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Tsunami

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Por:   •  8/10/2014  •  Projeto de pesquisa  •  2.597 Palavras (11 Páginas)  •  360 Visualizações

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Um tsunami1 (em japonês: 津波 AFI: [t͡sɯᵝnäꜜmi]2 , lit. "onda de porto") ou maremoto (do latim: mare, mar + motus, movimento) é uma série de ondas de água causada pelo deslocamento de um grande volume de um corpo de água, como um oceano ou um grande lago. Tsunamis são uma ocorrência frequente no Oceano Pacífico: aproximadamente 195 eventos desse tipo já foram registrados.3 Devido aos imensos volumes de água e energia envolvidos, tsunamis podem devastar regiões costeiras.

Sismos, erupções vulcânicas e outras explosões submarinas (detonações de artefatos nucleares no mar), deslizamentos de terrae outros movimentos de massa, impactos, e outros distúrbios acima ou abaixo da água têm o potencial para gerar um tsunami.

O historiador grego Tucídides foi o primeiro a relacionar um tsunami a sismos submarinos,4 5 mas a compreensão da natureza do tsunami permaneceu incipiente até o século XX e ainda é objeto de pesquisa. Muitos textos antigos geológicos, geográficos eoceanográficos referem-se a tsunamis como ondas sísmicas do mar.

Algumas condições meteorológicas, tais como depressões profundas que provocam ciclones tropicais, podem gerar umatempestade chamada meteotsunami, o que pode elevar as marés a vários metros acima do nível normal. O deslocamento vem da baixa pressão atmosférica no centro da depressão. Essas tempestades atingem a costa, o que pode assemelhar-se (embora não o são) a tsunamis, inundando vastas áreas de terra. Uma onda desse tipo inundou a Birmânia (Myanmar), em maio de 2008.

Índice

[esconder]

• 1 Etimologia

• 2 Causas

o 2.1 Tsunamis gerados por abalos sísmicos

• 3 Características

• 4 História

o 4.1 Santorini

o 4.2 A explosão do Krakatoa

o 4.3 22 de Maio de 1960: o tsunami chileno

o 4.4 12 de Julho de 1993: Hokkaido

o 4.5 26 de dezembro de 2004: tsunami do Oceano Índico

o 4.6 11 de março de 2011: tsunami no Japão

o 4.7 6 de fevereiro de 2013: Ilhas Salomão:

o 4.8 Outros tsunamis históricos

o 4.9 Ameaças futuras

• 5 Ver também

• 6 Referências

• 7 Ligações externas

Etimologia[editar | editar código-fonte]

Xilogravura "A Grande Onda de Kanagawa"

O termo "tsunami" provém do japonês, através da junção de "porto" (tsu, 津) e "onda" (nami, 波).6

Tsunamis são, muitas vezes, referidos como ondas de maré. Nos últimos anos, este termo caiu em desuso, especialmente na comunidade científica, porque tsunami realmente nada têm a ver com as marés. O termo outrora popular deriva de sua aparência mais comum, que é a de um macaréu extraordinariamente alto. Tsunamis e marés produzem ondas de água que se movem em terra, mas, no caso do tsunami, o movimento da água em terra é muito maior e dura por um longo período, dando a impressão de uma maré extremamente alta.

Existem apenas algumas outras línguas que têm uma palavra nativa para esse tipo de onda. Na língua tamil, a palavra é aazhi peralai. Nalíngua achém, é ië beuna ou alôn buluëk7 (dependendo do dialeto. Note que, na língua austronésia tagalo, uma língua importante nasFilipinas, alon significa "onda"). Na ilha Simeulue, fora da costa ocidental de Sumatra, na Indonésia, na língua defayan, a palavra é semong, enquanto que, na língua sigulai, é emong.8

Causas[editar | editar código-fonte]

A maioria dos tsunamis são gerados por sismos submarinos (legendas eminglês)

Um tsunami pode ser gerado quando os limites de placas tectônicas convergentes ou destrutivas movem-se abruptamente e deslocam verticalmente a água sobrejacente. É muito improvável que esses movimentos podem formar-se em limites divergentes (construtivo) ou conservativos das placas tectônicas. Isso ocorre porque esses limites em geral não perturbam o deslocamento vertical da coluna de água. Sismos relacionados a zona de subducção geram a maioria dos tsunamis.

Tsunamis têm uma pequena amplitude (altura da onda) em alto mar e um comprimento de onda muito longo (muitas vezes centenas de quilômetros de comprimento), sendo por isso que geralmente passam despercebidos no mar, formando apenas uma ligeira ondulação de normalmente cerca de 300 milímetros (12 polegadas) acima do normal superfície do mar. Eles crescem em altura quando atingem águas mais rasas, em um processo de empolamento da onda descrito abaixo. Um tsunami pode ocorrer em qualquer estado de maré e até mesmo na maré baixa ainda pode inundar áreas costeiras.

Em 1 de abril de 1946, um sismo de magnitude 7,8 (escala Richter) ocorreu perto das Ilhas Aleutas, no Alasca, Estados Unidos. Isso gerou um tsunami com 14 metros de altura que inundou Hilo, na ilha do Havaí. A área onde o abalo sísmico ocorreu no oceano Pacíficoé zona de subducção abaixo do Alasca.

Exemplos de tsunami em locais fora dos limites convergentes incluem Storegga há cerca de 8000 anos, Grandes Bancos em 1929,Papua-Nova Guiné em 1998 (Tappin, 2001). Os tsunamis da Papua-Nova Guiné e dos Grandes Bancos vieram de terremotos desestabilizaram os sedimentos, forçando-os a fluir para o oceano e gerar um tsunami. Eles se dissipou antes de atravessar distâncias transoceânicas.

A causa da falha de sedimentos Storegga é desconhecida. As possibilidades incluem uma sobrecarga dos sedimentos, um terremoto ou uma versão de hidratos de gás (metano, etc)

O sismo de Valdivia de 1960 (Mw 9,5), o sismo do Alasca de 1964 (Mw 9,2), e o sismo do Índico de 2004 (Mw 9,2), são exemplos recentes de terremotos poderosos que geraram tsunamis (conhecido como teletsunamis), que podem atravessar oceanos inteiros. Abalos menores (Mw 4,2) no Japão podem provocar maremotos (chamados "tsunamis locais" e "tsunamis regionais") que só podem devastar as costas nas proximidades, mas podem fazê-lo em apenas alguns minutos.

Em 1950, foi colocada a hipótese de que tsunamis maiores do que anteriormente

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