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Seca Sudeste

Por:   •  3/10/2015  •  Trabalho acadêmico  •  960 Palavras (4 Páginas)  •  238 Visualizações

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UNIVERSIDADE PAULISTA UNIP

ICET – Campos São José do Rio Preto

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ARTIGO

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS – APS

SECA NO SUDESTE DO ESTADO DE SAÕ PAULO E SUAS PRINCIPAIS CAUSAS E INFLUÊNCIAS

Discentes:

SÃO JOSÉ DO RIO PRETO

Novembro/2014

A SECA DO SUDESTE DE SÃO PAULO

A grave crise hídrica do Estado de São Paulo pode estar relacionada à história geológica e climática da região, presumindo-se uma desertificação dessa região.

O

 Aquecimento global é uma questão que vem preocupando cada vez mais pelos impactos causados pelo homem na terra, visto que ultimas descobertas mostram que não é uma questão após industrialização e sim desde tempos passados (100 e 1600 D.C) muito antes da industrialização. Cientistas analisaram amostras de gelo ao norte da Groelândia para determinar partículas de carbono 13 e metano, e grandes aumentos na produção do metano coincidi com inicio da dinastia Hana China (206 A.C – 220 D.C) e do Império Romano (27 A.C até o ultimo imperador ocidental em 476 D.C), com fatores como desmatamento e queimadas, civilizações indianas possuíam alta capacidade metalúrgica industrial e milhões de árvores cortadas para aquecimento, enfim é uma causa que vale sempre ressaltar.

Mas ultimamente o que está causando maiores preocupações é a grave crise de chuva no Sudeste do Estado de São Paulo, que estão sendo atribuída a principal causa pela Oscilação Decadal do Pacifico (ODP), ciclo natural de resfriamento do Oceano Pacífico, alternando em fases quentes (ODP positiva) provocando o El Niño caracterizado pelo aquecimento anormal das águas superficiais no Oceano Pacífico na zona tropical, afetando diretamente o clima global, em conseqüências a falta de chuva em algumas regiões, e em outras maiores períodos chuvosos; E fases de diminuição de temperatura, o oposto do El Niño (ODP negativa), chamado El Niña, afeta o clima, mas nem todas as regiões sofrem com o mesmo impacto provocado pelo El Niño. A Oscilação Decadal do Pacífico vem sendo associada com as variações climáticas da terra ocorridas mesmo antes de se falar em aquecimento global.

Para poder investigar melhor as causas principais da crise de chuvas no sudeste do Estado, deve-se analisar também além da ODP, que está sendo as causas mais prováveis da grave seca, deve ressaltar fatores históricos do nosso planeta há milhões de anos atrás. Há mais de 130 milhões de anos, as regiões Sul e Sudeste pertenceram a um dos maiores desertos em extensão da terra. Isso ainda quando a América do Sul e África eram unidas. Após a ruptura e separação, a cordilheira dos Andes se elevou fazendo com que se alterasse o curso do Rio Amazonas e todas essas alterações provocaram mudanças climáticas, como o aumento na freqüência de períodos chuvosos vindo da evaporação do rio Amazonas, esse é o fato que levou a formação do Aqüífero Guarani, uma grande reserva de água acumulada, que salva algumas regiões do Estado de São Paulo da grave crise de água mais apavorante dos últimos 70 anos. O aquecimento global de fato não tem muita influência com a ODP, sendo que a ODP tem curto período relacionando com dados históricos geológicos e climáticos que de fato está trazendo muito mais preocupação. Seria um retrocesso no nosso ecossistema. Os impactos causados pela ação humana na natureza, com o desmatamento em grande escala da Floresta Amazônica, que é responsável pelo equilíbrio do nosso ecossistema; De fato com esse desmatamento menos água seria transportada pelos ventos para o Sul e Sudeste na temporada de verão, em conseqüência disso a escassez de chuva. Uma questão que nos leva a pensar no clima desértico do passado, visto que ciclos chuvosos estão diminuindo cada vez mais. De acordo com estudos 70% da chuva em São Paulo dependem do vapor de água amazônico, e com o aumento do desmatamento da Amazônia essas regiões Sul e Sudeste poderão sofrer um processo de desertificação.

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