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Drogas na america latina

Por:   •  29/9/2015  •  Artigo  •  1.714 Palavras (7 Páginas)  •  396 Visualizações

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  1. INTRODUÇÃO

Esta pesquisa desenvolvida baseada em artigos, projetos, reportagens, hipóteses e desenvolvimentos de pesquisas que busca entender a relação entre o mundo das drogas na América latina e os aspectos geográficos influentes nesse entendimento como a geografia física e a geopolítica que envolve essa região da América.

A partir da geopolítica podem-se considerar aspectos da sociedade local onde a droga é produzida como a repressão politica baixa em relação à produção de drogas, a falta de fiscalização incluindo o baixo policiamento ou o combate ineficaz a esse tipo de mercado que cresce cada vez mais no mundo, e também o mercado consumidor (interno e externo; nacional e internacional) que incentiva esse crescimento.

Considerando a geografia física, outros fatores que influenciam e incentivam a produção de drogas na América latina, são a extensa costa dos países que ela possui, favorecendo o contrabando e exportação em navios clandestinos, assim como o clima propicio ao cultivo das drogas naturais e semissintéticas.

 

  1. HIPÓTESES

A América latina é considerada hoje o maior produtor de drogas.

Qual o motivo de a América latina receber esse titulo?

Quais fatores geofísicos e geopolíticos influenciam nessa condição?

  1. REFERENCIAL TEÓRICO

3.1 DROGAS NA AMÉRICA LATINA

Calcula-se que existam no mundo 270 milhões de usuários de drogas. Um Brasil e meio. Uma população 27 vezes maior que a de Portugal, quatro vezes e meia maior que a da França, seis vezes maior que a colombiana. Enfim, um número de pessoas que, reunidas, formaria o quarto país mais populoso do mundo.

O maior mercado consumidor é os Estados Unidos, que consome anualmente, segundo os cálculos mais fiáveis, cerca de 165 toneladas de cocaína. Em segundo lugar, mas avançando rapidamente, vem a Europa, que consome cerca de 124 toneladas anuais. Esses dois mercados são abastecidos basicamente pela produção latino-americana de cocaína, mais especificamente da região andina, ou seja, Bolívia, Peru, Colômbia.

Muito se menciona a Colômbia como exemplo bem sucedido da luta contra o tráfico de drogas. Um exame mais sereno e meticuloso mostra que a realidade não é bem essa. Diminuiu, e muito, a violência, é verdade. Mata-se e morre-se hoje menos do que há dez ou quinze anos. O volume de drogas exportadas, porém, permaneceu praticamente inalterado. Uma série de fatores que são impossíveis de se reproduzir em outros países funcionou na Colômbia. Na América Latina, os produtores e exportadores de drogas são empresários bem sucedidos, sem dúvida. Lucram cada vez mais, e mostram que sabem defender seus interesses, não importa ao custo de quantas vidas. (ERIC NEPOMUCENNO)

Ver tabela 1.

  1. DROGAS E TRAFICO NO BRASIL

No ano passado, os técnicos da Subsecretaria de Estudos Econômicos Sérgio Ferreira e Luciana Velloso estimam que as quadrilhas faturam entre R$ 316 milhões e R$ 633 milhões por ano no comércio de maconha, cocaína e crack, mas lucram pouco com um mercado decadente e o investimento em armas imposto pela repressão.

Cruzando dados policiais, sociais e econômicos de diversas fontes, eles estimaram um alto custo operacional com a logística de fornecimento e autoproteção e as perdas com apreensões policiais. Só a reposição de armas e a compra de produtos custam entre R$ 121 milhões e R$ 218 milhões por ano. (ALEXANDRE RODRIGUES, 2009).

No ranking dos maiores consumidores de drogas, quem lidera a lista é o Brasil. O documento é publicado anualmente, com informações sobre os países que ajudam os EUA a combater o narcotráfico. (ESTRATEGIA PARA O CONTROLE INTERNACIONAL DE NARCOTICOS, 2011).

No Brasil, já existem cerca de 900 mil consumidores de cocaína. O país, além de consumir, vem se transformando em um grande fornecedor de compostos químicos para produção das drogas (ONU, 2011).

Sofremos no período, com efeito, uma importante transformação. De região exportadora, que já éramos, passamos a contar também para o consumo. De lugar de passagem, suporte do trânsito clandestino, o Brasil evoluiu para a formação progressiva de um mercado próprio, o maior da região, sobretudo para a maconha e a cocaína, com incursões mais recentes no crack e no ecstasy. (RUBEM CESAR FERNANDES, 2008).

  1. ASPECTOS GEOFISICOS

O Brasil, segundo o documento, devido à sua grandeza e à extensa costa transforma-se em uma rota de passagem inevitável para o contrabando de narcóticos rumo a Europa, África e, em menor quantidade, aos Estados Unidos.

O Uruguai, que não é um grande produtor de drogas, vem atraindo os traficantes devido a sua “estratégica posição marítima”, fazendo fronteira com Argentina e Brasil, os dois maiores mercados. (ESTRATEGIA PARA O CONTROLE INTERNACIONAL DE NARCOTICOS, 2011).

Bem como o clima propício para o cultivo das plantas que originam drogas, chamadas de drogas naturais como, o ópio, a maconha, a psilocibina (obtida de alguns cogumelos), o DMT (chá do santo daime) e etc.; Assim como as drogas semissintéticas, que são aquelas que produzidas através de modificações em drogas naturais como o crack, a heroína, a cocaína, merla e oxi (ambos derivados da pasta de coca).

  1. ASPECTOS GEOPOLITICOS

O Brasil, além de consumir, vem se transformando em um grande fornecedor de compostos químicos para produção das drogas. De acordo com os EUA, isto vem contribuindo para o tráfico pela não fiscalização do trânsito de pequenos aviões da Colômbia e Peru, fortes mercados produtores de cocaína. (ONU, 2011).

As cidades médias entraram no circuito, abrindo um vasto cenário de expansão potencial. Nas favelas e periferias das grandes cidades, a cultura jovem absorveu o fumar e o cheirar como elementos constituintes da diversão. A maconha tornou-se corriqueira, a cocaína, que fora sinal de distinção de festas exclusivas, mostra presença cidade à fora, nos inúmeros bailes populares que animam a noite jovem dos fins de semana. Pesquisas nas escolas mostram que, do Chile, Argentina e Uruguai à América Central e ao México, os adolescentes incluem as drogas ilícitas no rol das primeiras transgressões, juntamente com o cigarro e o álcool. (RUBEM CESAR FERNANDES, 2008).

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