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Rio Mais 20

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Por:   •  2/9/2014  •  Tese  •  1.331 Palavras (6 Páginas)  •  239 Visualizações

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RIO MAIS 20

Rio+20

A Rio + 20 é um evento onde governantes e membros da sociedade civil se reunirão para discutir como podemos transformar o planeta em um lugar melhor para viver.

Evento que acontecerá na cidade do Rio de Janeiro entre os dias 13 e 22 de junho de 2012, a Rio + 20 é a Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável. Esse encontro marca o vigésimo aniversário da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento que aconteceu na capital carioca no ano de 1992, e ficou conhecido como Rio-92, e também os dez anos da Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável, que ocorreu em Johanesburgo, África do Sul, no ano de 2002.

Durante esses dias, chefes de Estado e de Governo, ativistas ambientais, cientistas e representantes de mais de 150 países trabalharão dois temas principais: “A economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza”, e a “Estrutura institucional para o desenvolvimento sustentável”.

Na Rio + 20 os líderes farão um balanço de tudo o que foi feito nos últimos vinte anos, renovando o compromisso mundial com o desenvolvimento sustentável; avaliarão quais as lacunas que ainda existem na execução dos acordos internacionais; abordarão os novos desafios emergentes e discutirão novas formas de recuperar os estragos que já fizemos em nosso planeta, sem deixar de progredir.

Uma das grandes discussões da conferência será sobre o papel de uma instância global que seja capaz de unir as metas de preservação do meio ambiente com as necessidades contínuas de progresso econômico, isto é, progredir sem agredir o meio ambiente. Segundo o embaixadorAndré Aranha Correa do Lago, diretor do departamento de meio ambiente do Ministério das Relações Exteriores, e negociador-chefe do Brasil na Rio+20, “A questão institucional da conferência será a revisão do mandato do PNUMA (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente), mas não exatamente a criação de uma organização mundial de meio ambiente, uma proposta dos europeus que o Brasil acha que não resolve os dilemas atuais. O que pedimos insistentemente é uma instituição que lide com desenvolvimento sustentável e não somente com meio ambiente. A proposta inicial europeia deturpa o conceito de desenvolvimento sustentável, é um retrocesso a 1972, ano da Conferência de Estocolmo, quando a preocupação deles era o fim dos recursos naturais”.

Ainda segundo o embaixador, “Os europeus estão voltando para a visão de mundo pré-1972. Defendem agora a criação de uma Organização Mundial do Meio Ambiente para salvaguardar os recursos naturais do planeta. Mas, salvaguardar para quem? Para eles?, É como se dissessem: vocês, os pobres, precisam planejar seu crescimento populacional e também gastar menos recursos naturais, porque nós, os ricos, precisamos deles”, resume o diplomata.

As alternativas pensadas para a diminuição do impacto da humanidade na Terra não é responsabilidade somente dos nossos governantes, mas nossa também. Afinal, todas as nossas atitudes do dia a dia, como o meio de transporte que utilizamos, o modo como descartamos o nosso lixo, o tempo que demoramos no banho, entre tantas outras atitudes, refletem de alguma forma no meio ambiente e, por consequência, em nossa vida.

Começou no dia 13 de junho a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. A cúpula vai discutir um conjunto de metas para conciliar, nas próximas décadas, o crescimento econômico com a preservação do meio ambiente.

Direto ao ponto: Ficha-resumo

A conferência, que acontece até 22 de junho no Rio de Janeiro, reúne chefes de Estado, diplomatas, empresários e integrantes da sociedade civil (ONGs, universidades etc.). Ela é considerada o maior evento promovido pela ONU.

A Rio+20 – chamada assim em homenagem aos 20 anos de realização da Rio-92 (ou Eco-92) – apresentará, ao final dos debates, um documento que reafirmará os compromissos estabelecidos em protocolos como a Agenda 21.

Há décadas cientistas alertam para os efeitos da poluição e o esgotamento de recursos naturais, como a água doce. Num futuro próximo, mudanças drásticas no clima poderão levar à extinção de um terço de todas as espécies conhecidas no planeta.

A população mundial, que hoje é de 7 bilhões, atingirá a marca de 9 bilhões em 2050. Com isso, a produção de alimentos terá que aumentar em 70%. Hoje, quase um bilhão de pessoas passam fome todos os dias.

Mas como promover o desenvolvimento da economia (e, assim, reduzir os índices de exclusão social) sem agredir a natureza? Isso demanda novos modos de produção que substituam o modelo atual, baseado em petróleo. É a chamada economia verde, um dos principais temas em discussão na Rio+20.

Economia verde é aquela baseada na baixa emissão de gás carbônico e no uso mais inteligente dos recursos naturais. A proposta é conservar os avanços científicos e econômicos do capitalismo e, ao mesmo tempo, empregar estratégias que reduzam os impactos ambientais.

Na prática, isso consiste em mudança de hábitos: nas cidades, economizar energia e reciclar o lixo; nos campos, harmonizar interesses da agropecuária com a preservação de florestas; nas indústrias, investir em energias alternativas, como a solar e a eólica.

Para isso é preciso o comprometimento também dos governos. Como

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