TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Conflito Entre Israel E Palestina

Trabalho Escolar: Conflito Entre Israel E Palestina. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  12/8/2014  •  1.332 Palavras (6 Páginas)  •  1.144 Visualizações

Página 1 de 6

O inicio tudo

Os conflitos entre Israel e Palestina nasceram em tempos remotos, pois se enraízam nos ancestrais confrontos entre árabes e israelenses. Mas os embates entre estes povos, que detêm a mesma origem étnica, recrudesceram no final do século XIX, quando o povo judeu, cansado do exílio, passou a expressar o desejo de retornar para sua antiga pátria, então habitada em grande parte pelos palestinos, embora sob o domínio dos otomanos. O ideal judaico de retorno á terra natal de seus antepassados é conhecido como Sionismo, vigente desde 1897, estimulado pela Declaração de Balfour, iniciativa britânica, que dá aos judeus aquilo que até então eles não tinham, direitos políticos próprios de um povo. Neste momento, vários colonos judeus começaram a partir na direção da terra prometida.

O principal confronto entre palestinos e israelitas se dá em torno da soberania e do poder sobre terras que envolvem complexas e antigas questões históricas, religiosas e culturais. Tanto árabes quanto judeus reivindicam a posse de territórios nos quais se encontram seus monumentos mais sagrados. A ONU ofereceu aos dois lados a possibilidade de dividir a região entre palestinos e israelenses; estes deteriam 55% da área, 60% composta pelo deserto do Neguev. A Palestina resistiu e se recusou a aceitar a presença de um povo não árabe neste território.

Atualmente... “Razões”

“Hamas”. Esse grupo consiste em uma organização política islâmica fundada em 1987 que, desde que foi eleito democraticamente em 2007, governa a Faixa de Gaza. Seus militantes são acusados de investir contra Israel através de ataques terroristas e bombardeios com o objetivo de reinstaurar o Estado Palestino.

O Hamas também é acusado de ser um grupo terrorista que não reconhece a existência do Estado de Israel, que vem fortalecendo seu arsenal e usa endereços residenciais para esconder suas armas e militantes. A batalha que estamos testemunhando agora teve início depois de Israel responsabilizar categoricamente o Hamas pelo seqüestro e assassinato de três jovens israelenses em junho, resultando no envio de tropas a Gaza e na prisão de centenas de ativistas do Hamas.

Após a acusação, um rapaz palestino também foi seqüestrado e queimado vivo em Jerusalém. Seis suspeitos judeus foram presos em Israel, e três confessaram o crime. O Hamas, no entanto, não assumiu nem negou sua participação nas mortes dos garotos israelenses. Contudo, o grupo respondeu à prisão dos militantes e à morte do jovem palestino com o lançamento de foguetes, atraindo ataques aéreos de Israel como represália.

E agora?

Um problema com a Faixa de Gaza é que esse território conta com uma superfície de 360 quilômetros quadrados e uma população de aproximadamente 1,5 milhão de habitantes. Isso significa que se trata de uma área densamente povoada — mais de 4 mil hab./km2. Então, imagine o estrago quando uma bomba cai por lá. Portanto, qualquer ofensiva aérea em Gaza inevitavelmente vai resultar na morte de civis. Porém, a questão é ainda mais grave.

Apesar de o Hamas estar respondendo aos ataques israelenses, Israel conta com uma infraestrutura defensiva extremamente moderna e muito superior à palestina, capaz de evitar que os foguetes do Hamas atinjam seus alvos. Assim, em nove dias de combates, o número de mortos é estimado em 230 na Faixa de Gaza — além de mais de 1,6 mil feridos —, enquanto apenas uma vítima fatal foi registrada no lado israelense.

Toda essa questão relacionada com as mortes dos adolescentes, na verdade, parece estar servindo como justificativa tanto para Israel como para o Hamas. Os israelenses, por um lado, poderiam aproveitar a situação para finalmente dominar o que resta do território palestino e torná-lo parte de Israel. Já o Hamas, por outro lado, se perder a Faixa de Gaza para os israelenses, perde seu poder e se torna uma organização política irrelevante na região

Notícia

Passou de 1.400, o número de mortos na guerra entre Israel e o grupo radical Hamas na Faixa de Gaza. Nesta quarta-feira, mais uma escola sob o controle das Nações Unidas foi atacada, provocando vítimas entre civis.

Amanhecia no Oriente Médio quando disparos de tanques atingiram uma escola da ONU, no maior campo de refugiados da Faixa de Gaza. Três mil e trezentas pessoas estavam lá dentro. Dezenove morreram e 125 ficaram feridas.

"Estávamos dormindo sob a proteção de Deus, sob a proteção da ONU. Não é justo o que estão fazendo com a gente. Já chega” diz uma sobrevivente.

O porta-voz da Agência da ONU para os Refugiados afirmou que investigações preliminares apontaram Israel como responsável pelo ataque.

"Crianças foram mortas quando dormiam junto a seus pais numa Escola da ONU! Isso é uma afronta a todos nós. É uma vergonha universal”, disse Christopher Gunness.

O porta-voz das Forças de Defesa Israelenses, Peter Lerner, disse que Israel reagiu ao disparo de morteiros que vieram de um local vizinho à escola. Mas que o ataque ainda está sendo investigado.

"É sem dúvida uma tragédia. Mas as forças israelenses não atingem prédios da ONU intencionalmente", afirma o porta-voz.

Este foi o sexto bombardeio a uma escola mantida pela ONU desde o começo da guerra. Após o ataque, Israel declarou um cessar-fogo de quatro horas. O Hamas não concordou com a trégua e continuou disparando foguetes.

Foi quando um bombardeio atingiu em cheio um mercado de Shejaya.

...

Baixar como (para membros premium)  txt (8.7 Kb)  
Continuar por mais 5 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com