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Agrária

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Por:   •  24/3/2015  •  514 Palavras (3 Páginas)  •  305 Visualizações

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Texto de José de Souza Martins:A aliança entre o capital e a propriedade da terra no Brasil: a aliança do atraso. In: O Poder do Atraso. Ensaios de Sociologia da História Lenta.(pág. 52 – 92).

Quanto aos acontecimentos políticos e não políticos, referente à história agrária brasileira, nas décadas de 1960, 1970 e 1980, até pareceque José de Souza Martins estava lá neste período, (por dentro dos bastidores), junto com os militares, tão profundo é o histórico por ele descrito. Todavia, o que mais me chamou a atenção no meio de tantas injustiças cometidas durante todo este período, foi a ação do Regime Militar contra qualquer um que expressasse alguma ideologia, que parecesse subversiva para o governo.

Neste texto, José de Souza Martins, nos trás um histórico da propriedade privada no Brasil. E, vemos que, foi durante os vinte anos do Governo Militar, que a questão agrária no Brasil toma novos rumos, onde ela foi vista de maneira “em que ela parecia antes como questão militar e não como questão social”, como disse Martins, (pág. 81).

Observe a charge abaixo:

Figura 01: “Na porta de uma das salas do ICHS – UFMT”

Foto de: Luciano Antônio de Oliveira – junho/2013

Com relação à questão agrária e às lutas camponesas durante o Regime Militar, o que houve foi uma verdadeira ação alienígena por parte do Regime Militar, pois eram vidas extinguidas, de pessoas que, quando eram identificadas como as lideranças, eram aniquiladas, que, erroneamente, foram tidas como intervenções alienígenas na sociedade brasileira, como disse Martins. Era a tradicional “doutrina do cerco e aniquilamento”, mencionada nos escritos geopolíticos do general Golbery do Couto e Silva, conforme descreve Martins, (pág. 81).

Neste contexto de tanta violência, surge uma nova força, que Martins descreve da seguinte forma: [...era como se a Guarda Nacional, tivesse renascido como força de segunda linha do Exército], referindo-se à ação dos grandes proprietários de terra, que, através de seus capatazes e pistoleiros agiam em vários (centenas) de pontos no País inteiro, na certeza de que eram impunes e, além disso, comenta Martins (pág. 83): “aliados da repressão na manutenção da ordem”.

Martins comenta algumas dasações dos governos de Fernando Henrique Cardoso, Getúlio Vargas, Juscelino Kubitschek, entre outros, referindo-se ao tema reforma agrária no Brasil. O que vemos é muito incentivos fiscais para os “donos do dinheiro”, enquanto que a população pobre ficava mais pobre ainda. Onde, sob uma falsa “fraternidade”, a chamada “Marcha da Família com Deus pela Liberdade”, os grandes proprietários de terra, vem para defender os seus interesses, (isto na década de 1964, após a deposição de Goulart e em seguida o Golpe de Estado), a dita Sociedade Rural Brasileira. Período em que se dá início à repressão, na cidade, no campo e no Brasil inteiro.

Com relação ao desenvolvimento no Brasil nas décadas de 1960, 1970 e 1980, hoje, vemos que, Martins (1999) estava certo: “O não desenvolvimento no crescimento”.

Bibliografia:

MARTINS, José de Souza .A aliança entre o capital e a propriedade da terra no Brasil: a aliança do atraso. In: O Poder do Atraso. Ensaios de Sociologia da História Lenta.2ª ed. São Paulo. Hucitec, 1999. (p. 52- 92)

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