TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Agromentira, Os Guarani Mybyá, As Usinas Nucleares E A ação Do Príncipe Contemporâneo

Artigos Científicos: Agromentira, Os Guarani Mybyá, As Usinas Nucleares E A ação Do Príncipe Contemporâneo. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  15/2/2014  •  723 Palavras (3 Páginas)  •  380 Visualizações

Página 1 de 3

“Todo mundo tem uma fazenda”, uma fazenda na geladeira, temos que fazer o possível para que mais fazendas sejam postas e que mais geladeiras sejam completadas com alimentos “felizes” dessa fazenda. Eis a lógica de quem deseja dominar um povo, mas não trata-se de um mero discurso que visa inicialmente dominar um território político, físico ou geográfico, o primeiro território a ser dominado é o da mente.

Um antigo “príncipe” chamado Maquiavel afirmava que: “A natureza dos povos é lábil: é fácil persuadi-los de uma coisa, mas é difícil que mantenham sua opinião”. Ao apresentar essa ideologia, utilizando os meios midiáticos, o novo príncipe, político, capitalista, tem o objetivo de dominar primeiramente a mente, alienar o individuo a acreditar, fazer, ou reproduzir sua ideologia, eliminando a autonomia de seus próprios pensamentos, direcionando-os a pensarem unidirecionalmente. O que esconde o príncipe ao convencer o povo a agir sobre a sua vontade? O que está implícito em seu discurso? Acreditaria o novo príncipe que existem verdades que o povo não precisa saber?

O povo que conseguisse identificar tais artifícios deveria questioná-lo sobre como construímos essa fazenda em nossas geladeiras, de que forma é produzido nosso alimento “feliz”? quem o produz? Como vivem essas pessoas? Talvez se conseguissem tal feito, teriam o privilégio de presenciar o príncipe nervoso, sem muitos argumentos convincentes, e a partir desse momento o novo príncipe perceberia que tais indivíduos não acreditam em seus argumentos, diante dessa situação, com a arma da informação demonstrando fraqueza, o príncipe adotaria uma arma de menor eficácia, a força.

Inicialmente o novo príncipe conseguiria acalmar os ânimos exaltados, trataria de eliminar os mais fortes, combater a entrada de estrangeiros, passando a habitar o território e estabelecer colônias. Diante dessa eventualidade, Ao consultar o príncipe Maquiavélico concluiu que: “Não importa o que quer que o governo faça ou conceda: enquanto os habitantes não forem separados ou dispersados, não esquecerão o nome e os hábitos do seu país e apelarão para ele todas as oportunidades”...

Com a mente dos nativos dominada majoritariamente, o príncipe contemporâneo partiria para a dominação territorial, política e econômica. Ao construir a usina nuclear, tratou logo de dispersar os indivíduos que o fazia oposição, usurpando suas terras, violando os direitos humanos, travando conflitos e derramando sangue inocente, com a justificativa de desenvolver o estado e promover empregos temporários. O nativo vendo suas terras serem palco das novas usinas nucleares e do antigo agronegócio, não percebia que por trás das instalações dessas atividades, estavam em jogo interesses econômicos de corporações multinacionais, bancos financiando as obras, corrupção política e licitações superfaturadas, o que os nativos entendiam era que o meio ambiente estava sendo degradado, os alimentos envenenados, as margens dos rios e matas ciliares agriculturizadas, pois ouviram o sórdido príncipe afirmar que na Holanda eles faziam dessa forma.

No Brasil, os príncipes que trilharam e modificaram os rumos da história, tiveram êxitos temporários, vitórias sazonais, pois desobedeceram muitos dos princípios maquiavélicos e ainda desobedecem, diversas formas de governos foram instauradas, sistemas econômicos

...

Baixar como (para membros premium)  txt (4.9 Kb)  
Continuar por mais 2 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com