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Geografia política

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Por:   •  24/9/2014  •  Seminário  •  1.217 Palavras (5 Páginas)  •  393 Visualizações

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geografia política=A geografia política é um ramo de geografia (e, mais especificamente, da geografia humana) que se dedica ao estudo da interação entre a política e o território, nomeadamente no que diz respeito à administração.

A geografia política moderna reflete as características políticas frente aos aspectos sócio-econômicos no âmbito local, regional, nacional e internacional. Os estudos desta área avaliam diversos fatores que determinaram uma situação já estabelecida como, por exemplo, as características demográficas frente ao desenvolvimento de um ramo da economia.

geopolítica=Geopolítica é uma disciplina das Ciências Humanas que mescla a Teoria Política à Geografia, considerando o papel político internacional que as nações desempenham em função de suas características geográficas — como localização, território, posse de recursos naturais, contingente populacional, etc..

geopolítica interpreta o espaço do ponto de vista do estado, e a geografia política, o estado pela visão do espaço

Halford Mackinder - Caracterização geral dos estudos de Mackinder

Sofreu grande influência de Ratzel, quanto à idéia organicista. Estudou o nascimento, o desenvolvimento e a decadência dos impérios. Abordou as forças que engendram os impérios, seus problemas, ameaças e perspectivas.

Relação entre espaço e poder, Geografia Política e Geopolítica.

Para ele, existia dois tipos de poder: o terrestre e o marítimo.

Sua proposta era de uma divisão dual entre o poder marítimo e o poder terrestre. O poder terrestre é o central e o poder marítimo é o periférico. Isto foi um impacto para os ingleses, pois significava que o poder inglês era vulnerável.

Foi um dos primeiros a teorizar sobre a noção de centro-periferia, propondo a Teoria "Heartland-Hinterland”: Para se ter o poder mundial é preciso dominar a "área core" (Europa Central e Leste Europeu, ou seja, do sul da Alemanha até os Montes Urais e o Cáucaso). Mackinder procurou os lugares mais conflituosos do mundo e que raramente eram vencidos. Achou então a região da união da Europa Central com a Ásia Ocidental e a denominou de Heartland. O Heartland era incomparavelmente a mais extensa região de planícies de todo o globo terrestre. Essa região era quase totalmente isolada do mundo exterior, já que seus grandes rios desembocavam nos mares do interior da Eurásia ou nas costas geladas do oceano Ártico. Para ele, existia na verdade apenas um grande oceano, isto é, um oceano único cujas águas contínuas e intercomunicantes recobriam três quartos da totalidade do globo.

Do restante um quarto de terras emersas, dois terços correspondiam aos continentes da Europa, Ásia, e África, que na visão de Mackinder, formavam de fato um único grande continente. Com efeito, os montes Urais e o istmo de Suez uniam e interligavam, em vez de separar, as terras da Eurásia-Àfrica que envolvidas por todos os lados pelo oceano único, constituíam uma grande Ilha mundial: World Island

“Quem domina a Europa Oriental controla o Heartland; quem domina o Heartland controla a World Island; quem domina a World Island controla o mundo”.

Inner Crescent: O inner Crescent é um grande arco interior, ou marginal, que circunda as regiões anfíbias eurasianas em torno do Heartland. Esse crescente interno era composto por um conjunto de zonas amortizadoras que constituíam pontos de fricção ou áreas de disputa onde se chocavam o poder terrestre e o poder marítimo. O Inner crescent era o espaço natural de expansão do poder terrestre.

Outer crescent. Protegidas pelos fossos do grande oceano, as potências marítimas do crescente insular estavam a salvo do assédio do poder terrestre dominante no núcleo basilar eurasiano. No Outer Crescent localizavam-se as grandes potências marítimas, como a Inglaterra, Estados Unidos e Japão, além do domínio inglês do Canadá, África do Sul e Austrália.

PENSAADORES

RATZEL - Determinismo ambiental

Rudolf Kjellén

- ciência pragmática”, engajada no Fortalecimento do Estado.

- A geopolítica para Kjellén seria dividida em três partes: a Topolítica (situação geográfica, lage), a Morfopolítica (território, raum) e a Fisiopolítica (domínio = recursos naturais)

Alfred MAHAN

Teoria do Poder Marítimo. Analisando o progresso do poder marítimo de grandes potências e as batalhas da Inglaterra contra a França e Holanda, concluiu que o controle de áreas marítimas tinha papel decisivo em todas as guerras desde o século XVII .De acordo com Mahan existem alguns fatores geopolíticos que estimulam ou limitam a capacidade dos povos para o exercício de atividades marítimas, que são os seguintes:

Posição do território, que se relaciona com a existência ou inexistência de pressões nas fronteiras terrestres (definindo, pois, o esforço nacional que pode ser dirigido para o mar), com a necessidade de concentração ou dispersão das forças navais, com o acesso aos mares "livres" (quentes) e com o controle dos canais e áreas marítimas focais;

Configuração física do território, que se relaciona com o conceito de litoral com fronteira permeável, com o número e a qualidade dos portos e seus acessos para o interior, com a orografia como elemento de pressão para o uso das comunicações

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