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Ditadura 1964

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Por:   •  22/10/2013  •  545 Palavras (3 Páginas)  •  238 Visualizações

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Morin = Estudo dos MC não a partir dos seus efeitos sobre o público, mas na identificação de uma nova forma de cultura na sociedade contemporânea: a cultura de massa, gerada essencialmente a partir dos mass media.

Cultura =sistema constituído de valores, símbolos, imagens e mitos que dizem respeito quer à vida prática quer ao imaginário coletivo, compondo toda uma dimensão simbólica que permite aos indivíduos se localizarem no grupo, que formam uma espécie de “atmosfera”, e que permeia a inserção dos sujeitos no mundo.

“O espírito do tempo” –Em Cultura de Massas no século XX – VOL 1 Neurose. Pg 166

A Interrogação

(1)“A cultura de massa é um embrião de religião de salvação terrestre, mas falta-lhe a promessa da imortalidade, o sagrado e o divino para realizar-se como religião. Os valores individuais por ela exaltados - amor, felicidade, auto realização – são precários e transitórios; o indivíduo terrestre e mortal, fundamento da cultura de massa, é ele próprio o que há de mais precário e transitório; essa cultura está comprometida com a História em movimento, seu ritmo é o da atualidade, seu modo de participação é lúdico-estético, seu modo de consumo é profano, sua relação com o mundo é realista”.

(2)Os olimpianos da CM não são deuses, são mortais como nós; desenvolvimento dos mitos é atrofiado, não existe mito de criação do mundo, não existe cosmogonia, revelação ou tábua da lei. Agora luta maniqueísta Bem x Mal, Fatalidade e Providência como forças ocultas.

(3)A contradição – a vitalidade e a fraqueza – da cultura de massa é a de desenvolver processos religiosos sobre o que há de mais profano, processos mitológicos sobre o que há de mais empírico (real, vivenciável). E inversamente: processos empíricos e profanos sobre a ideia-mãe das religiões modernas: a salvação individual.

(4)Apesar de sua impotência de se concretizar como religião de salvação terrestre, CM desenvolve a mitologia do indivíduo do século XX.

(5)CM incapaz de cristalizar-se como religião da vida privada, é também incapaz de alcançar além da esfera pública. Assim como não pode institucionalizar-se em religião, não pode basear-se no poder temporal e dispor do aparelho coercitivo. Não pode dispor daescola, do partido, do exército ou do Estado. Baseia apenas no mercado de consumo, na libidinagem.

(6)Não tem bandeiras – a não ser fotografias de pin ups e de estrelas .Não tem ritos ou cultos – a não ser assinaturas de autógrafos e aplausos públicos.O Imperialista da CM destituiu família, escola e pátria do seu papel formador. Tais modelos foram vencidos pelo modelo novos modelos de Cultura que lhe fazem concorrência.Extrai da salvação religiosa uma parte de sua substância, propondo a possibilidade da felicidade sobre a terra.

(7)Freios –Estados e religiões freiam, por meio de suas censuras, uma libido que seria naturalmente desenfreada.Religião, Estado, Nação e o Partido vivem realidades humanas que a CM pode, em parte estancar, mas não pode apreender. (???)

(8)A religião dispõe das pastagens do além; seu poder se verifica em situações onde a cultura de massa se anula: nas portas da angústia e da morte. Os Estados, Nações e

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