacionada com o processo de divisão e luta de classes, em que a população mais pobre tende a residir em áreas mais afastadas e menos acessíveis aos grandes centros econômicos.  

2) Quais os processos e fatores responsáveis pela segregação urbana?

A segregação urbana é consequência direta das relações sociais. A segregação urbana está relacionada a fatores sociais como o processo de divisão e luta de classes. Uma das características comuns aos espaços segregados é a ausência de infraestrutura, como saneamento básico, redes de água tratada e energia, segurança, rede de atendimento de saúde, escolas e creches. Grande número de pessoas migra de regiões onde há seca, falta de emprego e oportunidades, com isso, chegam às grandes cidades em busca de emprego e mais qualidade de vida. Assim, não possuem condições financeiras para residem nos centros urbanos e vão morar nas periferias com difícil acesso.  A exclusão social que faz parte de muitas vidas é uma realidade presente na sociedade capitalista. Produz um distanciamento entre a sociedade que leva os grupos dominantes a excluírem e evitarem o contato, convivência e até mesmo de forma visceral com reações ultrajantes as diferenças apresentadas. Os segmentos excluídos são assim residentes em locais menos favorecidos. om o crescimento desordenado das cidades; em áreas totalmente impróprias, ocupadas por uma população carente, que não possuem recursos e com reduzida participação aos projetos habitacionais. Não possuem recursos financeiros e técnicos, essas comunidades ficam à mercê da sorte sem clarificação dos projetos e ações de melhoria nos setores periféricos.

3) A localização interfere na segregação urbana? Exemplifique.

A localização interfere sim, na segregação urbana, as pessoas que residem nas periferias, se concentram numa área mais pobre da população. São pessoas privadas do direito a moradia digna, e também privadas de muitos outros direitos descritos nos direitos básicos da Constituição brasileira. O processo de urbanização brasileira, caracterizado pela apropriação do mercado imobiliário das melhores áreas das cidades, e, pela ausência, quase completa, de áreas urbanizadas destinadas a moradia popular; levou a população de baixa renda a buscar alternativas de moradia, ocupando áreas vazias desprezadas pelo mercado imobiliário, nesse caso, áreas ambientalmente frágeis, como margens de rios, mangues e encostas íngremes.

4) Quais as características das periferias nas cidades brasileiras?  

A grande necessidade de atendimentos básicos, pois a periferia é um lugar de baixa renda, é precária de atendimentos básicos, como muitas vezes, moradia sem água encanada, pouca comida e ruas sem pavimentação. A carência de recursos financeiros também se reflete na moradia. Estas são modestas e geralmente estão em precárias condições. Além de se localizarem em lugares distantes, muitas vezes há falta de água, luz, esgoto, asfalto e coleta de lixo. Quando localizados em conjuntos habitacionais tratam-se de casas de segunda linha. As rendas baixas são reflexo da pouca escolaridade de seus moradores. Muitos, porque não frequentaram a escola, são analfabetos ou frequentarão somente níveis educacionais muito baixos. Os jovens, assim como seus pais o fizeram, deixam de frequentar a escola para trabalhar e aumentar a renda da família, no futuro, possivelmente, repassarão esta condição também para seus filhos num ciclo vicioso que torna a mobilidade social inexistente por gerações, fato que podemos perceber em vários bairros por todo o Brasil. Quando conseguem frequentar a escola pública a qualidade do ensino nem sempre é boa, pois muitas não recebem recursos suficientes do Estado, além da falta de condições dos pais em fornecer material escolar, uniforme e transporte. As escolas particulares, em muitas situações melhores que as instituições de ensino públicas, têm o acesso ainda mais restritos graças as mensalidades. A periferia vem crescendo mais do que as cidades. Além da alta taxa de natalidade, ela atrai um grande número de imigrantes, seja de outros bairros ou municípios, graças ao baixo custo de vida. Quando há um aumento da densidade populacional as reivindicações ganham maior força e a prefeitura leva para esta região, ao longo de vários anos, infraestrutura. As condições precárias do início da ocupação diminuem e muitas transformações ocorrem, influenciando a valorização dos imóveis, mas isso faz com que surjam outras regiões periféricas, ainda mais distantes que a primeira, pois, alguns moradores não conseguem arcar com os custos do imposto, esgoto e outras despesas que acompanham o processo de reformas e, ainda, outros acabam vendendo sua moradia para adquirirem um imóvel de menor valor e poder investir o que resta em outros bens, como automóvel, móveis, eletrodomésticos ou construir uma casa maior ou melhor do que a anterior. Isso faz com que enquanto na cidade uma minoria aumenta sua qualidade de vida, a grande maioria pouco melhora, quando não piora de condições.

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