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QUESTIONAMENTOS NO ENSINO DA FÍSICA DO ENSINO MÉDIO EM OURO PRETO DO OESTE E A INTERDISCIPLINARIDADE COMO PROPOSTA PEDAGÓGICA

Artigos Científicos: QUESTIONAMENTOS NO ENSINO DA FÍSICA DO ENSINO MÉDIO EM OURO PRETO DO OESTE E A INTERDISCIPLINARIDADE COMO PROPOSTA PEDAGÓGICA. Pesquise 859.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  8/10/2013  •  7.084 Palavras (29 Páginas)  •  518 Visualizações

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RESUMO

O presente trabalho destina-se a promover uma análise sobre a qualidade do ensino e aprendizagem da Física no ensino médio na cidade de Ouro Preto do Oeste – Rondônia, no qual descreve a realidade desta localidade através de uma pesquisa realizada em forma de questionários apresentados aos alunos e professores de Física, conseguindo assim tirar um diagnóstico e levantar os problemas evidentes, e os possíveis fatores que contribuem para os problemas aflorados. Subsidiando-se dos Parâmetros Curriculares Nacionas, propõem-se a interdisciplinaridade como recurso pedagógico no planejamento das aulas para buscar melhoria do ensino da Física no ensino Médio.

Palavras-chaves: Questionamentos; Ensino da Física; Orientações dos PCN; Interdisciplinaridade;

INTRODUÇÃO

Dados do Ministério da Educação e Cultura mostram que nos cursos de Física de nível graduado, há uma baixa porcentagem dos alunos que conseguem concluir o curso no tempo regulamentar. Isso ocorre devido a vários fatores. Alguns destes fatores têm relevância direta, que no caso são os índices de reprovação e desistência. Muitos alunos reclamam do nível de dificuldade do conteúdo dado, professores e alunos, observam que também a base do curso no Ensino Médio não foi bem feita, tendo como conseqüência resultados negativos. E é nesse campo de estudo, sobre o ensino e aprendizagem da Física no Ensino Médio em especial na localidade de Ouro Preto do Oeste – Rondônia, que irá se discutir neste trabalho. Desde o Ensino Médio foi criada uma barreira em relação ao aprendizado e o ensino da Física, pois se alega o velho problema do grau de dificuldade da disciplina, fazendo com que os alunos não se identifiquem com essa matéria, considerando-a complexa e sem relevância no que se refere a sua importância em nossas vidas, gerando assim um grau de desinteresse muito grande por parte dos alunos, dificultando o trabalho e a produtividade dos professores no ensino médio.

Não existe uma solução de total eficácia para resolver os problemas de aprendizagem e ensino da Física, mas existem algumas teorias epistemológicas que são capazes de apontar as causas destes problemas, e propor soluções razoáveis que possam amenizar a atual situação no âmbito do ensino e aprendizagem da Física.

No Brasil a política educacional está caminhando e tentando traçar novos rumos para educação, segundo o Ministério da Educação e Cultura, existem vários programas para efetivar melhorias na educação, programas como PROAF, PDE, e, entre outros, a formação continuada de professores e a implantação dos Parâmetros Curriculares Nacionais, sendo este último citado, que será usado como subsídio nas discussões deste trabalho. Pois a partir das diretrizes apresentadas nos PCN, um novo sentido foi dado para o conhecimento da Física no ensino médio.

1- Questionamentos no ensino da física do ensino médio em ouro preto do oeste e a interdisciplinaridade como proposta pedagógica

O presente trabalho foi desenvolvido através de uma pesquisa de campo feita em Ouro Preto do Oeste envolvendo alunos e professores de Física do Ensino Médio, e para se obter os resultados e conclusões deste trabalho foi necessário apresentar questionários para os professores de Física e para alunos, que responderam as perguntas e que as mesmas serão apuradas e relatadas a seguir.

1.1- Afinidade dos alunos com as disciplinas, e o grau de entendimento do conteúdo.

As três primeiras perguntas feitas aos alunos foram: Qual a disciplina que você mais gosta? Você gosta de Matemática? Por que? Você Gosta de Física? Por que?. A princípio, investigar afinidade por parte dos alunos, indagando, se gosta ou não de uma disciplina, pode parecer algo superficial, mas se der abertura para que o aluno explique o porquê de sua resposta, a investigação se torna qualitativa e pode-se obter um resultado que alcance o objetivo deste trabalho. Nas escolas “B”e “C”, a maioria dos alunos pesquisados teve preferência pela disciplina de Biologia, o número de alunos ficou na casa dos 31%, já na “Escola A” a maioria dos alunos prefere a disciplina de Matemática com o índice de 20%. A questão de preferir uma disciplina à outra está mais ligado a questão vocacional, portanto este fato não é relevante ao desenvolvimento deste trabalho. Mas um dado curioso surge quando se faz uma paridade entre as disciplinas de Física e Matemática. Nas escolas “B” e ”C” o grau de afinidade por parte dos alunos em relação às duas disciplinas tem uma variação pequena, mas na “Escola A” apresenta uma discrepância por volta dos 20 pontos percentuais, ou seja, a quantidade de alunos que preferem Matemática não é a mesma que preferem a Física. Nessa linha de pensamento, considerando que as disciplinas de Matemática e de Física são pertinentes entre si, e que os resultados mostram que os alunos afirmam, que gostam ou não, de Matemática e de Física, é pelo fato deles conseguirem ou não, entender a matéria, e que estas, estão ligadas ou não, ao nosso cotidiano; seria plausível observar que o ensino de Matemática da “Escola A” consegue um melhor resultado do que o ensino de Física desta mesma escola? Os números apontam que os resultados alcançados pelo ensino de Matemática da “Escola A”, são melhores do que os do ensino de Física desta mesma escola, mas isso não significa que um e mais eficaz do que o outro, pois no processo de ensino aprendizagem existem muitas variantes envolvidas, que acabam dificultando o processo de mensurar com precisão, questões como esta. Esse mesmo questionamento se aplica na “Escola C” quando se observa que 70% dos alunos pesquisados, não gostam de Matemática por terem dificuldades de entender a matéria, e que 50% gostam de Física por que conseguem entender a matéria e que tem utilidade em nosso dia a dia, ou seja ocorrendo o inverso do caso anterior obtendo-se uma diferença razoável e apontando que os alunos da “Escola C” preferem mais à Física do que à Matemática por estar envolvida a questão de entender ou não a matéria.

Outro questionamento

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