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Produção de topografia social urbana

Projeto de pesquisa: Produção de topografia social urbana. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  14/12/2014  •  Projeto de pesquisa  •  618 Palavras (3 Páginas)  •  264 Visualizações

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Resenha acadêmica descritiva

O artigo Produção de uma topografia social urbana, de autoria do Prof. Msc Ederson Nascimento, foi lançado pela revista eletrônica de Geografia da Universidade Federal do Ceará, em 2002.

Com objetivo de trazer uma reflexão sobre o papel do sítio urbano no processo de produção do espaço urbano, abordando as características topográficas como importante elemento estruturador do espaço. A consequência é a consolidação de uma organização espacial que configura o que se está chamando de topografia social, correspondência entre os desníveis do terreno e as disparidades sociais, utilizando como exemplo a cidade de Ponta Grossa, no Paraná.

O texto está organizando em duas partes. Na primeira são apresentadas reflexões teórico-conceituais acerca dos principais elementos que levam à conformação do que se está chamando de topografia social. Na seção final apresenta um estudo específico sobre Ponta Grossa, analisando as principais características da topografia social da cidade paranaense.

Os temas são apresentados com uma linguagem clara e direta. Além disso, vários recursos utilizados pelo autor facilitam a leitura, como a inclusão de exemplos, apresentação de mapas, tabelas e variadas citações de outros autores encorpando o conteúdo, melhor instruindo o leitor.

Nos primeiros parágrafos o autor discorre sobre a configuração topográfica e a produção do espaço urbano, classifica a terra como uma mercadoria, valorizada por dois fatores, sua localização e seus atributos físicos. Define ainda a cidade como um local onde o plano da produção capitalista de mercadorias se relaciona com o plano do lugar, da vivência humana em sua dimensão plena.

É apontado o nível de umidade do terreno e o grau de inclinação das vertentes como atributos físicos da terra, através dele é possível dificultar ou encarecer os processos de loteamento e de construção de edificações.

Mais além, cita diversas limitações jurídicas para o parcelamento e a ocupação de terrenos com determinadas características naturais, como a lei federal nº 7.803/1989 que reformula algumas normatizações do “código florestal”, estabelece a não construção de edificações em terras ao entorno de corpos d’água e em áreas situadas a até cinquenta metros de nascentes. Isso acaba diminuindo o interesse do mercado imobiliário, que acaba não cumprindo diversas leis e normatizações.

Ao fim dessa reflexão entre a topografia e o espaço urbano, o autor deixa claro que os atributos físicos do terreno constituem uma importante variável no processo de produção do espaço e que a topografia social se refere à apropriação diferencial do relevo (topografia natural) para a implementação de diversos tipos de usos da terra, com fins residenciais, econômicos, os quais em conjunto engendram uma organização espacial urbana desigual e, por vezes, segregada sob os pontos de vista social e ambiental.

Nos últimos parágrafos do artigo é apresentado um estudo de caso, a topografia social de Ponta Grossa-PR, baseado em revisões bibliográficas, no emprego da geotecnologia, dados estatísticos e cartográficos. Faz um levantamento histórico-geográfico da cidade paranaense, explicando a relação entre e evolução urbana e a produção da topografia social de Ponta Grossa. Ao final

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