INDIANO, PRETO E STANDS

O ÍNDIO, O NEGRO E O DETENTO

Não existe correlação entre os três períodos observados até aqui, se considerados os comportamentos humanos e suas plenitudes históricas. A única semelhança entre as três passagens é que todas elas são cheias de fatos sociais. Tais alegorias são incorporadas nos casos adiante, e hão de serem elementos ricos aos preocupados com os dilemas sociais que se desenrolaram às respectivas épocas. Dilemas os quais a interpretação dos conflitos é completamente necessária para compreensão do cotidiano. As situações conflituosas foram a colonização, a escravidão e a vida carcerária ociosa. Essas três situações possuem referências violentas contra o índio, o negro e o reeducando. Suas lembranças são mazelas, são tatuagens na pele do brasileiro, são cicatrizes do corpo da história, que causam revoltas e as referidas inconsciências coletivas afloram.

MUDANÇA SOCIAL PELA CRÍTICA DO CONFLITO: OS TRÊS DO TEATRO BRASILEIRO

O assunto da mudança social no Brasil gerou diversas pesquisas que vieram refletindo laços culturalmente constituídos pelos povos de distintas regiões e culturas. A nossa nação incorpora o resultado de uma mistura constante entre as diferentes etnias que protagonizaram nosso sistema social no século XV ao XX. Quando se nota a escolha de um sistema econômico cujo centro é a extração primária de recursos a serem enviados à coroa, a exportação de produtos manufaturados deixa de ser prioridade. Essa atitude evita crise profunda no funcionamento econômico do país. Logo, a dependência que o Brasil tem com os mercados externos é bem menor. Mesmo com tantas mudanças nos últimos 500 anos o pré- conceito contra o índio, o negro e contra o detento ainda existe. É preciso que toque na estrutura desse problema social e a partir disso observar de dentro para fora a realidade do índio, do negro e do detento.

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