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Aspectos Fisicos Do Piaui

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Por:   •  13/5/2014  •  1.745 Palavras (7 Páginas)  •  1.235 Visualizações

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PIAUÍ

Piauí é uma das unidades da Federação localizada na região Nordeste. O território do Estado abrange uma área de 251.576,644 km2, que abriga características específicas de relevo, clima, vegetação e hidrografia.

Relevo

A superfície do Estado é formada por um relevo plano, somente 18% do território possui altitude acima de 600 metros. São identificadas três unidades de relevo: Baixada litorânea, ocorre ao norte do território; Planalto de Chapada e Serras, que apresentam os pontos mais elevados do Estado (entre 600 e 880 metros), encontrados a leste, sudoeste e sul; e a planície do Parnaíba, formação de terras baixas localizadas nas proximidades do rio Parnaíba que se estende até a Baixa Litorânea.

O relevo piauiense abrange planícies litorâneas e aluvionares, nas faixas das margens do rio Parnaíba e de seus afluentes, que permeiam a parte central e norte do estado. Ao longo das fronteiras com o Ceará, Pernambuco e Bahia, nas chapadas de Ibiapaba e do Araripe, a leste e da Tabatinga e Mangabeira, ao sul, encontram-se as maiores altitudes da região, situadas em torno de novecentos metros de altitude. Entre essas zonas elevadas e o curso dos rios que permeiam o estado, como, por exemplo, o Gurgueia, o Fidalgo, o Uruçuí Preto e o Parnaíba, encontram-se formações tabulares, contornadas por escarpas íngremes, resultantes da áreas erosivas das águas.

Clima

No Piauí são identificadas duas características climáticas: tropical quente e úmido, e semi-árido. O clima tropical é predominante em grande parte do território estadual, as temperaturas nessas áreas oscilam entre 25° e 27°C ao ano. O norte é mais úmido, e por isso, os índices pluviométricos são mais elevados (ao sul 700 mm e ao norte 1.200 mm). O clima semi-árido abrange, principalmente, o sudoeste do Estado. Os índices pluviométricos nessas áreas não ultrapassam os 700 mm anuais, além disso, as chuvas são distribuídas nessas regiões de maneira irregular, provocando secas prolongadas. As temperaturas nessas áreas variam de 24° a 40°C.

Vegetação

Apesar de a seca fazer parte da realidade do Estado, o mesmo abriga diferentes coberturas vegetais. São elas: Caatinga, Cerrado, Floresta e Mata de Cocais.

Cerrado

Esse domínio é identificado principalmente no norte e sudoeste do Estado. O Cerrado tem como características: árvores retorcidas, campos cobertos por gramíneas e arbustos.

Floresta

Áreas cobertas por Carnaúba, Babaçu e Buriti, espécies vegetais encontradas em outros biomas.

Mata dos Cocais

Corresponde a uma área de transição entre os domínios da Amazônia e da Caatinga.

Hidrografia

O Piauí possui o rio Parnaíba como principal, além de seus afluentes, como o Uruçuí Preto e o Gurguéia.

O estado do Piauí é um dos mais ricos do Nordeste em acumulação de água natural de superfície. Dispõe de cerca de 69 lagoas com um volume de água da ordem de 584 milhões de metros cúbicos. Essas lagoas estão distribuídas por todo o estado, ocorrendo, com maior freqüência, no Baixo Parnaíba. Quanto a hidrografia fluvial, o principal rio perene é o Parnaíba, que separa o Piauí do Maranhão e corre por 1.485 km até desembocar no Oceano Atlântico. Sua vazão, no período crítico, é superior a 230 m3 por segundo, em Luzilândia (Baixo Parnaíba). A Bacia do Parnaíba, que ocupa 72,7% do território piauiense, pode ser considerada a segunda, em importância, do Nordeste, levando-se em consideração três fatores: área drenada (338.000 km²), extensão (1.485 km²) e perenidade do rio principal. Integradas a ela, existem, no território piauiense, outros 140 rios, totalizando mais de 5.000 Km de extensão, dos quais 2,6 mil quilômetros são perenes. O Piauí é o estado brasileiro que possui o maior potencial de águas subterrâneas, com reservas reguladoras de 2,5 bilhões de metros cúbicos, correspondentes aos volumes infiltrados anualmente. Cerca de 83% da superfície estadual encontram-se sobre terrenos sedimentares, onde se destacam os aqüíferos.

Enquanto quase todos os estados do Nordeste oriental contam com apenas um rio perene, o rio São Francisco, com aproximadamente 1 800 quilômetros dentro de seus territórios, o Piauí conta com o rio Parnaíba e com alguns de seus afluentes, entre eles o Uruçuí Preto e o Gurgueia, que, somando-se seus cursos permanentes, ultrapassam 2 600 km de extensão. O estado conta ainda com lagoas de notável expressão, tais como a de Parnaguá, Buriti e Cajueiro, que vêm sendo aproveitadas em projetos de irrigação e abastecimento de água na região.

A perenidade dos rios piauienses, entretanto, encontra-se ameaçada. Os rios sofrem intenso processo de assoreamento, sempre crescente, em decorrência do desmatamento acentuado que ocorre no estado, principalmente nas nascentes e nas margens dos rios. O estado encontra-se com 82,5% de seu território dentro do polígono das secas, segundo dados da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação.

A Bacia do rio Parnaíba consiste no conjunto de todos os recursos hídricos convergindo para a área banhada pelo rio Parnaíba e seus afluentes. Esta é uma das doze regiões hidrográficas do território brasileiro. Tal conjunto extende-se pelos estados do Piauí, Maranhão e trechos do estado do Ceará, e seu bioma varia da Caatinga, passando a Floresta Tropical, terminando na área de Vegetação Litorânea.

Como principal área habitada da bacia hidrográfica, temos a cidade de Teresina, capital do estado do Piauí, e, apesar da extensão do Parnaíba e seus afluentes, a área caracteriza-se pelos índices críticos de abastecimento de água, rede de saneamento básico e tratamento de esgoto. Tal déficit de abastecimento de água á geralmente citado como fator principal do escasso desenvolvimento da área da bacia.

Mesmo assim, considerando os períodos de escassez e dimunição do volume de água na bacia, esta é considerada, ao lado das Bacias do Amazonas e do Paraná uma das três grandes bacias sedimentares brasileiras. Bacias sedimentares são aquelas onde a área marginal precipita-se, indo depositar-se ao fundo do rio; à medida que pedras, areia e demais corpos vão se acumulando e sendo soterrados, estes sofrem aumento de pressão e temperatura, inciando um processo de litificação ("transformação em pedra",

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