O Movimento de Massa

Pesquisa sobre diferentes tipos de movimentos

de Massa que ocorrem nas vertentes

Geomorfologia Continental

        

Movimento de massa nas vertentes – Geomorfologia Continental

As áreas de vertentes são locais de desnível da topografia terrestre. Podem possuir maior ou menor declive e estão muito expostas a ação intensa e rápida dos fenômenos erosivos, Devido as características, nestas áreas é muito frequente a ocorrência de movimentos descendentes de materiais.

         Figura-1 Fonte: http://biogeoarto/zonas-vertentes.html[pic 1]

Principais fatores de risco relacionados as áreas de vertente:

• Movimentos de massa
• Quedas de blocos
• Deslizamentos de blocos
• Erosão hídrica

      Figura 2: Exemplos de movimentos de massa[pic 2]

      Fonte: https://www.geoportalufjf.com/movimentos-de-massa

 

Movimentos de Massas

Correspondem a situações em que se movimenta uma grande massa de materiais sólidos(solos e rochas desgastadas), de uma maneira muito lenta que quase não percebemos ou, como acontece na maioria das vezes, de uma maneira rápida e inesperada.

Causas:

Fatores Condicionantes:

• Declive dos terrenos
• Força da gravidade
• Força de atrito
• Tipo e características das rochas
• Disposição das rochas nos terrenos
• Orientação e inclinação das camadas rochosas

Fatores Desencadeantes:

• Precipitação elevada
• Ocorrência de sismos e vibrações
• Tempestades nas zonas costeiras
• Variações de temperatura(contração e a dilatação dos materiais rochosos)
• Destruição da cobertura vegetal
• Remoção de terrenos (estradas, construção de casas e agricultura

Os principais movimentos de massa que ocorrem no Brasil são:

• Rastejamentos (rastejos): movimento lento e contínuo da massa de solo de um talude. Os rastejos afetam horizontes superficiais de solo e de transição solo/rocha, e também em rochas alteradas e fraturadas. Veja figura 3,

        Figura 3: Ocorrência de rastejo[pic 3]

        Fonte: http://www1.rc.unesp.br/igce/ead

• Escorregamentos: movimento rápido de massas de solo e rocha, geralmente com volume bem definido, em que o centro da gravidade do material se desloca para baixo e para fora do talude.

Temos diferentes tipos de escorregamentos são eles:

        

           Escorregamentos planares: são frequentes nas encostas serranas brasileiras, ocorrem         em solos superficiais, com ruptura podendo ocorrer no contato com a rocha         subjacente. O movimento é condicionado por estruturas geológicas planas que são         desfavoráveis a estabilidade. Na figura 4 temos um esquema para a ocorrência de         escorregamentos planares.

        Figura 4: Escorregamentos planares[pic 4]

        Fonte: http://www1.rc.unesp.br/igce/09b.html

        Escorregamentos circulares: possuem superfícies de deslizamento curvas, sendo         comum a ocorrência de uma série de rupturas combinadas e sucessivas. Geralmente         ocorre em aterros, pacotes de solo ou depósito mais espessos, rochas sedimentares ou         cristalinas fraturadas. Como podemos observar na figura 5.

        [pic 5]

        Figura 5: Escorregamentos circulares

        Fonte: http://www1.rc.unesp.br/igce/

        Escorregamento em cunha: são relacionados a saprólitos (rochas decompostas por         intemperismo) e maciços rochosos, onde temos duas estruturas planares, não estáveis.         São comuns em taludes de corte ou encostas que sofreram algum tipo de ação natural         ou antrópica. Veja figura 6

        Figura 6: Escorregamento em cunha[pic 6]

        Fonte: http://www1.rc.unesp.br/

• Movimentos de blocos: São movimentos rápidos de blocos ou pedaços de rocha que caem pela ação da gravidade, sem a presença de uma superfície de deslizamento, na forma de queda livre. São divididos em 4 tipos:

        

        Queda de blocos: são materiais rochosos de volume e litologia diversos, que se         descolam de taludes ou encostas íngremes e se deslocam em movimentos tipo queda         livre. Observado na figura 7.