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1º GUERRA MUNDIAL

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Por:   •  8/9/2014  •  1.351 Palavras (6 Páginas)  •  504 Visualizações

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A Primeira Guerra Mundial 1914 - 1918

Entre 1871 e 1914, durante a chamada belle époque, a sociedade europeia, liberal e capitalista, passou por uma das fases de maior prosperidade. O desenvolvimento industrial trouxe para boa parte da população um conforto nunca antes experimentado, enquanto a ciência e a técnica abriam possibilidades inimagináveis de comunicação e transporte, com a invenção do telégrafo, do telefone e do automóvel.

Entretanto, as disputas territoriais entre as potências e a má distribuição dos benefícios do progresso entre a população criavam um clima de instabilidade constante. O risco de um confronte iminente pairava no ar. Até que, em 1914, as previsões se confirmaram, com o início da "guerra que ia acabar com todas as guerras", como se costumava dizer na época. Na prática, não foi isso que o mundo assistiu. Outro conflito, maior e ainda mais devastador, iria eclodir 25 anos depois.

A expressão Grande Guerra, cunhada para o conflito que pela primeira vez na história envolveu todo o planeta, se justifica pelas proporções que o confronto alcançou, pelo aparato bélico que foi mobilizado e pela destruição devastadora que provocou. As novas armas, fruto do desenvolvimento industrial, e os métodos inéditos empregados nos combates deram aos países capitalistas o poder quase absoluto de matar e destruir.

Por volta de 1914, havia motivos de sobra para o acirramento das divergências entre os países europeus. Era grande, por exemplo, a insatisfação entre as nações que tinham chegado tarde à partilha da África e da Ásia; a disputa ostensiva por novos mercados e fontes de matérias-primas envolvia muitos governos imperialistas; e as tensões nacionalistas, acumuladas durante décadas, pareciam prestes a explodir. O que estava em jogo eram interesses estratégicos para vencer a eterna competição pela hegemonia na Europa e no mundo.

Causas do Conflito

A disputa colonial: buscando novos mercados para a venda de seus produtos, os países industrializados entravam em choque pela conquista de colônias na África e na Ásia.

A concorrência econômica: cada um dos grandes países industrializados dificultara a expansão econômica do país concorrente. Essa briga econômica foi especialmente intensa entre Inglaterra e Alemanha.

A disputa nacionalista: em diversas regiões da Europa surgiram movimentos nacionalistas que pretendiam agrupar sob um mesmo Estado os povos de raízes culturais semelhantes. O nacionalismo exaltado provocava um desejo de expansão territorial.

Movimentos nacionalistas: os interesses da Alemanha, Rússia e França.

Entre os principais movimentos nacionalistas que se desenvolveram na Europa no início do século XX, podemos destacar os seguintes:

• Pan-eslavismo: buscava a união de todos os povos eslavos da Europa oriental. Era liderado pela Rússia.

• Pangermanismo: buscava a expansão da Alemanha através dos territórios ocupados por povos germânicos da Europa central. Era liderado pela Alemanha.

• Revanchismo francês: visava desforrar a derrota francesa para a Alemanha em 1870 (Guerra Franco-prussiana) e recuperar os territórios da Alsácia-Lorena, cedidos aos alemães.

A situação conflituosa deu origem à chamada paz armada. Como o risco de guerra era bastante grande, as principais potências trataram de estimular a produção de armas e de fortalecer seus exércitos.

A Política das alianças

O clima de tensão internacional levou as grandes potências a firmar tratados de alianças com certos países. O objetivo desses tratados era somar forças para enfrentar a potência rival.

A Tríplice Aliança: formada por Alemanha, Império Austro-húngaro e Itália.

A Tríplice Entente: formada por Inglaterra, França e Rússia.

A explosão da guerra mundial

Assassinato de Francisco Ferdinando (Sarajevo, Bósnia, 28/06/1914): foi o estopim que detonou a Primeira Guerra Mundial, quando as tensões entre os dois blocos de países haviam crescido a um nível insuportável.

Principais fases: primeira fase (1914/1915) movimentação de tropas e equilíbrio entre as forças rivais; segunda fase (1915/1917) guerra de trincheiras; terceira fase (1917-1918) entrada dos Estados Unidos, ao lado da França e da Inglaterra, e derrota da Alemanha.

Entrada da Itália – A Itália, membro da Tríplice Aliança, manteve-se neutra até que, em 1915, sob promessa de receber territórios austríacos, entro na guerra ao lado de franceses e ingleses.

Saída da Rússia – Com o triunfo da Revolução Russa de 1917, onde os bolcheviques estabeleceram-se no poder, foi assinado um acordo com a Alemanha para oficializar sua retirada do grande conflito. Este acordo chamou-se Tratado de Brest-Litovsk, que impôs duras condições para a Rússia.

Entrada dos Estados Unidos – Os norte-americanos tinham muito investimentos nesta guerra com seus amigos aliados (Inglaterra e França). Era preciso garantir o recebimento de tais investimentos. Utilizou-se como pretexto o afundamento do navio “Lusitânia”, que conduzia passageiros norte-americanos.

Participação do Brasil – Os alemães, diante da superioridade naval da Inglaterra, resolveram empreender uma guerra submarina sem restrições. Na noite de 3 de abril de 1917, o navio brasileiro “Paraná” foi atacado pelos submarinos alemães perto de Barfleur, na França. O Brasil, presidido por Wenceslau Brás, rompeu as relações com Berlim e revogou sua neutralidade na guerra. Novos navios brasileiros foram afundados. No dia 25 de outubro, quando recebeu a noticia do afundamento do navio “Macau”, o Brasil declarou guerra à Alemanha. Enviou auxilio à esquadra inglesa no policiamento do Atlântico e uma missão médica.

Consequências

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