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O Estudo Dos fósseis

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Por:   •  17/4/2014  •  664 Palavras (3 Páginas)  •  314 Visualizações

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O estudo dos fósseis é um ramo das Ciências da Terra, fornecendo meios para se fazerem discriminações temporais para os últimos milhões de anos e constituindo a chave para a interpretação das rochas sedimentares antigas, permitindo-nos reconstituir paleoambientes e paleogeografias. Os fósseis constituem a evidência primária da extraordinária evolução da vida e é dentro desta evolução que se terá de procurar a origem do próprio Homem.

É impressionante como o registo da vida nos últimos 600 milhões de anos é extraordinariamente rico, especialmente no que diz respeito a animais e plantas com partes mineralizadas, visto as probabilidades envolvidas no soterramento, modificações físicas e químicas e subsequente conservação de restos orgânicos durante um tão longo intervalo de tempo serem grandes.

Os pontos de vista que atualmente possuímos sobre a evolução da vida, baseiam-se em estudos de morfologia comparada, fisiologia, bioquímica, embriologia, genética, dinâmica populacional, biogeografia e outras análises de seres vivos. No entanto, o único meio para o estudo da ordem e do verdadeiro modelo da evolução em qualquer intervalo de tempo, é através dos restos da vida do passado conservados nas rochas sedimentares.

O conhecimento sobre o registo fóssil é mais completo no que diz respeito às áreas marinhas que às áreas continentais, pois nas áreas marinhas, após a morte, uma imediata e regular deposição cobre conchas e esqueletos. Por outro lado, as áreas continentais são áreas muito sujeitas à erosão, onde o registo fóssil ser aí muitas vezes incompleto. O registo fóssil é quase totalmente composto por plantas e partes duras de animais; mas, porque estas estruturas são de suporte e proteção, a partir delas podem muitas vezes obter-se razoáveis reconstruções das partes moles. Fatos relativos ao habitat dos organismos passados obtêm-se normalmente a partir da natureza da rocha que contém os restos e do todo paleoecológico em que ocorrem.

Ocasionalmente, conservações pouco comuns, permitem obter dados respeitantes a partes moles de organismos, ou mesmo de organismos de corpo mole, tais como medusas e vermes. Possuísse evidências de marcas de atividade, como rastos fósseis, onde tanto os organismos não esqueléticos como os esqueléticos deixaram, sobre ou no interior dos sedimentos, impressões de movimento, e ainda fósseis químicos e moléculas orgânicas associadas a fósseis ou disseminadas na rocha.

Não surpreende, portanto, que alguns conceitos evolutivos nascidos de estudos paleontológicos ilustrem até que ponto o registo fóssil tem contribuído para a teoria da evolução.

Um dos aspectos notáveis do registo fóssil é o de testemunhar a existência em determinados tempos duma diversificação morfológica muito rápida. Se bem que esta diversificação para se efetuar tenha demorado muitos milhões de anos, o conhecimento do fato deu lugar a que se fale de "evolução explosiva".

Por isso os Estudos dos fósseis são uma importante ferramenta para os geólogos e biólogos. Através do estudo dos fósseis os geólogos são capazes de identificar o paleoambiente gerador das rochas sedimentares bem como sua idade relativa, o movimento dos continentes, a

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