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Determinismo Geográfico

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Por:   •  12/5/2013  •  Seminário  •  486 Palavras (2 Páginas)  •  780 Visualizações

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A escola determinista foi substituída pela possibilista, criada por La Blache, que reconhecida a influência do meio sobre o homem, porém admitia sobre o avanço tecnológico e a capacidade do homem poderiam até transformar o meio ambiente para atender aos seus interesses.

Atualmente como um vertiginoso progresso tecnológico, que permite, por exemplo, o cultivo de desertos e de áreas geladas, já há quem defenda o surgimento do livre arbítrio do homem sobre os aspectos naturais.

Hoje, a geografia pode ser definida como sendo a ciência que interpreta e explica a superfície terrestre em seu conjunto como a residência do homem.

Compete ao geólogo estudar os aspectos físicos e humanos da Terra; porém este estudo jamais será isolado e sim, relacionado, dando origem à Paisagem Geológica.

Determinismo Geográfico

A primeira escola geográfica foi criada a partir das idéias de Ratzel, que defendia a importância do território, como fator determinante do poder entre as rações. Ratzel influenciou muito o expansionismo imperialista da Alemanha na segunda metade do século XIX. As idéias de Ratzel deram origem ao determinismo geográfico, teoria que colocava o homem numa condição de submissão aos aspectos naturais (a natureza é que determina a ação humana).

O determinismo geográfico surgiu como conseqüência de uma época em que as interferências do homem nos aspectos naturais eram muito mais reduzidas do que hoje em dia e serviu, também como uma justificativa científica para a relação de domínio entre os países temperados e os países tropicais.

A medida em que interferência do homem sobre os aspectos naturais foi se acentuando, foi ficando cada vez mais difícil a sustentação das idéias deterministas.

Geografia Crítica

A geografia crítica, também chamada geografia marxista, é o conceito que estabelece o rompimento da neutralidade no estudo da geografia, com a proposta de engajamento e criticidade junto a toda a conjuntura social, econômica e política do mundo. Este ramo estabelece uma leitura crítica frente aos problemas e interesses que envolvem as relações de poder, e a pró-atividade frente as causas sociais, com a defesa da diminuição das disparidades sócio-econômicas e diferenças regionais.

Esta corrente nasceu na França, em 1970, e depois na Alemanha, Brasil, Itália, Espanha, Suíça, México e outros países. A expressão foi criada na obra "A Geografia - isso serve, em primeiro lugar, para fazer a guerra", de Yves Lacoste. A produção geográfica anterior a esta época pregava a neutralidade e excluía os problemas sociais, devido à concepção que tais temas não eram geográficos.

Diversos fatores influenciaram esta nova corrente na geografia: os protestos contra a guerra do Vietnã, a expansão do movimento feminista, a conturbação civil nos Estados Unidos, os movimentos estudantis em maio de 1968 na França, a crise do marxismo e o ecologismo. A geografia crítica também procurou se aproximar de várias escolas de pensamento inovador, como a Teoria crítica (corrente defendida pelos estudiosos da Escola de Frankfurt), com o anarquismo, com Michel Foucault, com o pós-modernismo e e alguns pensadores do marxismo, como Gramsci, pensador que valorizou o aspecto territorial.

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