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A terceira etapa no Brasil

Tese: A terceira etapa no Brasil. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  19/5/2014  •  Tese  •  821 Palavras (4 Páginas)  •  452 Visualizações

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odernimo no Brasil Segunda Fase

À década de 30 coube sedimentar e oficializar as conquistas modernistas. Movimentos artísticos europeus, principalmente o Expressionismo e o Cubismo inspiravam então artistas como Cândido Portinari, Guignard e Bruno Giorgi. Dois outros importantes nomes dessa fase modernista como Ismael Nery e Cícero Dias (Cícero principalmente em suas primeiras obras) eram mais pautados pelo Surrealismo. O poder público passa a apoiar o Modernismo e se São Paulo tinha sido o principal foco difusor dos primeiros tempos do Modernismo, agora caberia ao Rio de Janeiro esse papel. A passagem de Le Corbusier e Frank Lloyd Wright pelo Brasil (1929 e 1931) chama a atenção dos artistas para as possibilidades da integração das artes, renovando a arquitetura brasileira, nela incluindo a nova pintura, escultura, paisagismo e decoração.

A temática social passaria ser grande fonte de inspiração para a geração Modernista dessa década e a técnica, que tinha assumido uma posição secundária durante os anos 20, volta a ser valorizada. Surgiam importantes focos como o Núcleo Bernardelli (1931 - 1940) no Rio de Janeiro, preocupado em democratizar o ensino de artes plásticas e apontando para um Modernismo moderado. Em São Paulo surgiria a Sociedade Pró- Arte Moderna (SPAM), em 1932, reunindo artistas e promovendo uma série de atividades divulgando seus trabalhos. Ainda em São Paulo surgiria o Clube dos Artistas Modernos (CAM), dissidência da SPAM, bastante ativo e irreverente, próximo ao espírito das primeiras épocas modernistas.

Em 1934 dissolve-se a SPAM e o CAM e após um período relativamente morno de três anos surgem dois diferentes grupos: O Salão de Maio e a Família Artística Paulista. A Família Artística Paulista, que vinha de reuniões no atelier do Santa Helena, marca uma grande diferenciação no Modernismo brasileiro: ao invés dos intelectuais que lideravam suas primeiras manifestações, esse grupo reunia artistas de origem proletária, que costumavam exercer profissões artesanais e com forte tradição italiana (devido à imigração intensa em São Paulo no período), cultivando temas mais intimistas e cotidianos. Enquanto o Salão de Maio buscava ainda a sincronia com movimentos artísticos estrangeiros contemporâneos e desprezava a valorização técnica da Família Artística Paulista, este último procurava repensar o modernismo desde 1922, separando os legados benéficos daquilo considerado radical. Encerra suas atividades em 1940.

O Modernismo até então, salvo alguns esforços de artistas isolados, permanecia restrito ao eixo Rio-São Paulo. Em 1944, uma exposição modernista em Minas Gerais, patrocinada pela prefeitura da capital do estado na gestão de Juscelino Kubitschek, marcaria o início do Modernismo nesse estado. Minas então passaria a ser extremamente importante para o movimento no período, produzindo grandes artistas. 1944 também marca o início do Modernismo baiano, seguido pelo Paraná e Recife (este último em 1948). O Ceará já desde 1941 abrigava manifestações Modernistas. Entretanto, é importante lembrar que o Modernismo brasileiro surgiu com a intenção de ser um movimento de vanguarda, numa época em que na Europa estava havendo um refluxo e uma tendência contrária, a de volta à ordem.

Enquanto a Europa procurava romper com o peso da arte passada e o abstracionismo

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