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1964 - golpe no Brasil

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Por:   •  8/4/2014  •  Resenha  •  2.092 Palavras (9 Páginas)  •  466 Visualizações

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1964- Golpe no Brasil

O Governo estadunidense tornou públicos, em 31 de março de 2004, documentos da política dos Estados Unidos e das operações da CIA que, ao ajudar os militares brasileiros, conduziram à deposição do presidente João Goulart,

O governo americano e os militares brasileiros viam em João Goulart alguém perigoso porque, além de simpatizar com o regime Castrista de Cuba, mantinha uma política exterior independente de Washington,

Em 1964, o comício organizado por Leonel Brizola e João Goulart, na Central do Brasil, no Rio de Janeiro, serviu como estopim para o golpe. Neste comício eram anunciadas as reformas que mudariam o Brasil, tais como um plebiscito pela convocação de uma nova constituinte, reforma agrária e a nacionalização de refinarias estrangeiras.

As principais cidades brasileiras foram tomadas por soldados armados, tanques, jipes, etc. Os militares incendiaram a Sede, situada no Rio de Janeiro, da União Nacional dos Estudantes (UNE). As associações que apoiavam João Goulart foram tomadas pelos soldados, dentre elas podemos citar: sedes de partidos políticos e sindicatos de diversas categorias.

O golpe militar de 1964 foi amplamente apoiado à época e um pouco antes por jornais como O Globo, Jornal do Brasil e Diário de notícias. Um dos motivos que conduziram ao golpe foi uma campanha, organizada pelos meios de comunicação, para convencer as pessoas de que Jango levaria o Brasil a um tipo de governo semelhante ao adotado por países como China e Cuba, ou seja, comunista, algo inadmissível naquele tempo, quando se dizia que o que era bom para os Estados Unidos era bom para o Brasil.

Em 1965, as liberdades civis foram reduzidas, o poder do governo aumentou e foi concedida ao Congresso a tarefa de designar o presidente e o vice-presidente da república.

1976- golpe na Argentina

O golpe militar ocorrido em 24 de março de 1976, na Argentina, na realidade, é a culminância de um processo mais longo, de controle e repressão contra a esquerda peronista e a esquerda tradicional. Desde 1955, com a queda do governo do general Juan Domingos Perón, vinha ocorrendo um amplo e crescente processo de institucionalização do poder militar como ator político. As Forças Armadas transformaram-se em sujeitos de poder com alta margem de autonomia institucional, consolidando-se como ator tutelar do cenário político, principalmente porque a liderança civil democrática estava debilitada e concedia amplos espaços de atuação aos militares no cenário político. Nesse sentido, segundo Sain, o sistema político argentino seguiu três grandes orientações que se constituíram em condições de funcionamento desse cenário: 1- exclusão política do peronismo; 2- o papel assumido pelas Forças Armadas de guardiães tutelares e fiadoras dessa exclusão; e 3- a aceitação ativa pela classe política não-peronista dessas duas condições anteriores

O surgimento dos militares no cenário político marca o “ápice dos conflitos sobre a continuidade do modelo surgido com Perón”

Esse novo modelo irá se intensificar a partir de 1966, com o golpe militar do general Juan Carlos Ongania. A partir de então, os militares se declaravam imbuídos da “missão de salvar a pátria” (SILVA, 2001, p. 324). “Salvar a pátria” nesse caso, seria formular uma ambiciosa estratégia de longo prazo, visando, por um lado, realizar o desenvolvimento econômico, impulsionando a industrialização através da participação do capital estrangeiro, e de outro, construir uma estabilidade política, reformulando o padrão de conflito existente na sociedade argentina, “superando a antinomia peronismo-antiperonismo e substituindo-o por um padrão julgado mais adequado para o desenvolvimento harmônico da nação, segundo os critérios militares, dentro de um contexto ocidental e cristão

O período entre 1966-1983 revela um período de intensa repressão, que pode ser caracterizado como terrorismo de Estado (SAIN, 2000), diante da participação e da ação dos militares nesse processo. Uma pausa nessa brutal política de Estado poderia ser observada no curto período que vai de 25 de maio de 1973 até 24 de março de 1976 (período que sucedem no governo Héctor Cámpora, Perón e Isabelita Perón), caso não tivéssemos o indício de participação de membros da Escola de Mecânica da Armada (Esma) no terrível grupo paramilitar Triple A (Aliança Anticomunista Argentina).

Em 24 de março de 1976, quando a Junta Militar compostas pelos comandantes-em-chefe das três Forças Armadas - o general Jorge Rafael Videla, o almirante Emílio Eduardo Massera e o brigadeiro Orlando Ramón Agosti - tomou o poder e dissolveu o Congresso, iniciou-se a ditadura militar “mais violenta e transformadora da história argentina”

Tal ditadura implicou uma fissura na ação do poder militar, não só pela tendência autodefinida e auto-sustentada da interferência castrense no sistema político, mas particularmente, pela capacidade de reconstituição das condições de dominação social, pela redefinição do papel do Estado e pela reestruturação social e política provocada por essa ação, no quadro da mais cruel experiência de terrorismo de Estado observada no Cone Sul

1973 - Golper no urugua

O Presidente do Uruguai Juan Maria Bordaberry, com o apoio das Forças Armadas, assumiu poderes absolutos no país, dissolveu o Parlamento, implantou a censura aos meios de comunicação e criou um Conselho de Estado, composto de 10 civis e 10 militares, sob a chefia do Vice-Presidente Jorge Sapelli, com o objetivo de reformar a Constituição.

Tropas foram aquarteladas no Palácio Legislativo, cercado por tanques e soldados armados de fuzis automáticos e de metralhadoras.

As emissoras de rádio particulares foram ocupadas por militares, e as escolas de nível primário e superior tiveram as férias antecipadas. A Convenção Nacional dos Trabalhadores, em represália, decretou greve geral por tempo indeterminado.

Em discurso, Bordaberry culpou o congresso pelo golpe, alegando sua recusa em atender os pedidos de suspensão das imunidades e de julgamento político do senador esquerdista Enrique Erro, acusado de manter ligações com os guerrilheiros tupamaros.

O declínio econômico do Uruguai combinado com o clima da Guerra Fria e do impacto da Revolução Cubana levou ao surgimento do grupos de guerrilha urbana mais ativos e violentos entre os que atuaram na America Latina durante as décadas de 60 e 70.

1973 - Golper no Chile

O golpe militar chileno foi um

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